Da Biblioteca Museu República e Resistência
PROGRAMA SEMANAL
De 8 de Janeiro a 14 de Janeiro
Quinta_11 de Janeiro
18:30_Quintas da Ciência
«Uma viagem aérea pela Geologia do mundo virtual»
Por Nuno Pimentel
Sábado_13 de Janeiro
15:00_Homenagem a José de Sousa
Com intervenções de Edmundo Pedro, Francisco Canais Rocha, Fernando Rosas e Carlos Carvalho (dirigente da CGTP)
Hoje pouco dirá o seu nome a muita gente. Mas foi seguramente uma das figuras mais marcantes da resistência à ditadura do Estado Novo.
Destacou-se ainda durante a 1ª República. Primeiro como secretário-geral das Juventudes Sindicalistas (anarquistas) e depois como fundador e primeiro secretário-geral da Federação das Juventudes Comunistas - em 1921.Foi, a par de Bento Gonçalves, o grande responsável pela reorganização do PCP de 1929, que lançou este partido para a resistência na clandestinidade. Assumindo a liderança do PCP aquando da primeira prisão de Bento Gonçalves (1930/3).
Fundador e secretário-geral da Intersindical, foi o principal responsável, do lado do PCP, pela revolta operária de 18 de Janeiro de 1934.
Preso juntamente com Bento Gonçalves e Júlio Fogaça em 1935, os três formavam então o secretariado do PCP, foi brutalmente torturado (praticamente à frente de Bento Gonçalves), e foi um dos primeiros prisioneiros do Tarrafal, onde passou cerca de 9 anos.
Foi expulso do PCP, em 1943, por divergências políticas marcadas pela sua condenação do Pacto entre a Alemanha nazi e a URSS em 1939. Mas manteve sempre as suas convicções de comunista.
Após sair em liberdade, em 1945, apesar de uma actividade profissional intensa, liderou ainda uma tentativa de lançar um novo partido operário de oposição à ditadura. Foi também, com António Sérgio, o grande organizador do movimento cooperativista, particularmente do Ateneu Cooperativo, um espaço de resistência contra a ditadura que reuniu comunistas, socialistas, anarquistas e outros resistentes.
O 40º aniversário da morte de José de Sousa vai ser assinalado com um colóquio nos dias 13 e 20 de Janeiro, dois sábados às 15 horas. No Espaço Cidade Universitária da Biblioteca Museu República e Resistência.A primeira sessão, no dia 13, contará com intervenções de Edmundo Pedro, Francisco Canais Rocha, Fernando Rosas e Carlos Carvalho (dirigente da CGTP).A segunda sessão, no dia 20, contará com intervenções de José Hipólito dos Santos, Eugénio Mota, José Pacheco Pereira e Manuel Canaveira de Campos (presidente do Instituto António Sérgio).
De 8 de Janeiro a 14 de Janeiro
Quinta_11 de Janeiro
18:30_Quintas da Ciência
«Uma viagem aérea pela Geologia do mundo virtual»
Por Nuno Pimentel
Sábado_13 de Janeiro
15:00_Homenagem a José de Sousa
Com intervenções de Edmundo Pedro, Francisco Canais Rocha, Fernando Rosas e Carlos Carvalho (dirigente da CGTP)
Hoje pouco dirá o seu nome a muita gente. Mas foi seguramente uma das figuras mais marcantes da resistência à ditadura do Estado Novo.
Destacou-se ainda durante a 1ª República. Primeiro como secretário-geral das Juventudes Sindicalistas (anarquistas) e depois como fundador e primeiro secretário-geral da Federação das Juventudes Comunistas - em 1921.Foi, a par de Bento Gonçalves, o grande responsável pela reorganização do PCP de 1929, que lançou este partido para a resistência na clandestinidade. Assumindo a liderança do PCP aquando da primeira prisão de Bento Gonçalves (1930/3).
Fundador e secretário-geral da Intersindical, foi o principal responsável, do lado do PCP, pela revolta operária de 18 de Janeiro de 1934.
Preso juntamente com Bento Gonçalves e Júlio Fogaça em 1935, os três formavam então o secretariado do PCP, foi brutalmente torturado (praticamente à frente de Bento Gonçalves), e foi um dos primeiros prisioneiros do Tarrafal, onde passou cerca de 9 anos.
Foi expulso do PCP, em 1943, por divergências políticas marcadas pela sua condenação do Pacto entre a Alemanha nazi e a URSS em 1939. Mas manteve sempre as suas convicções de comunista.
Após sair em liberdade, em 1945, apesar de uma actividade profissional intensa, liderou ainda uma tentativa de lançar um novo partido operário de oposição à ditadura. Foi também, com António Sérgio, o grande organizador do movimento cooperativista, particularmente do Ateneu Cooperativo, um espaço de resistência contra a ditadura que reuniu comunistas, socialistas, anarquistas e outros resistentes.
O 40º aniversário da morte de José de Sousa vai ser assinalado com um colóquio nos dias 13 e 20 de Janeiro, dois sábados às 15 horas. No Espaço Cidade Universitária da Biblioteca Museu República e Resistência.A primeira sessão, no dia 13, contará com intervenções de Edmundo Pedro, Francisco Canais Rocha, Fernando Rosas e Carlos Carvalho (dirigente da CGTP).A segunda sessão, no dia 20, contará com intervenções de José Hipólito dos Santos, Eugénio Mota, José Pacheco Pereira e Manuel Canaveira de Campos (presidente do Instituto António Sérgio).
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