quarta-feira, dezembro 24, 2008

domingo, dezembro 21, 2008

Fire in Athens 4 - por André Maia

Partilho convosco, neste nosso blog, uma das crónicas diárias que me são enviadas por um amigo, português a viver entre a Grécia e Lisboa, André Maia, naturalmente com a autorização do autor. Começamos todos a sentir que o que se passa na Grécia é bem mais importante do que os media querem fazer crer, tem repercussões na Europa, não parece ter chegado ao fim e não se entrevê solução. Ontem, numa manifestação em Lisboa, era mostrado um cartaz onde se lia "Somos todos Gregos". O que se passa e o que se não sabe ao certo merecem quer a nossa a atenção máxima quer a nossa reflexão séria.


CRÓNICA DE ANDRÉ MAIA - Fire in Athens 4 (18 de Dezembro)

QUERIDOS OLD FRIENDS

Continuo a receber reacções vossas em relação aos acontecimentos em Atenas. Desenganem-se se pensam que se trata apenas de uma revolta juvenil. NÃO!!! O descontentamento popular faz com que haja amanhã outra Greve Geral. Isto nao vai ter fim!!! Há questão de meia hora, foi denunciada a actividade de alguns jovens encapuçados e armados de barras de ferro. Os vídeos, passados nos canais de TV, mostram nos em conversata com brigadas de choque. São os grandes agitadores que tentam transformar este grande movimento de protesto numa revolta destruidora, sem sentido...

Já vos tinha comentado que NUNCA nenhum desses encapuçados havia sido apanhado pela Polícia. A mesma Polícia que continua a agredir jovens rapazes e raparigas sentados no chão em protesto silencioso, em frente ao Parlamento, na Praça do Sintagma. Ontem à noite aqui em casa, ouviram-se explosões, tipo fogo de artifício durante alguns minutos. Achei estranho estarem a celebrar o Natal... Hoje de manhã, ao sair de casa, vi como ficaram destruidos carros da polícia e a Esquadra aqui atrás.

Também em Tessalónica os confrontos continuam. Os químicos lançados só aumentam a firmeza dos que querem que o sistema mude. Ontem mais um escândalo envolvendo terrenos da Igreja Ortodoxa vendidos ilicitamente a politicos, e o esbanjar de milhões de euros na construção de edificios pertencentes a políticos tambem, em grandes lavagens de dinheiro, fizeram o outro prato da balança. Quando tudo esta a ser denunciado com provas e nada acontece, mal esta a coisa. Michael Moore denunciou a fraude da eleição de Bush, das Torres Gémeas e... em Portugal, os corruptos saem sempre por cima. Parece-me que aqui, na Grécia, estão à procura de uma saída real. Como berço da Civilização Ocidental, se o conseguirem, será mais uma chapada de luva branca para todos nós, aburguesados e acomodados ao materialismo galopante que, se não for travado, levará a destruição real do Planeta.

De Atenas, com amor, André Maia

Nota: texto publicado na íntegra; foram acrescentados por mim acentos e cedilhas, inexistentes no teclado (e no alfabeto ...) grego.

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Nova Sondagem

À pergunta se Dias Loureiro deveria sair do Conselho de Estado, 5 responderam que sim e 1 que não... Mas parece que a participação está a baixar.
A partir de agora e até o próximo dia 1 será colocada a seguinte questão:
Quem foi a personalidade internacional do ano

É clicar...

Americans Resistant to Bailing Out Big Three

O Paulo anda muito activo na contestação às nacionalizações.

Não deixa de ser interessante ver a esquerda tão aguerrida contra as nacionalizações. Parece que há (pelo menos) um outro país onde há uma forte contestação às nacionalizações...

Highlights PES Council in Madrid

Parece que além das fotos lá em baixo, também houve tempo para outras coisas em Madrid

quarta-feira, dezembro 17, 2008

Story of Stuff: International

 

shop and toss

 

Story of Stuff: goes international

StoryofStuff.com | Facebook | MySpace

December 10, 2008

 

Dear Rui Pedro,

It's already been a year since we launched The Story of Stuff - a tour through our materials economy that became an internet viral sensation. Now we've got something new to celebrate the birthday of a short film that became a movement!

The Story of Stuff is going international and multi-lingual:

www.storyofstuff.com/international/

Four and a half million English speakers have seen The Story of Stuff, but until now, the rest of the world has been left in the dark. Well, we heard from the rest of the world with thousands of offers from volunteers to translate the movie. We took them up on their offer, and now you can give your international friends the best holiday gift of all: the gift of knowledge and hope for a sustainable future.

There's no better time than the holidays to remind ourselves that happiness does not come from stuff, but from the riches of community connection and empathy for our planet and its living creatures. We hope you will get a little more happiness from sharing this message with your friends around the world: www.storyofstuff.com/international/

Happy Holidays from Story of Stuff. If you don't find your language, and would like to help translate, please email us at: sostranslations@gmail.com
"Subject line: Offer to translate: your language"

Or for general enquiries:  storyofstuff@gmail.com


The 25 countries with the highest numbers of online viewers are listed below, with the number of views recorded in each.
1.    United States     2,627,202
2.    Canada     600,312                 
3.    United Kingdom     135,477                 
4.    Australia     100,454                 
5.    Mexico     98,384                 
6.    Germany     95,794                 
7.    Israel     84,897                 
8.    Brazil     83,037                 
9.    India     66,330                 
10.    Spain     60,624                 
11.    Portugal     46,427                 
12.    France     45,422                 
13.    Netherlands     43,971                 
14.    Romania     43,891                 
15.    Argentina     33,352                 
16.    Sweden     32,500                 
17.    Italy     31,648                 
18.    Singapore     27,105                 
19.    Turkey     24,746                 
20.    New Zealand     23,045                 
21.    Colombia     22,147                 
22.    Switzerland     21,673                 
23.    Belgium     19,927                 
24.    Austria     19,147                 
25.    Greece     17,086                 

Sincerely,
The SoS Team

Drawing of Annie at her computer.

