segunda-feira, janeiro 29, 2007

Se o referendo não chegar aos 50%...

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem carácter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons".






P.S. - Tirado daqui (obrigado, Sandro)

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Dos outros


Seminários de Investigação

Portugal Contemporâneo:
Politica e Relações Internacionais

Janeiro-Julho 2007

Objectivos: Este seminário aberto destina-se a discutir investigações em cursosobre temas de história politica e das relaçõesinternacionais, com base num texto previamente distribuído. Cada sessãoterá a duração de uma hora, sendo 30 minutos destinados a apresentação eoutros 30 a debate. Solicita-se aos membros do seminário que preparem pelomenos uma questão/comentário para ser colocada aoconferencista.

Locale Horário: Os seminários terão lugar às terças feiras, entre as 13:30 e as 14:30 no auditório Silva Leal no ISCTE.

Calendário (Janeiro a Julho de 2007):

23 de Janeiro – Nuno Estevão Ferreira (ICS), “A Câmara Corporativa do Estado Novo: Um Perfil Institucional”.
13 de Fevereiro – Tiago Moreira de Sá (ISCTE), “A Conferência de Helsinquia e a suaimportância para a transição democrática portuguesa”.
27 de Fevereiro – Diogo Moreira (ICS), “Diplomatas na Revolução: o corpo diplomático português na transição à democracia, 1974-1976”.
13 de Março – Nadia Vargaftig (Universidade de Paris 7),“O peso do regime politico na propaganda colonial: as exposiçoes coloniais portuguesas e italianas nos anos Trinta”.
10 de Abril – Ana Mónica Fonseca (ISCTE), “A RFA na democratização portuguesa”.
17 de Abril – Daniel Marcos (ISCTE), “As relações entre Portugal e os Estados Unidos, 1946-1961”.
8 de Maio – José Manuel Castilho (ISCTE), “O lugar da Assembleia Nacional no sistema político do Estado Novo”.
22 de Maio – Goffredo Adinolffi (ISCTE), “O fim do fascismo e a transição democrática (Fevereiro de 1943 – 25 de Abril de 1945)”.
5 de Junho – Raquel Varela (ISCTE), “A Revolução portuguesa na Imprensa clandestina Espanhola”.
19 de Junho – Riccardo Marchi (ISCTE), “Adireita radical estudantil na Universidade de Coimbra entre 1945 e 1974".

Organização:

António Costa Pinto
[Institutode Ciências Sociais, UL]
LuísNuno Rodrigues
[CEHCP, ISCTE]

Adenda


Por vezes a adenda é tão ou mais importante que o texto principal.


Já passaram pelos noticiários da RTP vários bispos a defender a sua oposição à despenalização do aborto. Hoje é o próprio Cardeal-patriarca, na "Grande entrevista". Será que a RTP vai dar as mesmas oportunidades aos protagonistas do sim?


Adenda - E quando é que a direcção de informação da RTP resolve ser rigorosa e politicamente imparcial, designando o referendo como "referendo da despenalização do aborto" (tal é o seu objecto) e não, tendenciosamente, como "referendo do aborto"? Com efeito, o que se pede aos votantes não é dizerem sim ou não ao aborto, mas sim dizerem sim ou não à sua despenalização.


Vital Moreira

quinta-feira, janeiro 25, 2007

A (falta de) Ligação

Eis como se transforma duas situações que não têm nada a haver com... duas situações que não têm nada a haver.
Mas serve para aumentar a confusão, e essa é uma das maneiras de levar as pessoas a votar não!

Mas ele já não disse?

Caro Paulo,
Parece-me que ao dizer "que gosta do partido e acha que ele tem de sair desta situação", Paulo Portas já fez uma primeira declaração. Mas se calhar estou enganado!

Hoje


«Jovens Pelo Sim»
DISTRIBUIÇÃO DE PANFLETOS

Quinta-feira, 16h30, Brasileira - Chiado, Lisboa

Dos outros

ACÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO DE PROPAGANDA

O Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo SIM irá levar a cabo as seguintes acções de distribuição de propaganda:

DIA 25 Janeiro, 5ªf às 17h no Cais do Sodré
Dia 26 de Janeiro 6ªf às 17h em Entrecampos
Dia 27 de Janeiro, sábado, pelas 9h30m no Mercado de Benfica
Dia 28 de Janeiro, Domingo pelas 12h em Belém
Dia 31 de Janeiro, 4ªf pelas 17h nas Amoreiras
Pretendemos mobilizar os nossos apoiantes a participar nestas acções em Lisboa.

Queiram por favor contactar-nos e indicar a V. disponibilidade caso possam participar.

Saudações pelo SIM

Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo SIM
Rua Duque de Palmela, nº 2, 3º1250-098 Lisboa
Telef. +351 213556021
Tlm. +351 962546007

Fazer p'la vida

Como prometido aqui vai.
Chama-se fazer p'la vida. Video de Hugo Sousa.
(retirado daqui)

Joana Manuel


Tive a oportunidade de conhecer, no outro dia, uma excelente actriz portuguesa. Joana Manuel é o seu nome e, pelo que me disse, tem exposto o seu oficio maioritariamente pela Cidade Invicta, a Muy Nobre cidade do Porto.

