quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Frases do Sul traduzidas para o Norte

Lisboa - Não tenho a certeza se vai ser possível!

Porto - Nem que tu te fodas!

 

Lisboa - A sério? É incrível, diria mesmo impressionante!

Porto - Puta que o pariu! Puta que o pariu!

 

Lisboa - Claro que isso não me preocupa!

Porto - 'tou-me a cagar, é a andar!

 

Lisboa - Eu não estava incluído nesse projecto!

Porto - Mas que caralho é que eu tenho a ver com essa merda?

 

Lisboa - Interessante, hein?

Porto - Foda-se!

 

Lisboa - Seria difícil concretizar a tarefa no tempo estipulado!

Porto - Não vai dar nem que me foda todo!

 

Lisboa - Precisamos de melhorar a comunicação.

Porto - Puta da merda! Não há nenhum caralho que me responda?!

 

Lisboa - Não está familiarizado com o problema!

Porto - Cala-te, caralho!

 

Lisboa - Desculpe.

Porto - Vai para a puta que te pariu, seu paneleiro!

 

Lisboa - Acho que não posso ajudar.

Porto - Fode-te pr'aí sozinho!

 

Lisboa - Finalmente reconheceram a tua competência!

Porto - Foste ao cú de quem?

 

Lisboa - É necessário um treino para o pessoal antes de ligar a máquina!

Porto - Vou dar nos cornos de quem mexer nesta merda!

 

domingo, fevereiro 14, 2010

Petição

Divulgação de petição, para os que acham que a democracia tem de sobreviver e que podem tomar nos braços o seu futuro. As petições são de facto uma das formas de expressão da democracia e na nossa urge o assumir de consciencialização democrática e cívica. Está na hora.

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1319

sábado, fevereiro 13, 2010

Pela democracia, nós tomamos partido

"Vivemos tempos que impõem uma tomada de posição. O que se está a passar em Portugal representa uma completa subversão do regime democrático. Os sinais avolumam-se diariamente e procuram criar as condições para impor ao país uma solução rejeitada nas urnas pelos portugueses.Com base numa suposta preocupação com a «liberdade de expressão», que não está nem nunca esteve em causa, um conjunto de pessoas tem fomentado a prática de actos nada dignos, ao mesmo tempo que pulverizam direitos, liberdades e garantias. É preciso recordar: à Justiça o que é da Justiça, à Política o que é da Política."

Para ler e, se desejarem, assinar e divulgar.

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Não faz nem um ano, andava o PSD num alvoroso porque os candidatos do PS ao Parlamento Europeu não queriam apoiar Durão Barroso (ou José Manuel Barroso, na sua versão europeia). Diziam então que as divisões internas não deviam passar fronteiras. Paulo Rangel andava, na altura, atarefadíssimo a prestar declarações nesse sentido.

Passados 10 meses, temos o mesmo protagonista a protagonizar o maior ataque além-fronteiras a um governante português:


Eu queria denunciar aqui aquilo que se está a passar em Portugal neste momento, onde é claro que a comunicação social trouxe à luz um plano do Governo para controlar os jornais, para controlar estações de televisão, para controlar estações de rádio


Tanta mudança em tão pouco tempo.

P.S. - De notar que esta nova atitude de Paulo Rangel tem a minha concordância. No ponto onde está a União Europeia e as famílias políticas europeias e, sobretudo, para onde eu gostaria que a mesma se aprofundasse, é esta a atitude que para mim faz mais sentido. Eu levo é uns anos de avanço em relação a Paulo Rangel!

ROADSHOW SOBRE TRATADO DE LISBOA

O primeiro debate a realizar no âmbito do Roadshow sobre o Tratado de Lisboa vai ter lugar no próximo dia 12 de Fevereiro em Vila Franca de Xira,pelas 21h30m, nas Instalações do Clube Vilafranquense, sito na Rua dos Combatentes da Grande Guerra. Trata-se de uma organização conjunta da Comissão Política Concelhia do PS de Vila Franca de Xira e da Secção Temática do PS Europa e Activismo.

A iniciativa tem como objectivo esclarecer militantes e simpatizantes socialistas sobre o Tratado de Lisboa que entrou em vigor a 1 de Dezembro de 2009. O debate tem como oradores Vital Moreira, Eurodeputado socialista e primeiro eleito do PS nas eleições Europeias, Teresa Damásio ( a confirmar ) , Deputada do PS à Assembleia da Repúlbica, Zita Gurmai Eurodeputada e Presidente da SEW (Mulheres Socialistas Europeias), Carlos Leitão, especialista em Assuntos Europeus e José Reis dos Santos, Coordenador da Secção Temática Europa e Activismo.