Story of Stuff | 1442 A Walnut St. | Berkeley, CA 94709

 

Join Our Mailing List

 

Safe Unsubscribe

This email was sent to (…) by storyofstuff@gmail.com.

Story of Stuff | 1442 A Walnut Street | #272 | Berkeley | CA | 94709

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Humor Lobista


Tenho andado sem tempo para cá vir...
No entanto não resisti a colocar aqui este cartoon de Gonçalo Viana...
Numa altura em que o nosso governo anda a usar os "nossos" dinheiros para ajudar os... Capitalistas...
É que parece mal para a imagem externa de Portugal... Que as nossas instituições não sejam... Sérias...
Até breve...

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Sidónio Pais. Nos 90 anos da sua morte.



Colóquio «O Ano da Morte de Sidónio Pais»
Coordenação Científica: José Reis Santos e Maria Alice Samara. Salão Nobre do Teatro Nacional D. Maria II 12 e 13 de Dezembro de 2008

O Instituto de História Contemporânea - IHC, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra - CEIS 20, em colaboração com o Teatro Nacional D. Maria II, resolveram, nos 90 anos da morte de Sidónio Pais, promover um encontro que permita a análise e a discussão da figura do Presidente da República, do regime denominado República Nova e da sociedade da I República, na difícil conjuntura da I Guerra Mundial. Não estará ausente, de igual modo, uma análise comparativa que permita situar esta experiência política face a outros países europeus.

12 de Dezembro de 2008
10.30 Abertura
Sessão Inaugural
11.15 Pausa para café
11.30 Sidónio Pais: percurso biográfico e a construção da memória - Professor Doutor Armando Malheiro da Silva
12.00 Debate
12.30 Pausa para almoço

14.00 Abertura da sessão da tarde
Mesa I
Sidonismo e questão política - Professor Doutor Luís Farinha
Sidonismo e questão social - Mestre Alice Samara
15.00 Debate
15.15

Mesa II
Sidonismo e questão colonial - Professora Doutora Maria Cândida Proença
Sidonismo e questão religiosa - Mestre Sérgio Pinto
16.15 Debate
16.30 República Nova - Professor Doutor António Telo

13 de Dezembro de 2008
10.30
Sidonismo e eleições - Mestre José Reis Santos
Sidonismo e I Guerra Mundial - Mestre Ana Pires
11.15 Debate

Pausa para café
11.45 Sidónio Pais e as ditaduras europeias - Professor Doutor Manuel Loff
12.15 Sidonismo: Balanço histórico - Professor Doutor Fernando Rosas
12.45 Debate

Encerramento

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Saving the Big 3 for You and Me ...a message from Michael Moore

Saving the Big 3 for You and Me ...a message from Michael Moore

Wednesday, December 3rd, 2008

Friends,

I drive an American car. It's a Chrysler. That's not an endorsement. It's more like a cry for pity. And now for a decades-old story, retold ad infinitum by tens of millions of Americans, a third of whom have had to desert their country to simply find a damn way to get to work in something that won't break down:

My Chrysler is four years old. I bought it because of its smooth and comfortable ride. Daimler-Benz owned the company then and had the good grace to place the Chrysler chassis on a Mercedes axle and, man, was that a sweet ride!

When it would start.

More than a dozen times in these years, the car has simply died. Batteries have been replaced, but that wasn't the problem. My dad drives the same model. His car has died many times, too. Just won't start, for no reason at all.

A few weeks ago, I took my Chrysler in to the Chrysler dealer here in northern Michigan -- and the latest fixes cost me $1,400. The next day, the vehicle wouldn't start. When I got it going, the brake warning light came on. And on and on.

You might assume from this that I couldn't give a rat's ass about these miserably inept crapmobile makers down the road in Detroit city. But I do care. I care about the millions whose lives and livelihoods depend on these car companies. I care about the security and defense of this country because the world is running out of oil -- and when it runs out, the calamity and collapse that will take place will make the current recession/depression look like a Tommy Tune musical.

And I care about what happens with the Big 3 because they are more responsible than almost anyone for the destruction of our fragile atmosphere and the daily melting of our polar ice caps.

Congress must save the industrial infrastructure that these companies control and the jobs they create. And it must save the world from the internal combustion engine. This great, vast manufacturing network can redeem itself by building mass transit and electric/hybrid cars, and the kind of transportation we need for the 21st century.

And Congress must do all this by NOT giving GM, Ford and Chrysler the $34 billion they are asking for in "loans" (a few days ago they only wanted $25 billion; that's how stupid they are -- they don't even know how much they really need to make this month's payroll. If you or I tried to get a loan from the bank this way, not only would we be thrown out on our ear, the bank would place us on some sort of credit rating blacklist).

Two weeks ago, the CEOs of the Big 3 were tarred and feathered before a Congressional committee who sneered at them in a way far different than when the heads of the financial industry showed up two months earlier. At that time, the politicians tripped over each other in their swoon for Wall Street and its Ponzi schemers who had concocted Byzantine ways to bet other people's money on unregulated credit default swaps, known in the common vernacular as unicorns and fairies.

But the Detroit boys were from the Midwest, the Rust (yuk!) Belt, where they made real things that consumers needed and could touch and buy, and that continually recycled money into the economy (shocking!), produced unions that created the middle class, and fixed my teeth for free when I was ten.

For all of that, the auto heads had to sit there in November and be ridiculed about how they traveled to D.C. Yes, they flew on their corporate jets, just like the bankers and Wall Street thieves did in October. But, hey, THAT was OK! They're the Masters of the Universe! Nothing but the best chariots for Big Finance as they set about to loot our nation's treasury.

Of course, the auto magnates used be the Masters who ruled the world. They were the pulsating hub that all other industries -- steel, oil, cement contractors -- served. Fifty-five years ago, the president of GM sat on that same Capitol Hill and bluntly told Congress, what's good for General Motors is good for the country. Because, you see, in their minds, GM WAS the country.

What a long, sad fall from grace we witnessed on November 19th when the three blind mice had their knuckles slapped and then were sent back home to write an essay called, "Why You Should Give Me Billions of Dollars of Free Cash." They were also asked if they would work for a dollar a year. Take that! What a big, brave Congress they are! Requesting indentured servitude from (still) three of the most powerful men in the world. This from a spineless body that won't dare stand up to a disgraced president nor turn down a single funding request for a war that neither they nor the American public support. Amazing.

Let me just state the obvious: Every single dollar Congress gives these three companies will be flushed right down the toilet. There is nothing the management teams of the Big 3 are going to do to convince people to go out during a recession and buy their big, gas-guzzling, inferior products. Just forget it. And, as sure as I am that the Ford family-owned Detroit Lions are not going to the Super Bowl -- ever -- I can guarantee you, after they burn through this $34 billion, they'll be back for another $34 billion next summer.

So what to do? Members of Congress, here's what I propose:

1. Transporting Americans is and should be one of the most important functions our government must address. And because we are facing a massive economic, energy and environmental crisis, the new president and Congress must do what Franklin Roosevelt did when he was faced with a crisis (and ordered the auto industry to stop building cars and instead build tanks and planes): The Big 3 are, from this point forward, to build only cars that are not primarily dependent on oil and, more importantly to build trains, buses, subways and light rail (a corresponding public works project across the country will build the rail lines and tracks). This will not only save jobs, but create millions of new ones.

2. You could buy ALL the common shares of stock in General Motors for less than $3 billion. Why should we give GM $18 billion or $25 billion or anything? Take the money and buy the company! (You're going to demand collateral anyway if you give them the "loan," and because we know they will default on that loan, you're going to own the company in the end as it is. So why wait? Just buy them out now.)

3. None of us want government officials running a car company, but there are some very smart transportation geniuses who could be hired to do this. We need a Marshall Plan to switch us off oil-dependent vehicles and get us into the 21st century.

This proposal is not radical or rocket science. It just takes one of the smartest people ever to run for the presidency to pull it off. What I'm proposing has worked before. The national rail system was in shambles in the '70s. The government took it over. A decade later it was turning a profit, so the government returned it to private/public hands, and got a couple billion dollars put back in the treasury.

This proposal will save our industrial infrastructure -- and millions of jobs. More importantly, it will create millions more. It literally could pull us out of this recession.

In contrast, yesterday General Motors presented its restructuring proposal to Congress. They promised, if Congress gave them $18 billion now, they would, in turn, eliminate around 20,000 jobs. You read that right. We give them billions so they can throw more Americans out of work. That's been their Big Idea for the last 30 years -- layoff thousands in order to protect profits. But no one ever stopped to ask this question: If you throw everyone out of work, who's going to have the money to go out and buy a car?

These idiots don't deserve a dime. Fire all of them, and take over the industry for the good of the workers, the country and the planet.

What's good for General Motors IS good for the country. Once the country is calling the shots.

Yours,
Michael Moore
MMFlint@aol.com
MichaelMoore.com

P.S. I will be on Keith Olbermann tonight (8pm/10pm/midnight ET) to discuss this further on MSNBC.

segunda-feira, dezembro 01, 2008

1 de Dezembro - Feriado da Restauração da Independência

Portugal tem muitos feriados de regime. Quatro para sermos exactos.

O mais relevante em termos simbólicos, sobretudo pela importância dada pelo sistema político, é o feriado do 25 de Abril, que celebra a criação da democracia portuguesa e o fim dos regimes autoritários (tanto republicanos como monárquicos) que haviam governado Portugal desde a sua criação desde 1140. Convém sempre lembrar, que apesar do carácter patriótico de muitos actos e eventos ocorridos durante a monarquia portuguesa e o próprio Estado Novo, é apenas com o 25 de Abril e a democracia que todos os portugueses passaram a ser mestres dos seus próprios destinos.

O 10 de Junho, sobretudo devido às suas conotações com as forças armadas portuguesas, que se revêem nele como o seu dia, e à sua importância como invocação da componente emigrante dos portugueses, espalhados pelos quatro cantos do mundo, é o segundo feriado de regime mais importante, nele se celebrando a criação de Portugal como um país independente e servindo, através da figura de Camões, como também o dia da cultura nacional portuguesa.