Aqui vi o seu blogue, que recomendo.

Joana, feroz defensora do Sim no Referendo de 11 de Fevereiro tem aproveitado a época para destacar algumas iniciativas relacionadas com o tema do aborto. Foi lá que encontrei o video que convosco partilharei no próximo post.

A Joana vai participar nos tempos de antena do Movimento «Jovens pelo Sim». Na altura direi quem é. Até lá, visitem-na aqui.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

O estado da nação (deles)


O que de mais importante se retirou do discurso de George W. Bush, no que ao resto do Mundo diz respeito, foi o fortalecer da ideia de aumentar o número de tropas no Iraque e o reduzir a dependência do petróleo, passando a apoiar a investigação de energias alternativas. Se em relação ao primeiro ponto a opção é discutível (por mim, ele até tem razão, retirar agora é um erro tão grande como foi invadir - e não se resolve um erro com outro) já o segundo é de aplaudir por todos nós. Já não era sem tempo.


P.S. - Claro que se pode discutir até que ponto é que a razão não é eleitoral (preparar o terreno para os candidatos Republicanos em 2008) uma vez que isto retira um dos maiores argumentos dos Democratas, e permite aos Republicanos controlar a questão do ponto de vista político, mas acima de tudo é uma (grande) porta que se abre, e em boa verdade, interessa muito mais neste ponto os resultados do que a paternidade da medida.

Os voos

Carlos Coelho ataca Ana Gomes pela sobrevalorização de Portugal no Relatório final da comissão do Parlamento Europeu sobre os voos da CIA. E eu pergunto: Será que o problema é Ana Gomes? Ou será que o problema é o cercear de informação do governo português (actual e anteriores) em relação a esta questão? Ou será que o problema é uma questão de direitos em estados de direito?

A pergunta que deve ser feita a Carlos Coelho é que interesses estão por trás desta misdirection da atenção neste caso? Será que isso interessa, por exemplo, a um certo Presidente?

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Sobre o Direito Eclesiástico

Não me espanta que o direito eclesiástico diga algo como isto. Pessoalmente, nem sequer me interessa. Mas com tanta gente a comentar estas afirmações, só me vêm à mente o seguinte:
  • Quem aplica o Direito Eclesiástico são os bispos, não são?
  • O voto ainda é secreto, não é?

Então, se não houver confissão... Como é que eles sabem?

O do costume

Que Luís Delgado alinha, enquanto analista e comentador político, pelo lado Republicano (no que toca à política americana) não é novidade para ninguém.

Que Luís Delgado, enquanto analista e comentador político, não se rege pelo código deontológico jornalístico e, portanto, não tem de ser imparcial, também não é (ou não deve ser) novidade para ninguém.

Mas que Luís Delgado despreze, no lado Democrata, o peso de Barack Obama no partido e na sociedade americana, só revela uma de três coisas:
  1. Falta de conhecimento mínimo do Partido Democrata;
  2. Autismo político;
  3. Demonstração do que vai ser a campanha do Partido Republicano (ou do que ele acha que vai ser);

Como o primeiro ponto é de todo impossível para quem segue a política americana e a segunda também não é um defeito que lhe seja reconhecido (podemos não concordar com as suas conclusões nem com os seus ideais, mas autismo não) só pode ser a terceira. Porque para quem refere sondagens entre Republicanos e Democratas tem de conhecer sondagens para cada um dos lados. E Barack Obama está cotado em segundo no lado Democrata.

Eleições USA 2008 (D)

E Al Gore também está com vontade...

Eleições USA 2008 (D)

Hillary Clinton entra na corrida, no lado Democrata.

domingo, janeiro 21, 2007

Referendo


Ainda tenho de escrever sobre o referendo. Não sobre o «sim» ou o «não», não sobre a campanha em si ou sobre as sondagens e previsões de voto.

Sobre o referendo. Só sobre o acto do referendo.

Vale a pena o Estado gastar 10 milhões de euros a organizar uma oportunidade de participação civica no processo de decisão política e depois ele ser «juridicamente inválido»? Que fazer se, a 11 de Fevereiro, menos de 50% dos eleitores votar? Acaba-se com o referendo? Então para quê uma revisão constitucional feita à medida para referendar a Europa? Se este referendo não mobiliza metade do eleitorado, então imagino um sobre a Europa...

Que fazer, então? baixar o limite de participação? para quanto? 40%? 30%? sem limite? Aí não estaremos a potenciar o voto marginal e a deixar a vinculação da decisão a uma minoria?
Não é, admito, um problema de solução fácil. Repito o início. Preciso de escrever sobre o referendo...

Sondagem

Última sondagem:
Expresso / SIC / Rádio Renascênça:
Sim - 52.5 %
Não - 47.5 %
Let the Games begin...
Se o referendo sobre o aborto se realizasse hoje, o "Sim" seria vencedor com 52,5 por cento dos votos, mais cinco pontos que o "Não". A abstenção promete vir a ser alta. São os resultados da consulta da Eurosondagem feita para a SIC, Expresso e Rádio Renascença.
Questão 1
Se fosse hoje o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez?
Iria votar: 43,0%
Talvez fosse votar: 21,0%
Não iria votar/NS/NR: 36,0%

Questão 2
E como tenciona votar?(só quem respondeu "iria votar")
SIM à discriminalização: 44,1%
NÃO à discriminalização: 39,9%
Branco/Nulo/NS/NR: 16,0%
PROJECÇÃO
SIM à discriminalização: 52,5%
NÃO à discriminalização: 47,5%
Questão 3
E como votará? (só quem respondeu "talvez fosse votar")
SIM à discriminalização: 39,6%
NÃO à discriminalização: 27,4%
Branco/Nulo/NS/NR: 33,0%
PROJECÇÃO
SIM à discriminalização: 59,0%
NÃO à discriminalização: 41,0%
A pouco mais de três semanas da data marcada para o referendo, 11 de Fevereiro, a projecção da Eurosondagem revela que 52,5 por cento dos portugueses são adeptos do "Sim", enquanto 47,5 por cento optam pelo "Não". Em 1998, na primeira consulta popular, o “Não” venceu então com 50,07 por cento e o “Sim” acumulou 48,28 por cento dos votos. No universo de eleitores, 43 por cento dos portugueses decidiram votar, enquanto 36 por cento assumem que já alinharam pela abstenção. A margem dos indecisos que responde "talvez" atinge 21 por cento.O referendo de 28 de Junho de 1998 registou uma abstenção de 68,11 por cento. Desdobramento por sexoEntre os que votam, encontram-se mais mulheres do que homens: 45,2 por cento contra 40,8 por cento.

Sic / Expresso (aqui)

sábado, janeiro 20, 2007

Dos outros

A Edeline tem o prazer de convidar V. Exs. para as sessoes de lançamento do livro:
FILHOS DA MAE, da autoria de Maria Belo, no dia 6 de Fevereiro, pelas 18.30 horas, na Fundaçao Mário Soares Rua de Sao Bento, 160, em Lisboa.
A obra será apresentada por Mário Soares.
Usarao também da palavra Ruy Pereira, Presidente do Centro Portugues de Psicanálise, e Fátima Proença, Presidente da Associaçao para a Cooperaçao Entre os Povos (ACEP).
Cordialmente,

Dos outros

A Edeline tem o prazer de convidar V. Exs. para as sessoes de lançamento dos livros:
JORNALISMO CONTEMPORÂNEO, OS MEDIA ENTRE A ERA GUTENBERG E O PARADIGMA DIGITAL, da autoria de Joaquim Vieira, Presidente do Observatório da Imprensa, no dia 5 de Fevereiro, pelas 21.30 horas, que terá lugar no Café Nicola Praça D. Pedro IV (Rossio), no 24, em Lisboa.
A obra será apresentada por Vanda de Sousa, Directora do Departamento de Ciencias da Comunicaçao da Universidade Independente.

Sim no Referendo


Há um novo blogue pelo sim. É o «sim no referendo», e junta figuras como Daniel Oliveira, Fernanda Câncio, Vasco Rato, Ivan Nunes, Joana Amaral Dias, Miguel Vale de Almeida, Pedro Adão e Silva, Ricardo Araujo Pereira, Rui Tavares entre outros.

Republico o primeiro texto do Daniel Oliveira:

Porque voto Sim (2ª edição)
«Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?».


É esta a pergunta que vai a referendo. Não é outra. Por isso, vale a pena discutir as balizas deste referendo. O que está em debate e o que não está em debate.


São feitas quatro perguntas nesta pergunta:

1. Se concorda com a despenalização do aborto;

2. Se ele deve ser feito por opção da mulher;

3. Se a despenalização deve ser até às 10 semanas

4. Se deve acontecer em estabelecimento de saúde legalmente autorizado.

As respostas a cada uma destas questões podem ir em sentidos diferentes. No fim, pesando cada uma delas, cada um decidirá o seu voto.

O que não está na pergunta e que, na minha opinião, não determina o voto:

5. Quando começa a vida humana?

6. Qual a sua posição sobre o aborto?

7. A mulher é dona do seu corpo?

8. Concorda com este referendo?

Neste texto longo , publicado aqui, que eu me exigi a mim próprio, vou a cada um destes oito pontos. Podem lê-lo aqui. Com tempo.
Estou em campanha...

terça-feira, janeiro 16, 2007

Amadeu


Tentei. A sério que tentei.

Tinha bilhete e tudo.
Fui à Gulbenkian duas vezes.
Uma na sexta-feira pelas 5 da tarde. 2 horas de espera.
Outra no Sábado. Às 3 da manhã. 3 horas de espera.
Fui. Não vi.
Reservei o catálogo e invejei.

Dos outros

5 anos após a sentença da Maia
18 de Janeiro de 2002 - 18 de Janeiro de 2007

O Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo SIM traz à memória este mega-julgamento de mulheres por aborto, uma enorme humilhação para as mulheres portuguesas

Iniciativas na 5ª Feira - dia 18 de Janeiro

11h 30m - Tribunal da Maia
Evocação com depoimentos de pessoas envolvidas
no julgamento da Maia
Participação de Pedro Bacelar de Vasconcelos
Esta acção tem o apoio do Movimento Jovens pelo SIM


18h - Hotel Zurique - Lisboa - Debate com juristas

Alice Brito
Eduardo Maia Costa
Filomena Delgado
José António Pinto Ribeiro
Marta Rebelo
Paula Teixeira da Cruz
Depoimento escrito de José Miguel Júdice

Passagem de spots sobre "Julgamentos de Mulheres"
realização de Inês Oliveira, produção Isabel Machado
com a colaboração das actrizes e actores: Teresa Madruga, Cândido Ferreira, Marina Albuquerque, Pedro Lacerda, Maria Emília Correia, Carla Bolito

Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo SIM
Rua Duque de Palmela, nº 2, 3º; 1250-098. Lisboa
Tlm. 962546007

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Parece-me bem

Debate sobre a IVG: Cinco razões para votar SIM.

Antevendo uma agitada campanha eleitoral, as secções de Belém, de Alcântara e da Ajuda convidam-no para uma sessão de esclarecimento sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG). Nesta iniciativa serão explorados alguns dos argumentos para o voto no «SIM», explorado, neste sentido, o «Sim Jurídico», o «Sim Social», o «Sim Político», o «Sim Jovem» e o «Sim Médico».

A sessão será realizada na terça-feira, dia 16 de Janeiro, no auditório do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (pólo de Monsanto), pelas 18.30 h.

A sessão contará com a presença de:
· Pelo «SIM Jurídico» - João Tiago Silveira, Secretário de Estado da Justiça.
· Pelo «SIM Social» - Teresa Fragoso, do gabinete do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
· Pelo «SIM Político» - Ana Catarina Mendes, deputada à Assembleia da República.
· Pelo «SIM Jovem» - Pedro Nuno Santos, pelo Movimento «Jovens pelo SIM».
· Pelo «SIM Médico» - Vasco Freire, pelo Movimento dos «Médicos pela Escolha».

A organização é da responsabilidade do PS Belém / Alcântara / Ajuda.
Agradecemos a disponibilidade dos movimentos cívicos contactados e envolvidos: o Movimento dos «Médicos pela Escolha» e o Movimento «Jovens pelo SIM».

Contactos
PS Belém - secretariado@psbelem.com.pt ,
Site - www.psbelem.com.pt, Blogue - http://www.psbelem.blogspot.com/
PS Alcântara – Nuno Pintao, 913264453:
PS Ajuda – joseantoniovideira@sapo.pt – José António Videira, 914765896

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Campanha completa - PS aparece

Gostei da entrada do Partido Socialista na campanha. Sem excessivos dramatismos, apelando a um «SIM Responsável», com bom senso e com vigor. Sem espinhas. Vitalino Canas, ao anunciar ontem na 8comissão política nacional, que o PS assumirá este referendo - no sentido em que sentirá como sua a vitória, mas que também arcará a responsabilidade da derrota – colocou a fasquia a um nível bem elevado, dizendo a bom som: esta é uma luta do PS.

Se bem que atrasados, que bem ficam os socialistas (no sentido partidário) nesta luta. A sua luta contra a abstenção (ver os outdoors), pode revelar-se decisiva.
Assim o esperamos.
Com a entrada do PS na campanha eleitoral o ramalhete de partidos políticos apoiantes do «SIM» torna-se claro e definido.

PS, PCP e BE estarão empenhadíssimos na vitória do «SIM». O PSD andará um pouco «zonzo» e cambaleante, ora apoiando-se num lado, ora no outro (pouca novidade). Somente o PP apoiará o «Não».

Sondagens

Depois da desilusão de '98, é com algum cepticismo que vejo sondagens referentes ao tema da IVG. No entanto, é óbvio que sempre é melhor ler sondagens destas do que com resultados contrários.

Não deixo de notar que até no eleitorado PP o sim ganha... na sondagem!

Sondagem

Nova sondagem (já aflorada pelo Pedro Magalhães aqui), que volta a dar a vitória ao SIM.

Esta foi promovida pela TVI e executada pela Intercampus.

Resultado é o seguinte:

SIM - 67%
Não - 33%

Sem novidade. É este o resultado que quero ver dia 11. E com esta participação.

Era em grande...

Cavaco na India


Muito bom o site da Presidência da República.

Optimo o trabalho realizado no acompanhamento da viagem de Cavaco Silva à India.

Visitem aqui.

Ficção


Respostas ficcionadas:
1 - (versão teenager)
Descobriu que estava grávida e que queria abortar. Descobriu que morava em Portugal.
2 - (versão mãe da teenager)
Descobriu que a filha estava grávida e que queria abortar. Sabia que morava em Portugal.

Estado de Direito


Dos outros


A Ler...


Sobre a IVG:

Daniel Oliveira, Estamos em campanha, a verdade é um pormenor, in Arrastão de 11 de Janeiro.

Pedro Magalhães, Campanhas, in Margem de Erro de 10 de Janeiro.

Paulo Gorjão, Referendo sobre a IVG: 11 de Fevereiro, in Bloguítica de 11 de Janeiro.

João Pinto e Castro, Porque sim , in Blogo Existo! de 11 de Janeiro

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Dos outros



Informação complementar:

No dia 11, a Conferência “Fundações, Ética e Cidadania” será aberta pela Primeiro-Ministro, Eng. José Sócrates, às 10.30 h, e será encerrada pelo Dr. Mário Soares, às 17.00 horas.

Demissões


Primeiro foi o Bispo de Varsóvia, depois Manuel Maria Carrilho. Um, parece, foi chibo, o outro, parece, foi saiu chibado (vide declarações de Nuno Gaioso Ribeiro).


E ambos foram eleitos. Já não há respeito...

Bom trabalho

O do Paulo Gorjão na recolha de imprensa relativamente à visita de Cavaco à India.

Ver aqui e aqui.

A ler...


Joana Amaral Dias, Do coração à carteira, in Bichos Carpinteiros de 8 de Janeiro.
Marta Rebelo, A rota esquisita, in Linha de Conta de 8 de Janeiro.
Fernanda Câncio, prometido é devido, sai congelado, in Glória Fácil de 5 de Janeiro.
(e o spin da Shyznogud, Bicadinha no «Parecer», in Womenage a trois de 5 de Janeiro.
Paulo Pedroso, Está lá. É do Sim?, in Canhoto de 8 de Janeiro.

Sondagem


Estou à quatro dias para colocar este post. Por razões de tempo não pude umas quantas vezes, ontem a blogger decidiu tirar o dia e também não deu.
Esta sondagem, de dia 4, (retirada, uma vez mais, do Margem de Erro), a primeira do ano novo, apesar de manter a posição relativa entre as duas candidaturas (Sim - Não), diminui a distancia entre ambas.
A notícia não é má (para quem defende o Sim), mas pode indiciar um inicio de recuperação do «não». Como não sei quando foram recolhidas as entrevistas (se já em 2007 ou se ainda em 2006), não posso aferir se esta sondagem já retracta o impacto das mensagens de Natal e Ano Novo, tão apelantes à causa do «não».
A continuar a acompanhar.

Domingo


Cinco Prémios Nobel

A Fundação Gulbenkian traz cinco prémios Nobel a Portugal este mês.

Alguém me explica...

Como é que de Agosto até hoje o petróleo baixou de 78.4 dolares para 53 dolares, ainda para mais com uma valorização do Euro sobre o dolar, e os produtos derivados do crude quase não baixaram? E não me venham dizer que foram os impostos do governo, que esses não pesam desta maneira na variação de preço!

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Dos outros

Notícia retirada daqui. Reproduzimos:

Edmundo Pedro escreve memórias do seu combate pela liberdade
A Torre do Tombo, em Lisboa, vai ser palco no próximo dia 18, pelas 18h30, da sessão de lançamento do livro “Memórias – Um Combate pela Liberdade”, I Volume, da autoria do histórico militante socialista e resistente antifascista Edmundo Pedro. Com prefácio de Mário Soares e posfacio de Fernando Rosas, o livro será apresentado por Pacheco Pereira.


As “Memórias, de 550 páginas, são um testemunho ímpar da vida de heroísmo e dádiva total de Edmundo Pedro, até à sua libertação do campo de concentração do Tarrafal, em 1945, para onde foi deportado com apenas 17 anos. Passaria nove anos neste campo da “morte lenta”, como então lhe chamavam, tendo conhecido, entre outras torturas, a famosa “frigideira”. Um livro imperdível que relata o percurso de um homem que desde muito cedo dedicou a sua vida à causa da liberdade e da justiça social.
J. C. C. B.

domingo, janeiro 07, 2007

Para pensar

Deixo aqui duas razões para pensarem sobre a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez...

Estejam há vontade para comentar!

AHAHAHAHAH!!


Allez! Atlético Allez!

Cantamos a uma voz

Queremos esta vitória

Conquista-a para nós!!!!

A Ler...


...Marta Rebelo, A tendência macroeconómica na campanha do referendo, in Linha de conta, de 5 de Janeiro.


Correndo o risco de poder fazer concorrência ao meu caro amigo José Medeiros Ferreira, volto aqui a referir um texto da Marta Rebelo. É que, além de estar muito bem escrito e estruturado, a Marta apresenta um contextualização de informação e uma facilidade contra-argumentativa que merece não só a nossa atenção como o nosso destaque.

Numa altura em que o «NÃO» tem invadido a comunicação social com o argumento economicista à volta do referendo de 11 de Fevereiro, e à falta de noticias pró-activas do SIM, é importante que alguém, pelo SIM, se exponha na denúncia da falácia e fraqueza dos argumentos utilizados e desenvolva algumas das preocupações ao redor do tema. A Marta abate muito bem parte do argumento utilizado por António Borges e Maria José Nogueira Pinto. Também o Rui Pena Pires já tinha reflectido sobre «os seus impostos» (recomendado aqui), e nós, humildemente, também procurámos contribuir para matizar e enquadrar o tema.

Nada contra o tema em si, ou o seu debate, mas parece-me que a campanha do «SIM», na qual me incluo, ainda está apenas a responder aos argumentos expostos pelo «NÃO», logo a jogar em terreno político definido por este. Por agora a estratégia não é má, até porque a apresentação de contra-argumentos sólidos e inteligentes os poderá desgastar. No entanto o «SIM» não poderá se esquecer que terá de «ir a jogo» também com argumentos seus, obrigando o «NÃO» à reacção e à resposta.

Em 1998 o «SIM» cometeu o erro de ir só a reboque do «NÃO». Hoje não poderá voltar a cometer esse erro. E tem tantos argumentos a explorar… (que os irá apresentar, não tenho dúvidas, em devido tempo…)

sexta-feira, janeiro 05, 2007

A Ler...


... Rui Pena Pires, Os meus/nossos impostos, in Canhoto de 4 de Janeiro

Sobre o tema dos impostos lembro que nada está decidido quanto à utilização do SNS para a prática da IVG. Pelo contrário, há, por essa Europa fora, diversas soluções (públicas-privadas-hibridas) que nos apresentam um leque de opções diverso e bastante completo. É, no entanto, uma outra questão, a como organizar o acesso à IVG. Uma questão que se quer discutida e bem discutida. Uma questão que se quer politicamente participada e socialmente activa. Uma questão para se começar a debater dia 12 de Fevereiro, depois da vitória do «SIM» (não quer com isto dizer que já não se possam ir adiantando argumentos, que se apresentem estudos comparativos e tal).
Ainda sobre os impostos aplicados à IVG, o que sei é que hoje se gasta dinheiro, e isso é certo, com juízes, polícias, oficiais de justiça, pessoal administrativo dos tribunais e outros, para que se maneje a máquina de justiça montada para impor a lei vigente. Uma lei que ainda persegue e criminaliza quem recorra à Interrupção Voluntária da Gravidez por ímpeto próprio. Uma lei que ninguém quer ver cumprida, mas que só alguns querem ver alterada. Uma lei – ela sim – sorvedora de recursos públicos.

IVG 1998


Foi assim em 1998.
É impressionante a discrepância.
Veja-se Beja e Braga (antíteses), ou as ilhas e o norte. Só em Castelo Branco houve algum equilibrio, de resto foi, no mínimo, 60-40 para um dos lados.
Repito, temos de ir a norte. Rápido e em força.

É só impressão minha...

Ou a reacção dos dirigentes do Benfica ao caso Nuno Assis é um bocado (só um bocado) exagerada? Se é verdade que Laurentino Dias se expôs desnecessariamente neste caso, não é menos verdade que Nuno Assis vê a sua pena aumentar para o dobro por... 21 dias!

É que faltavam 21 dias para terminar a pena anterior quando foi revogada a decisão, e ninguém no Benfica teve a cabeça fria, ou a inteligência, de pensar que por 21 dias mais valia esperar.

Luís Filipe Vieira vem agora fazer todo este barulho para desviar as atenções deste erro.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

A Ler...


... Marta Rebelo, Lei de cá e a Lei de lá, in Linha de Conta, 4 de Janeiro

... Fernanda Câncio (f.), reicidência, in Glória Fácil, 4 de Janeiro

As duas sobre o mesmo tema: semelhanças e diferenças, em Portugal e Espanha, sobre a lei da IVG.
Muito sabem os nossos hermanos espanhois, verdade seja dita... (a ver se não resolveram a situação, sem stress...)

Dos outros


Da Biblioteca Museu República e Resistência


PROGRAMA SEMANAL
De 8 de Janeiro a 14 de Janeiro

Quinta_11 de Janeiro
18:30_Quintas da Ciência
«Uma viagem aérea pela Geologia do mundo virtual»
Por Nuno Pimentel

Sábado_13 de Janeiro
15:00_Homenagem a José de Sousa
Com intervenções de Edmundo Pedro, Francisco Canais Rocha, Fernando Rosas e Carlos Carvalho (dirigente da CGTP)