O Road Show sobre o Tratado de Lisboa consiste num conjunto de debates sobre questões europeias que a Secção Temática do PS Europa e Activismo vai realizar pelas várias concelhias da Federação da Área Urbana de Lisboa do PS. As Inscrições para o debate podem ser feitas junto da Comissão Política Concelhia de Vila Franca de Xira, pelo email: cpc.ps.vfx@gmail.com ou através dos seguintes

domingo, fevereiro 07, 2010

US Politics schematics - Left & Right

(Clique na imagem para aumentar)

Sessão de Apresentação Pública Rainbow Rose Portugal

A Associação Rainbow Rose Portugal convida para a sua sessão de apresentação pública que decorre no dia 8 Fevereiro, pelas 19.00, no Chapitô, na Costa do Castelo, em Lisboa. A sessão contará com a participação dos seguintes oradores:

  • Anna Paola Concia, Deputada do Partido Democrático Italiano;
  • Michael Liebflinger, membro do Soho (Áustria) e do Comité Executivo da Rainbow Rose;
  • Ana Catarina Mendes, deputada do grupo parlamentar do Partido Socialista;
  • Gonçalo Clemente Silva, Rainbow Rose Portugal.

A Rainbow Rose Portugal
A Rainbow Rose Portugal inscreve-se nos princípios e no espaço político do socialismo democrático e partilha de uma visão progressista do Mundo e da sociedade. Defende uma sociedade aberta, livre e inclusiva, onde seja atingida e praticada a igualdade plena entre as mulheres e os homens que a constituem.

Neste sentido, é objectivo da Rainbow Rose Portugal servir de catalisador para o desenvolvimento de abordagens políticas e sociais mais coerentes e assentes nos direitos da igualdade e da não discriminação e combater todas as formas de discriminação, especialmente as consagradas nos artigos 10º e 19º do Tratado de Lisboa: sexo, “raça” ou origem étnica, religião ou crença, deficiência, idade, e orientação sexual, bem como identidade de género.

O 4º poder.

Desde as eleições legislativas do passado de dia 27 de Setembro, que se assiste neste país ao maior ataque alguma vez visto em democracia aos emanados desse acto. Muita gente não aceitou e ainda hoje continua sem aceitar os resultados dessa eleição. Já na noite eleitoral em questão começámos a ouvir que o PS tinha sido o grande derrotado. Como se o partido que é o mais votado e que voltará a constituir governo possa, em alguma análise, ser o grande derrotado da noite.

Se bem se lembram, nessa noite, houve quem sofresse da síndrome PCP: transformar as derrotas em vitórias. O PCP (na sua vertente coligação denominada de CDU) aproveitando o facto de ter tido mais um deputado que na anterior legislatura, e desleixando tudo o resto. O PSD, porque o PS perdeu a maioria absoluta.

Como vencedores dessa noite emergiram, na realidade, dois partidos: CDS-PP e BE. Estes, sim, venceram em toda a linha. Aumentaram a sua votação, o número de deputados, cumpriram os objectivos a que se propuseram e subiram na “classificação eleitoral”, se bem que no final da noite o BE tenha ficado com o amargo de boca de ter ficado aquém das expectativas.
Num sentimento misto, o PS: Ganhava a eleição, iria constituir governo, mas perdera de forma retumbante a maioria absoluta.

No entanto, os maiores derrotados foram todos os comentadores que pululam pela nossa imprensa, e os meios de comunicação que já desde o meio do mandato anterior demonstram claramente que terem uma agenda política passa pelo derrube do governo (não é por acaso que há quem comente que se quer ganhar a vida a fazer comentários tem de dizer mal do governo).
Ora, após os resultados o que vimos neste cantinho à beira mar plantado? Passámos um primeiro período a ouvir comentadores políticos a explicar-nos como o PS tinha sido o único e grande derrotado dessas eleições. Notícias que levantam suspeitas sobre o governo mas que pouco ou nada concretizam. Teorias da conspiração sobre a fortíssima ofensiva anti-democrática promovida por membros do governo e um escalar do ruído oposicionista baseado na difamação e no levantamento de suspeitas sem nada para consubstanciar. Chegamos assim ao fim dos primeiros cem dias de governo e, no meio disto tudo, um grande punhado de nada do lado da oposição baseado em muito barulho e pouca acção, e um clima que conduz a descredibilização de Portugal em todos os quadrantes políticos e económicos internacionais.

Neste momento, assiste-se em Portugal a uma ofensiva que já não olha a nada para derrubar o governo eleito à menos de cinco meses. Olhamos para as notícias que saem, e facilmente constatamos que os ataques mais ferozes que assistimos, a um governo, estão em marcha. Ao pé disto, o Jornal das Sextas da TVI, quando era efectuado pela ex-deputada do CDS/PP, é uma brincadeira de crianças. Tudo serve para minar a confiança nas instituições públicas. É curioso ver os comentadores políticos atacarem a ineficácia das nossas instituições e propagarem para quem os quiser ouvir/ler (ou para quem lhes pagar os comentários) que muitas das funções do estado deveriam ser entregues aos privados, e posteriormente ouvi-los/lê-los a tecerem considerações sobre a falta de confiança do povo português nas instituições políticas.

Perante o estatuto sagrado de jornalistas e comentadores, personagens mais ou menos obscuras que ninguém ou pouca gente conhece, e que certamente ninguém elege, podem dizer o que quiserem, atacando e maldizendo quem quiserem, dando estampa a conversas privadas em que, como se sabe, se tem menos cuidado com as palavras do que quando se está a falar em público, e quando se tecem considerações sobre essas personagens obscuras que ninguém ou pouca gente conhece, e que certamente ninguém elege, é um atentado à liberdade.

Algo está errado neste país. O povo falou à menos de cinco meses e por duas vezes em menos de um mês, deu duas vitórias (uma agridoce) ao PS. Estes senhores, que têm um meio privilegiado de comunicação, fazem e dizem o que bem querem e lhes apetece, ao arrepio da vontade expressa do povo.

P.S. – Prefiro, sobre este aspecto, a ideia americana de imprensa. É pública a tendência editorial dos órgãos de comunicação social. Não vivem na hipocrisia da isenção que não existe em nenhum órgão de comunicação social portuguesa.

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Mário Crespo

Mário Crespo denunciou ontem uma alegada conversa entre o Primeiro-Ministro José Sócrates, o Ministro Pedro Silva Pereira, o Ministro Jorge Lacão e um Executivo de televisão passada ao almoço no passado dia 26 em que os governantes terão tecido comentários pouco ou nada abonatórios sobre a sua pessoa, e onde teriam chegado a falar de como seria possível afastá-lo do ar. A ser verdade, e não estou com isto a dizer que é ou que não é, a situação é de uma gravidade extrema: temos um governo a discutir como silenciar uma voz incómoda. Uma situação que não se deseja nem para a Venezuela ou China, muito menos se deseja para Portugal.

Mário Crespo é um jornalista de causas, uma espécie que não tem grande escola em Portugal. Como qualquer jornalista de causas, pode ser extraordinariamente incómodo para o poder instituído, ou extremamente benéfico para o mesmo, conforme esteja contra ou a favor desse mesmo poder. Mário Crespo nunca escondeu a sua opinião em relação a este governo, ou ao anterior. Não deixou, contudo, de ser dos jornalistas mais isentos aquando da divulgação de notícias ou mesmo quando fazia entrevistas. Mas mantinha, como era sabido, uma coluna de opinião no JN, onde criticava o governo livremente. Mas essa é a essência de uma coluna de opinião. Por isso, não estranho, até porque acompanhava com alguma regularidade essa coluna, que o artigo de opinião agora censurado tenha aparecido no Instituto Sá Carneiro.

Nesta história toda, quem quer acreditar em Mário Crespo, acredita. Quem não quer, não acredita. O que eu não percebo é que o homem que é tão frontal e corajoso na denúncia deste caso, nomeando os governantes envolvidos, não consiga nomear o executivo da televisão.

Mas quero acreditar que só não o fez porque a sua fonte não lhe soube dizer quem era!

Lá por fora

Hey,

Começa assim a página desta menina/senhora que vai disputar o assento em East Worthing and Shoreham, local tradicionalmente ganho pelo Partido Conservador (na Inglaterra). A renovação passa pelo Labour Party, embora a tarefa se revele extremamente complicada.

(Um agradecimento ao Carlos Castro pela chamada de atenção para esta candidata)

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