Do 5 de Outubro, relegado para um dia menor, quase sempre festejado em celebrações pálidas e reduzidas na câmara municipal de Lisboa, como se este dia que invoca a implantação da República em Portugal, ou seja o momento em que essa instituição abjecta que se chama monarquia foi varrida do sistema político naci0nal, tivesse sido um mero acontecimento de Lisboa, e não a destruição do conceito que torna institucionalizada politicamente a ideia que os homens são desiguais em virtude do berço em que nascem. Não existiria verdadeira igualdade em Portugal se não fosse a República. Os regimes monárquicos são por definição desiguais.

Mas é o 1 de Dezembro, o feriado que celebra a restauração da nossa independência nacional face ao domínio espanhol sobre Portugal de 60 anos, que de longe é o mais esquecido das celebrações de regime. Num tempo em que Portugal esteja num processo de integração europeia com Espanha e os restantes estados-membros da UE, em que existe uma cada vez maior dimensão europeia na nossa vida política, é compreensível que este feriado seja visto como pouco relevante dum ponto de vista simbólico.

Tal, contudo, é um erro!

Se o 25 de Abril é Liberdade (característica essencial da democracia), se o 5 de Outubro é a Igualdade (contra a desigualdade da monarquia) e o 10 de Junho é o Ser (a celebração do ser português), então o 1 de Dezembro é a Escolha!

A esmagadora maioria dos cidadãos portugueses nasceu com este atributo, não é algo que escolheram num determinado momento da vida. Mas a cidadania portuguesa é uma escolha. Todos nós somos livres de partir para outras terras e através dos mecanismos presentes nesses diferentes destinos somos livres de abdicar de serem cidadãos portugueses de forma a serem cidadãos de outros países.

Todos aqueles que permanecem portugueses, fazem-no porque o escolhem fazer.

O que o 1 de Dezembro nos lembra, é que o direito a fazer essa escolha é algo que no passado foi conquistado pelo sacrifício, pelo sangue e pela vida que numerosos dos nossos conterrâneos deram no processo desencadeado a 1 de Dezembro de 1640 e que viria a ficar para a História como a Restauração da Independência.

Eu sou um federalista europeu convicto. Acredito que a UE se deveria se tornar um único estado federal.

Eu sou um cidadão europeu.

Eu sou um cidadão da República Portuguesa.

Portugal é o meu país.

Se tenho a possibilidade de livremente escolher ser português, devo-o a todos aqueles que são invocados em 1 de Dezembro de 1640.

Por isso celebro a Restauração da Independência. É graças a ela que posso escolher ser português. 

sexta-feira, novembro 28, 2008

Dia Mundia contra a SIDA - 1 de Dezembro

Claude Lévy- Strauss




Faz hoje 100 anos o autor de "Tristes Trópicos".


Fantástico!








Diz o Mestre ter criado o estruturalismo enquanto se encontrava na Linha Maginot.

Nova Poll

Está fechada a poll desta semana. A split decision. Se Manuela Ferreira Leite deveria manter-se como líder do PSD até às eleições teve 12 respostas. 6-6. Melhor resultado que o Benfica o ou Sporting.

A nova poll reflecte o momento: "Deveria Dias Loureiro sair do Conselho de Estado?"

É clicar...

quinta-feira, novembro 27, 2008

Qual é o papel dos partidos europeus? (parte 2)

Como o Rui amavelmente aqui referiu, publiquei recentemente no site da RES Publica um pequeno discussant paper sobre o papel dos Partidos Políticos Europeus hoje. É um texto de reflexão critica (construtiva e prospectiva) que pretende lançar um debate e propor algumas ideias. Em breve transportarei o que lá escrevi para a nossa Loja. Até lá podem ver no Fórum da RES Publica o meu texto. Aproveito ainda para vos comunicar (não vá o Rui chatear-se) que uma versão revista e aumentada será publicada na revista Finisterra.

Uma besta já foi educada.

Foi ontem apresentado o site da Fundação RES Publica. Não fui (ver acima), mas fui informado que correu bem. Sigo o projecto do RES Publica há algum tempo. Fui convidado a colaborar nele, convite que prontamente aceitei (publiquei inclusive no seu Fórum estas reflexões acerca dos Partidos Políticos Europeus).
Sei que a ideia do RES Publica é ambiciosa. Só podia ser. Na sua génese estão duas instituições (Fundação José Fontana e Antero de Quental) que desempenharam um importante papel na transição e consolidação democrática em Portugal, nomeadamente apoiando o PS nas frentes autárquicas e sindicais. A RES Publica procura não só honrar essa tradição como inaugurar em Portugal, de forma séria e consolidada, um modelo de ligação dos Partidos à Sociedade Civil e à Sociedade Académica que permita a boa construção de propostas e estudos em diversas áreas. Um think-tank sem tabus e assumido. Não esconde o que é nem o que quer ser. Tem como propósito apresentar estudos, propostas, reflexões sobre políticas públicas (e não só), promover acções de formação e outras iniciativas. Tem, na sua génese, a ideia do contributo esclarecido e prospectivo mas também pretende agitar mentes, provocar debates, explorar o que «existe fora da caixa». Esta é a minha leitura do que é e pode ser a RES Publica.
Da apreciação ao seu curto tempo de existência, parece-me que está no bom caminho. O site que ontem foi lançado reflecte qual o posicionamento que se pretende alcançar. Apostar em acções de formação, em debates, em polémicas (ver aqui o plano de actividades). Terá também um Fórum de debate, com o propósito de apresentar algumas reflexões críticas sobre temas diversos; um blogue, de acção mais directa; e ainda a revista Finisterra.
Percebi, pelo Tiago, que a referência que o blogue faz a Outubro de 1917 já causou polémica. Parece que o Carlos Vidal (do 5 dias) se impressionou com a referência à presença do Partido social-democrata no governo sueco em Outubro de 1917. Na leitura do Carlos, Outubro de 1917 deve pertencer, e só, à gloriosa revolução comunista; evento que por si só ofusca (ou deverá ofuscar) todo e qualquer outro acontecimento. Esquece o Carlos, ou quer esquecer, que a tradição do PS se revê mais, bem mais, no Outubro sueco que no Russo. Para nós, socialistas, bem mais importante é o caminho percorrido pela social-democracia que pelos comunismos, e é apenas esse o facto que procuramos relevar. Afinal, em Outubro de 1917 pela primeira vez um partido social-democrata entrou num governo nacional, facto pouco lembrado que – devo dizer – a Fundação RES Publica faz muito bem em lembrar. E sinceramente, não sei qual dos Outubros foi o mais revolucionário.
O Carlos tem razão num ponto, entretanto. Há por aí muitas bestas a necessitar de mais educação. E parece-me que há uma que está no bom caminho, não é Carlos?
(texto também publicado nos Canards Libertaires)

