O Clube «Loja de Ideias» apresenta a primeiras das suas conferências referentes ao ciclo 30/25:
«Angola. O Fim do Império»
que ocorrerá na Biblioteca-Museu República e Resistência (Rua Alberto de Sousa, 10-A à zona B do Rego) hoje, Segunda-feira, dia 7 de Novembro de 2005, pelas 21.00h.
Temos para nós três momentos definidores da contemporaneidade portuguesa: Abril de 1974, Novembro de 1975 e Junho de 1986. Em 25 de Abril de 1974 iniciámos a ruptura necessária para transportar Portugal para a modernidade europeia e mundial. Nesse momento rompemos irreversivelmente com o Estado Novo e com o seu regime politicamente castrador. Abriram-se portas de possibilidades. Avançavam-se rumos e sonhos. Em Junho de 1986, em pleno Mosteiros dos Jerónimos, ao assinarmos o tratado de adesão à (então) CEE, concretizávamos um dos sonhos de Abril: estar na Europa, e com a Europa. Ambicionávamos Democraticidade e Desenvolvimento. Já tínhamos Descolonizado.
«Angola. O Fim do Império»
que ocorrerá na Biblioteca-Museu República e Resistência (Rua Alberto de Sousa, 10-A à zona B do Rego) hoje, Segunda-feira, dia 7 de Novembro de 2005, pelas 21.00h.
Temos para nós três momentos definidores da contemporaneidade portuguesa: Abril de 1974, Novembro de 1975 e Junho de 1986. Em 25 de Abril de 1974 iniciámos a ruptura necessária para transportar Portugal para a modernidade europeia e mundial. Nesse momento rompemos irreversivelmente com o Estado Novo e com o seu regime politicamente castrador. Abriram-se portas de possibilidades. Avançavam-se rumos e sonhos. Em Junho de 1986, em pleno Mosteiros dos Jerónimos, ao assinarmos o tratado de adesão à (então) CEE, concretizávamos um dos sonhos de Abril: estar na Europa, e com a Europa. Ambicionávamos Democraticidade e Desenvolvimento. Já tínhamos Descolonizado.
Entre estes dois momentos, e finalizando o verão de todos os projectos, Novembro de 1975. É este o mês das nossas decisões. É este o mês do confronto final. Político, militar e social. É este o pináculo do conflito latente entre as realidades propostas. São as manifestações e contra manifestações; é a independência de Angola; é o cerco à Constituinte; é o debate dentro e fora dos plenários; são as grandes parangonas dos jornais anunciando novas auroras e denunciando velhos crimes; é a greve do VI Governo Provisório; é o 25 de Novembro.
Este ciclo de conferências propõe, assim, um olhar para esse decisivo mês. A 30 anos já iniciámos o processo de descompressão que permite a observação fria e descomprometida. O ciclo está fechado.
Nesta conferência, a primeira a abrir este ciclo, interessa-nos repensar o que foi o fim das independências ultramarinas, o terminar do ciclo de Emancipações Africanas. Angola, por tudo o que era, tinha sido e prometia ser, apresentava-se desejada, disputada e difícil. Foi, de todos os processos de independência o mais doloroso; o mais traumático. Ainda hoje o sentimos.
A iniciativa contará com a presença dos seguintes conferencistas:
Almirante Rosa Coutinho
General Pezarat Correia
Cristina Sizifredo
Álvaro Faria
Moderador: João Mário Mascarenhas
Debate aberto ao público.
O Clube «Loja de Ideias» apresenta-se como uma iniciativa não partidária e não ideológica e tem como objectivos contribuir para a construção de novos espaços de debate e intervenção política, fora dos círculos institucionais, visando uma melhor articulação entre a sociedade civil e a sociedade política e partidária. Em suma, ambiciona acrescentar planos interpretativos que possam contribuir para melhorar a definição de espaços públicos, partindo do estudo das relações de quem neles intervêm e procurando aperfeiçoar a relação entre o cidadão e a Cidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário