Esta é uma proposta que já existe há algum tempo, mas estava convencido que este era um projecto que já tinha sido abandonado. Fazer um concorrente do Google, só para ser um concorrente, não tem razão de ser. O Google foi criado com base num conceito quer de tecnologia quer de financiamento, conceito esse que provou ser vencedor. Parece que isso melindrou os franceses, na sua eterna disputa com os americanos. Daí a Jacques Chirac ter proposto o desenvolvimento de um concorrente acabou por ser um passo, digamos, normal. Acontece que a Europa, assim, começa logo de forma errada, embora tipicamente europeia.
O Google é um projecto que tem o seu início numa faculdade, assim como o seu concorrente (também norte-americano) Yahoo!. Foi construído a partir da genialidade e teimosia dos seus criadores. Foi tornado um negócio devido à visão dos mesmos, aliado a um espírito de risco habitualmente presente na economia americana.
Na Europa discute-se uma empreitada pública com capitais privados (ou vice-versa). Se calhar aproveitavam para discutir por onde andam os espíritos criadores dentro do ensino superior, onde há esse espaço de criação que as universidades americanas, maioritariamente privadas, dão. E já agora aproveitavam o dinheiro que irá ser gasto neste projecto para melhorar as condições, por exemplo, do ensino...
É que é capaz de haver sítios mais interessantes para investir o dinheiro!
É que é capaz de haver sítios mais interessantes para investir o dinheiro!
P.S. - Alguém sabe como começou o Sapo?
2 comentários:
O Serviço de Apontadores Portugueses começou na Universidade de Aveiro, pelo grupo de informática, salvo erro em 1994 ou 1995, e só depois passou a exploração comercial. Era uma database e URLs, um pouco à semelhança do que era a Yet Another Hierarchical Officious Oracle (que não se chamava assim, a inspiração veio mesmo de Swift).
Certo... Não foi preciso vir o estado promover um projecto. O estado deveria, isso sim, promover era o espaço para que mais projectos como o sapo aparecessem, nos mais variados ramos.
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