Qual o papel dos Partidos Europeus?

É o tema que o José Reis Santos discute aqui ao lado. Podem ir lá e acalorar a discussão.

P.S. - Como podem facilmente perceber pelo texto, o está sem acesso à Internet, lá em Bruxelas. Por isso é que não pode pôr aqui uma chamada de atenção para o texto. Felizmente que nesta Loja há gente que não tem mais nada que fazer a não ser estas coisas e conseguem colocar estes links...

Retrato do BE por quem os conhece melhor?

(...) queriam que eu desse facadas nas costas a quem eu apertei a mão (...)

José Sá Fernandes em declarações à SIC Notícias, comentando a atitude do BE em relação ao acordo celebrado com o PS para a Câmara de Lisboa.

Jornalismo Português no seu melhor

Num artigo da autoria de Joana Ferreira da Costa e Leonete Botelho, na página 8 do Público, escreve-se a certa altura o seguinte:

"Sabe-se ainda que [Rui Rio] fala muitas vezes com Manuela, o que alimenta alguns cenários de sucessão surpreendentes. Como a possibilidade de a líder se afastar sem se demitir, com uma doença oportuna por exemplo, lá para a Primavera, estendendo a passadeira vermelha a Rui Rio."

A ver se eu entendi bem: as jornalistas que assinam a peça acham que o facto de Rui Rio e Manuela Ferreira Leite falarem muitas vezes a sós...

a) Permite que se infira que Manuela Ferreira Leite irá, na Primavera de 2009...

b) Ou tem levado a que outras pessoas (quais?) infiram que Manuela Ferreira Leite irá, na Primavera de 2009...

c) Inventar uma doença para poder passar a liderança a Rui Rio, ou...

d) Aproveitar uma doença que já tenha como pretexto para o mesmo.

É mesmo isto que está escrito hoje na página 8 do Público? Percebi bem? Obrigado.

Fonte: Margem de Erro

terça-feira, novembro 25, 2008

Feliz 25 de Novembro para todos vós!

A todos aqueles que lutaram pela instauração da democracia em Portugal.

A todos aqueles que, numa situação explosiva, mantiveram o sangue frio conseguindo evitar um banho de sangue e uma guerra civil que poderia ter dividido o país em dois. 

A todos aqueles cujos valores e raciocínio claro permitiram compreender que a vitória da democracia não é a punição ou a alienação dos derrotados. 

O nosso Obrigado!*

* A geração que, graças a vós, nunca conheceu nenhuma ditadura, seja ela de esquerda ou de direita, em Portugal.

sexta-feira, novembro 21, 2008

O Sporting vai ser campeão?

Inocente até prova em contrário

O Correio da Manhã de hoje prejudica imenso a já muito debilitada imagem da justiça. Ao dar destaque de primeira página às declarações de Catalina Pestana (que revelam um desconhecimento que não julgava possível a uma pessoa que foi provedora da Casa Pia), demonstra que o único objectivo é vender o seu produto, e não a verdade.
Catalina Pestana demonstra a sua falta de conhecimento com o que diz, o Correio da Manhã a sua ética.
Fica a informação para Catalina Pestana: no nosso sistema judicial, uma pessoa é inocente até prova em contrário.
Para o Correio da Manhã fica o pedido: Informe o seu público, não se limitem exclusivamente a vender!

quinta-feira, novembro 20, 2008

Assim se vê a força do PC!

Isto é um concurso promovido pela Fenprof!

I rest my case...

(via Câmara dos Comuns)

Nova poll

Fechou mais uma poll aqui nesta Loja. A coisa foi renhida, mas a maioria dos leitores/"eleitores" concorda com a suspensão da avaliação dos professores. Por 7-6 ou 53%-46%.
De qualquer forma regista-se o facto de ter havido menos gente a votar nesta questão que na anterior, sobre as eleições americanas...
A nova pergunta está aí: "Acha que o PSD deveria manter Manuela Ferreira Leite como líder do partido até às eleições?"

Quem é este gajo? Alguém sabe?

Adivinha: Quem sou eu?




quarta-feira, novembro 19, 2008

Uma (já não muito nova) novidade cá da loja

Sabiam que o Diogo foi co-autor de um livro que já anda por aí (como o outro)?

É verdade! Aliás, dizem que ele vai escrever aqui qualquer coisa sobre isso... Com o tempo que está a demorar, vai ser um texto bem catita!

Esperam (é melhor sentarem-se) e vão ver!

Quando não percebem a diferença

A suspensão da democracia

"Eu não acredito em reformas, quando se está em democracia [pausa]. Quando não se está em democracia é outra conversa, eu digo como é que é e faz-se [pausa]. E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia. Agora, em democracia efectivamente não se pode hostilizar uma classe profissional para de seguida ter a opinião pública contra essa classe profissional e então depois entrar a reformar"
Penso que era mais fácil para o PSD dizer que a frase tinha sido infeliz do que andar a tentar arranjar desculpas. Até porque quem vê na televisão as declarações de Manuela Ferreira Leite não vê nela ponta de ironia.

terça-feira, novembro 18, 2008

Guess who's back!

Depois de ter sido bastante activo em 2004 contra a reeleição de George W. Bush, Eminem hgavia-se retirado do activo. Parece que, agora que Bush está de saída, ele está de volta.

Aqui fica o primeiro single do último album, de 2004. Atentem bem na letra:


domingo, novembro 16, 2008

Nacionalização


Recebi esta tshirt... Não resisti a publica-la...
Quando eu falir, também vou querer ser nacionalizado...
Ou não?

quinta-feira, novembro 13, 2008

A ler...

Devo dizer que concordo com a ideia de avaliação dos professores. Aliás, acho que a questão da avaliação é algo que deve ser estendida a mais áreas da função pública. Mas também entendo que esta chamada de atenção de António José Seguro deve ser levada muito a sério.


"Nunca me ouvirá em público dizer mal de um Governo do Partido Socialista, quanto à questão da arrogância, eu julgo que a arrogância não pode ser a marca de um Governo de esquerda"



P.S. - Esta afirmação foi feita dentro de uma reunião/debate duma secção do Partido Socialista. Não foi preciso dizer Ops! para a dizer, nem para ela ser conhecida.

quarta-feira, novembro 12, 2008

Help spread Al Gore's message




Repower America


Follow Al Gore's lead and tell your local paper it's time to Repower America.

Write a Letter to the Editor!

Dear Rui Pedro,

In an editorial published Sunday in the New York Times, Al Gore outlined the Repower America Plan -- how to achieve 100% clean electricity within ten years. We've included the editorial below. Vice President Gore describes what's required to transform our nation's energy economy. Can you help spread the word?

An easy way to help is to simply write a short letter to the editor of your local paper. If you write today, your letter could get into the Sunday edition this coming weekend. Just go to:

http://www.wecansolveit.org/page/m2/396e892e/6ff9d251/8362210/19ba5634/2830049664/VEsC/

This is a key moment. President-elect Obama has said that focusing on energy and climate will be a first priority in the new administration. Congress and the new President need to see that they have strong support to "go big" in solving these problems, with clean, homegrown energy -- even in the face of the powerful fossil fuel lobbies.

To build this kind of national commitment, we need to clearly expose the "common thread" that connects three of our nation's major challenges -- the economy, national security, and the climate crisis. This common thread is our dependence on dirty coal and foreign oil.

As Al Gore writes, "Here is the good news: the bold steps that are needed to solve the climate crisis are exactly the same steps that ought to be taken in order to solve the economic crisis and the energy security crisis."

Our simple online tool makes it easy to submit a letter to your local paper. And the letters-to-the-editor section is one of the most widely read sections of any newspaper, because people want to hear what other people think.

Just click here.

Thanks so much,

Cathy Zoi
CEO
http://www.wecansolveit.org/page/m2/396e892e/6ff9d251/8362210/19ba5633/2830049664/VEsA/

P.S. For more details on the Repower America Plan, just go to http://www.wecansolveit.org/page/m2/396e892e/6ff9d251/8362210/19ba5633/2830049664/VEsB/


--------------------

THE NEW YORK TIMES
Op-Ed Contributor
The Climate for Change
By AL GORE
Published: November 9, 2008

The inspiring and transformative choice by the American people to elect Barack Obama as our 44th president lays the foundation for another fateful choice that he -- and we -- must make this January to begin an emergency rescue of human civilization from the imminent and rapidly growing threat posed by the climate crisis.

The electrifying redemption of America's revolutionary declaration that all human beings are born equal sets the stage for the renewal of United States leadership in a world that desperately needs to protect its primary endowment: the integrity and livability of the planet.

The world authority on the climate crisis, the Intergovernmental Panel on Climate Change, after 20 years of detailed study and four unanimous reports, now says that the evidence is "unequivocal." To those who are still tempted to dismiss the increasingly urgent alarms from scientists around the world, ignore the melting of the north polar ice cap and all of the other apocalyptic warnings from the planet itself, and who roll their eyes at the very mention of this existential threat to the future of the human species, please wake up. Our children and grandchildren need you to hear and recognize the truth of our situation, before it is too late.

Here is the good news: the bold steps that are needed to solve the climate crisis are exactly the same steps that ought to be taken in order to solve the economic crisis and the energy security crisis.

Economists across the spectrum -- including Martin Feldstein and Lawrence Summers -- agree that large and rapid investments in a jobs-intensive infrastructure initiative is the best way to revive our economy in a quick and sustainable way. Many also agree that our economy will fall behind if we continue spending hundreds of billions of dollars on foreign oil every year. Moreover, national security experts in both parties agree that we face a dangerous strategic vulnerability if the world suddenly loses access to Middle Eastern oil.

As Abraham Lincoln said during America's darkest hour, "The occasion is piled high with difficulty, and we must rise with the occasion. As our case is new, so we must think anew, and act anew." In our present case, thinking anew requires discarding an outdated and fatally flawed definition of the problem we face.

Thirty-five years ago this past week, President Richard Nixon created Project Independence, which set a national goal that, within seven years, the United States would develop "the potential to meet our own energy needs without depending on any foreign energy sources." His statement came three weeks after the Arab oil embargo had sent prices skyrocketing and woke America to the dangers of dependence on foreign oil. And -- not coincidentally -- it came only three years after United States domestic oil production had peaked.

At the time, the United States imported less than a third of its oil from foreign countries. Yet today, after all six of the presidents succeeding Nixon repeated some version of his goal, our dependence has doubled from one-third to nearly two-thirds -- and many feel that global oil production is at or near its peak.

Some still see this as a problem of domestic production. If we could only increase oil and coal production at home, they argue, then we wouldn't have to rely on imports from the Middle East. Some have come up with even dirtier and more expensive new ways to extract the same old fuels, like coal liquids, oil shale, tar sands and "clean coal" technology.

But in every case, the resources in question are much too expensive or polluting, or, in the case of "clean coal," too imaginary to make a difference in protecting either our national security or the global climate. Indeed, those who spend hundreds of millions promoting "clean coal" technology consistently omit the fact that there is little investment and not a single large-scale demonstration project in the United States for capturing and safely burying all of this pollution. If the coal industry can make good on this promise, then I'm all for it. But until that day comes, we simply cannot any longer base the strategy for human survival on a cynical and self-interested illusion.

Here's what we can do -- now: we can make an immediate and large strategic investment to put people to work replacing 19th-century energy technologies that depend on dangerous and expensive carbon-based fuels with 21st-century technologies that use fuel that is free forever: the sun, the wind and the natural heat of the earth.

What follows is a five-part plan to repower America with a commitment to producing 100 percent of our electricity from carbon-free sources within 10 years. It is a plan that would simultaneously move us toward solutions to the climate crisis and the economic crisis -- and create millions of new jobs that cannot be outsourced.

First, the new president and the new Congress should offer large-scale investment in incentives for the construction of concentrated solar thermal plants in the Southwestern deserts, wind farms in the corridor stretching from Texas to the Dakotas and advanced plants in geothermal hot spots that could produce large amounts of electricity.

Second, we should begin the planning and construction of a unified national smart grid for the transport of renewable electricity from the rural places where it is mostly generated to the cities where it is mostly used. New high-voltage, low-loss underground lines can be designed with "smart" features that provide consumers with sophisticated information and easy-to-use tools for conserving electricity, eliminating inefficiency and reducing their energy bills. The cost of this modern grid -- $400 billion over 10 years -- pales in comparison with the annual loss to American business of $120 billion due to the cascading failures that are endemic to our current balkanized and antiquated electricity lines.

Third, we should help America's automobile industry (not only the Big Three but the innovative new startup companies as well) to convert quickly to plug-in hybrids that can run on the renewable electricity that will be available as the rest of this plan matures. In combination with the unified grid, a nationwide fleet of plug-in hybrids would also help to solve the problem of electricity storage. Think about it: with this sort of grid, cars could be charged during off-peak energy-use hours; during peak hours, when fewer cars are on the road, they could contribute their electricity back into the national grid.

Fourth, we should embark on a nationwide effort to retrofit buildings with better insulation and energy-efficient windows and lighting. Approximately 40 percent of carbon dioxide emissions in the United States come from buildings -- and stopping that pollution saves money for homeowners and businesses. This initiative should be coupled with the proposal in Congress to help Americans who are burdened by mortgages that exceed the value of their homes.

Fifth, the United States should lead the way by putting a price on carbon here at home, and by leading the world's efforts to replace the Kyoto treaty next year in Copenhagen with a more effective treaty that caps global carbon dioxide emissions and encourages nations to invest together in efficient ways to reduce global warming pollution quickly, including by sharply reducing deforestation.

Of course, the best way -- indeed the only way -- to secure a global agreement to safeguard our future is by re-establishing the United States as the country with the moral and political authority to lead the world toward a solution.

Looking ahead, I have great hope that we will have the courage to embrace the changes necessary to save our economy, our planet and ultimately ourselves.

In an earlier transformative era in American history, President John F. Kennedy challenged our nation to land a man on the moon within 10 years. Eight years and two months later, Neil Armstrong set foot on the lunar surface. The average age of the systems engineers cheering on Apollo 11 from the Houston control room that day was 26, which means that their average age when President Kennedy announced the challenge was 18.

This year similarly saw the rise of young Americans, whose enthusiasm electrified Barack Obama's campaign. There is little doubt that this same group of energized youth will play an essential role in this project to secure our national future, once again turning seemingly impossible goals into inspiring success.

Al Gore, the vice president from 1993 to 2001, was the co-recipient of the Nobel Peace Prize in 2007. He founded the Alliance for Climate Protection and, as a businessman, invests in alternative energy companies.

View online: http://www.wecansolveit.org/page/m2/396e892e/6ff9d251/8362210/19ba5632/2830049664/VEsP/




Nova Poll

A última poll revelou que 33 pessoas acharam que Barack Obama iria ganhar as eleições, contra 2 que apostavam em John McCain. Todas as pessoas que votaram se preocupavam com o assunto.
Agora temos uma nova poll: "Concorda com a suspensão do processo de avaliações dos professores?"
É clicar durante uma semana...

terça-feira, novembro 11, 2008

Mamma África

Morreu Miriam Makeba, voz de África, lutou, exilada do seu País, contra o apartheid. Passou o testemunho ...

domingo, novembro 09, 2008

Momentos de uma campanha - A vitória

No comments.