Hoje pouco dirá o seu nome a muita gente. Mas foi seguramente uma das figuras mais marcantes da resistência à ditadura do Estado Novo.
Destacou-se ainda durante a 1ª República. Primeiro como secretário-geral das Juventudes Sindicalistas (anarquistas) e depois como fundador e primeiro secretário-geral da Federação das Juventudes Comunistas - em 1921.Foi, a par de Bento Gonçalves, o grande responsável pela reorganização do PCP de 1929, que lançou este partido para a resistência na clandestinidade. Assumindo a liderança do PCP aquando da primeira prisão de Bento Gonçalves (1930/3).
Fundador e secretário-geral da Intersindical, foi o principal responsável, do lado do PCP, pela revolta operária de 18 de Janeiro de 1934.
Preso juntamente com Bento Gonçalves e Júlio Fogaça em 1935, os três formavam então o secretariado do PCP, foi brutalmente torturado (praticamente à frente de Bento Gonçalves), e foi um dos primeiros prisioneiros do Tarrafal, onde passou cerca de 9 anos.
Foi expulso do PCP, em 1943, por divergências políticas marcadas pela sua condenação do Pacto entre a Alemanha nazi e a URSS em 1939. Mas manteve sempre as suas convicções de comunista.
Após sair em liberdade, em 1945, apesar de uma actividade profissional intensa, liderou ainda uma tentativa de lançar um novo partido operário de oposição à ditadura. Foi também, com António Sérgio, o grande organizador do movimento cooperativista, particularmente do Ateneu Cooperativo, um espaço de resistência contra a ditadura que reuniu comunistas, socialistas, anarquistas e outros resistentes.
O 40º aniversário da morte de José de Sousa vai ser assinalado com um colóquio nos dias 13 e 20 de Janeiro, dois sábados às 15 horas. No Espaço Cidade Universitária da Biblioteca Museu República e Resistência.A primeira sessão, no dia 13, contará com intervenções de Edmundo Pedro, Francisco Canais Rocha, Fernando Rosas e Carlos Carvalho (dirigente da CGTP).A segunda sessão, no dia 20, contará com intervenções de José Hipólito dos Santos, Eugénio Mota, José Pacheco Pereira e Manuel Canaveira de Campos (presidente do Instituto António Sérgio).

Tarde mas vai...


1 Cêntimo


2 Cêntimos


5 Cêntimos






20 Cêntimos




50 Cêntimos


1 Euro
2 Euros
Desde 1 de Janeiro que a Eslovénia está no Euro. Que o disfrutem como nós. Que arredondem tudo para cima, que dupliquem o preço do café e das pequenas compras, que gastem e gastem sem se aperceberem que estão a gastar quase o dobro do que pensam estar a gastar.
É esta a taxa de conversão: 1 € - 239.64 SIT (Tolar Esloveno). Não é má, 240, vá lá arredondado 250. Ainda se conseguem fazer contas. É esse o número mágico que lhes irá reger o próximo ano. Eu ainda acho que nos safámos bem. 200,482 é mesmo um bom número.

Recebido...


... via e-mail (obrigado Paulo)

Há dias, um jornalista brasileiro de Porto Alegre,de seu nome Polibio Braga (nome artístico, decerto), publicou a seguinte notícia:

Portugal não merece ser visitada e os portugueses não merecem nosso reconhecimento. Há apenas uma semana, em apenas quatro anos, o editor desta página visitou pela quinta vez Lisboa, arrependendo-se pela quarta vez de ter feito isto. Portugal não merece ser visitada e os portugueses não merecem nosso reconhecimento. É como visitar a casa de um parente malquisto, invejoso e mal educado. Na sexta e no sábado, dias 24 e 25, Portugal submergiu diante de um dilúvio e mais uma vez mostrou suasmazelas. O País real ficou diante de todos. Portugal é bonito por fora e podre por dentro. O dinheiro que a União Européia alcançou generosamente para que os portugueses saíssem do buraco e alcançassemseus sócios, foi desperdiçado em obras desnecessárias ou suntuosas.

Hoje, existe obra demais e dinheiro de menos. O pior de tudo é que foi essa gente que descobriu e colonizou o Brasil. É impossível saber se o pior para os brasileiros foi a herança maldita portuguesa ou a herança maldita católica. Talvez as duas .

Esta Nota mereceu a seguinte resposta do nosso Embaixador:

Brasília, 8 de Dezembro de 2006

Senhor Políbio Braga

Um cidadão brasileiro, que faz o favor de ser meu amigo, teve a gentileza de me dar a conhecer uma nota que publicou no seu site, na qual comentava aspectos relativos à sua mais recente visita a Portugal. Trata-se de um texto muito interessante, pelo facto de nele ter a apreciável franqueza de afirmar, com todas as letras, o que pensa de Portugal e dos portugueses. O modo elegante como o faz confere-lhe, aliás, uma singular dignidade literária e até estilística. Mas porque se limita apenas a uma abordagem em linhas muito breves, embora densas e ricas de pensamento, tenho que confessar-lhe que o seu texto fica-nos a saber a pouco. Seria muito curioso se pudesse vir a aprofundar, com maior detalhe, essa sua aberta acrimónia selectiva contra nós. Por isso lhe pergunto: não tem intenção de nos brindar com um artigo mais longo, do género de ensaio didáctico, onde possa dar-se ao cuidado de explanar, com minúcia e profundidade, sobre o que entende ser a listagem de todas as nossas perfídias históricas, das nossasinvejazinhas enraizadas, dos inumeráveis defeitos que a sua considerável experiência com a triste realidade lusa lhe deu oportunidade de decantar? Seria um texto onde, por exemplo, poderia deter-se numa temática que, como sabe, é comum a uma conhecida escolade pensamento, que julgo também partilhar: a de que nos caberá, pela imensidão dos tempos, a inapelável culpa histórica no que toca aos resquícios de corrupção, aos vícios de compadrio e nepotismo (veja-se,desde logo, a última parte da Carta de Pêro Vaz de Caminha), que aqui foram instilados, qual vírus crónico, para o qual, nem os cerca dedois séculos, que se sucederam ao regresso da maléfica Corte à fontegeográfica de todos os males, conseguiram ainda erradicar por completo.
Permita-me, contudo, uma perplexidade: porquê essa sua insistência e obcecação em visitar um país que tanto lhe desagrada? Pela quinta vez,num espaço de quatro anos ? Terá que reconhecer que parece haver algode inexoravelmente masoquista nessa sua insistente peregrinação pela terra de um "parente malquisto, invejoso e mal educado". Ainda pensei que pudesse ser a Fé em Nossa Senhora de Fátima o motivo sentimental dessa rotina, como sabe comum a muitos cidadãos brasileiros, mas o final do seu texto, ao referir-se à "herança maldita católica", afasta tal hipótese e remete-o para outras eventuais devoções alternativas.
Gostava que soubesse que reconheço e aceito, em absoluto, o seu pleníssimo direito de pensar tão mal de nós, de rejeitar a "herança maldita portuguesa" (na qual, por acaso, se inscreve a Língua que utiliza). Com isso, pode crer, ajuda muito um país, que aliás concede ser "bonito por fora" (valha-nos isso !), a ter a oportunidade deolhar severamente para dentro de si próprio, através da arguta perspectiva crítica de um visitante crónico, quiçá relutante.
E porque razão lhe reconheço esse direito ? Porque, de forma egoísta, eu também quero usufruir da possibilidade de viajar, cada vez mais, pelo maravilhoso país que é o Brasil, de admirar esta terra, as suas gentes, na sua diversidade e na riqueza da sua cultura (de múltiplas origens, eu sei). Só que, ao contrário de si, eu tenho a sorte de gostar de andar por onde ando e você tem o lamentável azar de se passear com insistência (vá-se lá saber porquê!), pela triste terra dessa "gente que descobriu e colonizou o Brasil". Em má hora, claro!
Da próxima vez que se deslocar a Portugal (porque já vi que é um vício de que não se liberta) espero que possa usufruir de um tempo melhor,sem chuvas e sem um "dilúvio" como o que agora tanto o afectou. E, se acaso se constipou ou engripou com o clima, uma coisa quero desejar-lhe, com a maior sinceridade: cure-se !
Com a retribuída cordialidade
do Francisco Seixas da Costa
Embaixador de Portugal no Brasil

IVG 1998


Foi assim em 1998. Os a verde são os distritos do «Sim». A vermelho os do «Não».

Como será em 2007?

quarta-feira, janeiro 03, 2007

A concorrência não se faz assim...

Esta é uma proposta que já existe há algum tempo, mas estava convencido que este era um projecto que já tinha sido abandonado. Fazer um concorrente do Google, só para ser um concorrente, não tem razão de ser. O Google foi criado com base num conceito quer de tecnologia quer de financiamento, conceito esse que provou ser vencedor. Parece que isso melindrou os franceses, na sua eterna disputa com os americanos. Daí a Jacques Chirac ter proposto o desenvolvimento de um concorrente acabou por ser um passo, digamos, normal. Acontece que a Europa, assim, começa logo de forma errada, embora tipicamente europeia.

O Google é um projecto que tem o seu início numa faculdade, assim como o seu concorrente (também norte-americano) Yahoo!. Foi construído a partir da genialidade e teimosia dos seus criadores. Foi tornado um negócio devido à visão dos mesmos, aliado a um espírito de risco habitualmente presente na economia americana.

Na Europa discute-se uma empreitada pública com capitais privados (ou vice-versa). Se calhar aproveitavam para discutir por onde andam os espíritos criadores dentro do ensino superior, onde há esse espaço de criação que as universidades americanas, maioritariamente privadas, dão. E já agora aproveitavam o dinheiro que irá ser gasto neste projecto para melhorar as condições, por exemplo, do ensino...

É que é capaz de haver sítios mais interessantes para investir o dinheiro!

P.S. - Alguém sabe como começou o Sapo?

terça-feira, janeiro 02, 2007

Bemvinda.

Descoberto que a Marta Rebelo se estreou na blogosfera (aqui), retiro dos seus primeiros contributos este testemunho de voto. Pelo Sim. Claro está.
Fazendo o registo de interesses, sou absolutamente a favor do sim neste referendo. Não sou intolerante face a perspectivas distintas. Pese embora com dificuldade as compreenda.O Direito Penal deve evoluir absorvendo aquilo que da moralidade social a colectividade vai consolidando como seu. E à letra da lei deve reagir-se em conformidade com o consenso social que lhe deu origem. A questão da IVG não será, porventura, tão pouco consensual como se faz crer. Simplesmente é dada à intensidade de posições e, nomeadamente, quem acredita no não acredita mesmo.
Texto completo aqui.
Bemvinda Marta.

Eleições USA 2008 (D)

John Edwards novamente.

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