...Marta Rebelo, A tendência macroeconómica na campanha do referendo, in Linha de conta, de 5 de Janeiro.
Correndo o risco de poder fazer concorrência ao meu caro amigo José Medeiros Ferreira, volto aqui a referir um texto da Marta Rebelo. É que, além de estar muito bem escrito e estruturado, a Marta apresenta um contextualização de informação e uma facilidade contra-argumentativa que merece não só a nossa atenção como o nosso destaque.
Correndo o risco de poder fazer concorrência ao meu caro amigo José Medeiros Ferreira, volto aqui a referir um texto da Marta Rebelo. É que, além de estar muito bem escrito e estruturado, a Marta apresenta um contextualização de informação e uma facilidade contra-argumentativa que merece não só a nossa atenção como o nosso destaque.
Numa altura em que o «NÃO» tem invadido a comunicação social com o argumento economicista à volta do referendo de 11 de Fevereiro, e à falta de noticias pró-activas do SIM, é importante que alguém, pelo SIM, se exponha na denúncia da falácia e fraqueza dos argumentos utilizados e desenvolva algumas das preocupações ao redor do tema. A Marta abate muito bem parte do argumento utilizado por António Borges e Maria José Nogueira Pinto. Também o Rui Pena Pires já tinha reflectido sobre «os seus impostos» (recomendado aqui), e nós, humildemente, também procurámos contribuir para matizar e enquadrar o tema.
Nada contra o tema em si, ou o seu debate, mas parece-me que a campanha do «SIM», na qual me incluo, ainda está apenas a responder aos argumentos expostos pelo «NÃO», logo a jogar em terreno político definido por este. Por agora a estratégia não é má, até porque a apresentação de contra-argumentos sólidos e inteligentes os poderá desgastar. No entanto o «SIM» não poderá se esquecer que terá de «ir a jogo» também com argumentos seus, obrigando o «NÃO» à reacção e à resposta.
Em 1998 o «SIM» cometeu o erro de ir só a reboque do «NÃO». Hoje não poderá voltar a cometer esse erro. E tem tantos argumentos a explorar… (que os irá apresentar, não tenho dúvidas, em devido tempo…)
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