Momentos de uma campanha - Infomercial

Com o dinheiro angariado pela campanha de Barack Obama, foi possível à campanha inovar também nos meios tradicionais de campanha. O famoso infomercial foi algo só possível devido aos fundos inesgotáveis que a campanha tinha. Never the less, o infomercial estava extremamente bem feito.

Momentos de uma campanha - O discurso de Virginia

Esta foi uma situação que passou ao lado da blogosfera cá do burgo, mas este discurso foi feito à chuva. O mais relevante é que devido à intempéria John McCain desmarcara o seu que também tinha agendado para aquele estado.

Momentos de uma campanha - O discurso da convenção

Este foi um bom discurso, no final de uma Convenção muito bem feita mas com muito cuidado com a colagem à questão racial. Este discurso foi mais um bom discurso (o homem não sabe fazer maus discursos) embora Obama tenha perdido a batalha das expectativas, pois estava-se numa fase em que cada discurso do presidente-eleito tinha que ser algo de fabuloso. Não foi, foi somente muito bom, e por isso soube a pouco.

Momentos de uma campanha - O discurso de Berlin

Digam o que disserem o discurso de Berlin foi um discurso histórico. Poderia ter sido somente, como alguém disse, porque foi bom ver europeus com bandeiras americanas na mão sem ser para manifestações de desagrado. Mas quando 200.000 pessoas se juntam para ovacionarem um candidato à presidência americana, isso é uma forte mensagem para a própria América.


Momentos de uma campanha - apoiantes esclarecidos

Obviamente que não foi o caso com todos os seus apoiantes (provavelmente nem com a maioria), mas a imagem foi essa. Muito graças a este vídeo. Um reporter com uma camera na mão pergunta a apoiantes de ambos os lados democratas em disputa o porquê de apoiarem o seu candidato. O apoiante de Obama dá show. Mais um vídeo que correu mundo. Pelo menos o mundo virtual.





P.S. - Houve, depois, mais vídeos deste jovem apoiante de Obama, como demos conta aqui. Mas no You Tube a coisa torna-se mais visível.

Momentos de uma campanha - o discurso da Raça

Até que chega a maior polémica de todas. A polémica envolvendo o reverendo Jeremiah Right. Obama primeiro não reage, mas vê-se obrigado a falar sobre a polémica. O discurso que fez ficará na história das campanhas presidenciais.



Momentos de uma campanha - A resposta a "Just Words"

Hillary andava a atacar Obama dizendo que os discursos são somente palavras e desvalorizando os mesmos. Com este discurso, Obama acaba com essa discussão.




Momentos de uma campanha - A canção

Entretanto, o fenómeno de activismo em torno da campanha de Obama aumentava. Will.I.Am faz uma canção baseada nos discursos do candidato que corre mundo. E o mundo começa-se a entusiasmar...




Momentos de uma campanha - O discurso de vitória de South Carolina

Depois da derrota de New Hampshire, a pressão voltava para o lado de Obama. Com a vitória de South Carolina, arranca um discurso fantástico e leva o momento para a Super Tuesday.



Momentos de uma campanha - O discurso de vitória de Iowa

Quando Barack Obama ganha o caucasus de Iowa, o mundo acorda para o fenómeno.



Momentos de uma campanha - Obama Girl

Esta foi uma campanha em que o envolvimento das pessoas foi fundamental, assim como o uso das novas plataformas de comunicação. O fenómeno foi crescendo, sendo um dos seus maiores exemplos o aparecimento da Obama Girl.



Momentos de uma campanha - o anúncio

Momentos de uma campanha - A chegada ao nível nacional

Como tudo começou (Convenção democrata de 2004)


quinta-feira, novembro 06, 2008

Rennie (Pub)

Parece que os resultados do passado dia 4, que como todos sabemos deu nisto
















Andam a provocar muita azia numa certa direita portuguesa. A mesma que se apressou a dizer que nada se alterou. Para esses senhores, uma recomendação:















P.S. - No fim de semana terei muito para dizer sobre esta fantástica semana!

E pur si muove!

Só sei que o meu coração está em Festa.

Uma amiga minha diz serem estes resultados eleitorais um alento.

São um alento porque nos dizem que as coisas podem mudar, se quisermos. Comecemos então por mudar um bocadinho aqui, um bocadinho ali, com o alento que o Obama nos trouxe.

Obrigado, Obama! Obrigado Povo dos USA por fazerem História! O mundo está a mudar. Foi preciso um Martin Luther King e muitas outras pessoas Grandes desenharem uma estrada para chegarmos aqui, hoje, 50 anos depois.

E pur si muove!



domingo, novembro 02, 2008

mais SNL

Importa-se de repetir?

A xenofobia começa assim...
Não pode voltar a calar-se? Era melhor para todos...


P.S. - Triste é que a TSF não ache que esta parte da entrevista seja digna de transcrição do seu site. Temos de ouvir a gravação da notícia (também presente no site) para saber realmente o que Manuela Ferreira Leite disse.

(também publicado na Tertúlia do Garcia)

É minha impressao ou estes tipos estao cada vez melhores?

John McCain no Saturday Night Live



Sinceramente, não sei como ele aceitou fazer um Sketch destes. Uma grande capacidade de encaixe!

Same Sex Marriage and Proposal 8

Pesquisar neste blogue