Avelino Gonçalves (esquerda), Mario Sottomayor Cardia (direita) e Vicente Paiva Brandão (centro direita). A todos obrigado. Especial obrigado ao Avelino, que amavelmente se deslocou do Porto. Eu sou o outro.
Devo dizer-vos que esta sessão foi, no meu ponto de vista de interventor, das mais difíceis que tive de enfrentar. Nada correu como se esperava. Eu, que tinha a minha apresentação preparada para iniciar a sessão, e aí deixar a «conversa» aos nossos convidados, vi-me completamente ultrapassado com a proposta de intervenção inicial do Sottomayor Cardia. Ele sugeriu que deveria ser ele a iniciar a sessão, explanando em 5 minutos uma breve contextualização do objecto em discussão. Demorou 1 hora e meia.
Caro está que condicionou toda a conferência. Entrava constantemente em diálogo com o seu «adversário» do PCP e interrompia com frequência os seus colegas de painel. Foi, devo dizê-lo, desgastante.
Eu, que tinha a minha meia horinha preparada e pensada para abrir o debate, vi-me confrontado com já duas horas de sessão antes de abrir a boca. E quando o fiz fui imediatamente interrompido por, adivinharam, o Cardia.
Bom, nem tudo foi mau. Este tipo de relaxamento possibilitou uma conversa bem agradável, despida de formalismos e com um dinamismo próprio. Sobre conteúdos em si - como é obvio não abordarei os meus – acho que fomos presenteados com diversos momentos de petite histoire, daqueles que só actores privilegiados sabem dar e que enriqueceram (mais) uma óptima iniciativa organizada pelo Clube «Loja de Ideias». A assistência rondava as 30/40 pessoas.
Caro está que condicionou toda a conferência. Entrava constantemente em diálogo com o seu «adversário» do PCP e interrompia com frequência os seus colegas de painel. Foi, devo dizê-lo, desgastante.
Eu, que tinha a minha meia horinha preparada e pensada para abrir o debate, vi-me confrontado com já duas horas de sessão antes de abrir a boca. E quando o fiz fui imediatamente interrompido por, adivinharam, o Cardia.
Bom, nem tudo foi mau. Este tipo de relaxamento possibilitou uma conversa bem agradável, despida de formalismos e com um dinamismo próprio. Sobre conteúdos em si - como é obvio não abordarei os meus – acho que fomos presenteados com diversos momentos de petite histoire, daqueles que só actores privilegiados sabem dar e que enriqueceram (mais) uma óptima iniciativa organizada pelo Clube «Loja de Ideias». A assistência rondava as 30/40 pessoas.
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