Na leitura do discurso político contemporâneo deparamo-nos com uma sistemática simplificação argumentativa, assumindo esta uma previsibilidade que se traduz na desmotivação e alienação dos cidadãos. Esta pressuposição remete-nos, imperativamente, para uma posição de espectador, confortável e passivo; inscrevendo-nos numa crítica reactiva, não reflexiva e irresponsável.
Este discurso apresenta-se distante, empacotado e pronto a consumo. Na actualidade, a relação Cidade/Cidadão/Cidadania remete-nos para uma democracia divorciada do seu conceito.
A Cidade, outrora politicamente vivida e reflectida pelos cidadãos, revela-se hoje culturalmente labiríntica, socialmente perigosa e intimidatória. Longínqua, e pouco compreendidos pelo todo, é a fronteira que se estabelece entre os indivíduos. É a urgência na busca de eficazes elementos agregadores que nos impele para este projecto, que se quer construtivo e positivo.
Aos discursos políticos, exigem-se aplicações e resultados imediatos, fundamentados em objectivos (aparentemente) bem definidos. Não há margem de erro: o presente confronta-se com uma estranha e frágil mortalidade. Desajustou-se o sonho do ideal de futuro. Abandonámos a Utopia.
Sentimos que, no caminho para a nossa pós-modernidade, largámos algum lastro cívico, que deixámos de exercer a cidadania activa que assumia as nossas ambições políticas e nos afastámos da convivência tolerante e humanista com o Outro.
O clube «Loja de Ideias» apresenta-se, assim, com o intuito de contribuir para repensar a intervenção na Cidade, na sua geografia política, social e cultural. Neste caminho, a ideia é reconceptualizar o Espaço Público, na medida em que sentimos necessárias a exploração e experimentação de novas formas de fazer Discurso e Política. Numa síntese, propomos uma rearticulação, assumida e organizada, entre a política e a cultura numa preocupação social ao serviço dos Cidadãos.
Este discurso apresenta-se distante, empacotado e pronto a consumo. Na actualidade, a relação Cidade/Cidadão/Cidadania remete-nos para uma democracia divorciada do seu conceito.
A Cidade, outrora politicamente vivida e reflectida pelos cidadãos, revela-se hoje culturalmente labiríntica, socialmente perigosa e intimidatória. Longínqua, e pouco compreendidos pelo todo, é a fronteira que se estabelece entre os indivíduos. É a urgência na busca de eficazes elementos agregadores que nos impele para este projecto, que se quer construtivo e positivo.
Aos discursos políticos, exigem-se aplicações e resultados imediatos, fundamentados em objectivos (aparentemente) bem definidos. Não há margem de erro: o presente confronta-se com uma estranha e frágil mortalidade. Desajustou-se o sonho do ideal de futuro. Abandonámos a Utopia.
Sentimos que, no caminho para a nossa pós-modernidade, largámos algum lastro cívico, que deixámos de exercer a cidadania activa que assumia as nossas ambições políticas e nos afastámos da convivência tolerante e humanista com o Outro.
O clube «Loja de Ideias» apresenta-se, assim, com o intuito de contribuir para repensar a intervenção na Cidade, na sua geografia política, social e cultural. Neste caminho, a ideia é reconceptualizar o Espaço Público, na medida em que sentimos necessárias a exploração e experimentação de novas formas de fazer Discurso e Política. Numa síntese, propomos uma rearticulação, assumida e organizada, entre a política e a cultura numa preocupação social ao serviço dos Cidadãos.
Procuramos uma sociedade onde a tolerância, a pró-actividade, a responsabilidade política e a diversidade cultural sejam "pedras basilares" na concepção transdisciplinar da existência colectiva contemporânea.
Neste sentido, o clube «Loja de Ideias» assume-se como plataforma de discussão, criação e redefinição conceptual, independente da iniciativa partidária e dos círculos institucionais.
Sugerimos renovados fóruns de discussão e de intervenção, visando a obtenção de conscientes catarses intelectuais. Não procuramos apologeticamente a novidade por definição. Não buscamos verdades absolutas. Não nos tomem por Cristos ou pastores. Não é o original que nos atrai.
Com humildade e convicção, procuramos acrescentar um subsídio honesto e vigoroso a uma sociedade requerente e pronta.
Propomos andar atentos aos temas e objectos da actualidade; trazendo à discussão pessoas de conhecimento específico, académico e prático, para uma experiência de enriquecimento livre.
Sugerimos renovados fóruns de discussão e de intervenção, visando a obtenção de conscientes catarses intelectuais. Não procuramos apologeticamente a novidade por definição. Não buscamos verdades absolutas. Não nos tomem por Cristos ou pastores. Não é o original que nos atrai.
Com humildade e convicção, procuramos acrescentar um subsídio honesto e vigoroso a uma sociedade requerente e pronta.
Propomos andar atentos aos temas e objectos da actualidade; trazendo à discussão pessoas de conhecimento específico, académico e prático, para uma experiência de enriquecimento livre.
Assumimos algumas fontes e orientações doutrinárias. Destas, tomamos as suas experiências passadas e os seus preciosos ensinamentos. Avocamos não só códigos de conduta mas atitudes e experiências políticas. Inspira-nos a articularidade, despida de preconceitos isolacionistas ou sectários, entre a cultura, a política, a economia e a sociedade.
O Clube «Loja de Ideias» adopta um carácter moderado na objectivação das suas ambições. Pretendemos a contribuição sem retorno. Move-nos o ideal cívico do tributo político em prol do Bem Social. Numa nova formulação transdisciplinar, queremos tornar a experimentação cultural fonte de discurso político.
Para um exercício de cidadania responsável, procuramos experimentar, com responsabilidade. Querermos poder explorar, formar e informar.
Através de intervenções sustentadas e concertadas, ambicionamos encontrar novas formulas, novos temas, novos debates, novos actores para, numa sociedade verdadeiramente cosmopolita, podermos voltar a sonhar com uma democracia cívica e participativa.
Para um exercício de cidadania responsável, procuramos experimentar, com responsabilidade. Querermos poder explorar, formar e informar.
Através de intervenções sustentadas e concertadas, ambicionamos encontrar novas formulas, novos temas, novos debates, novos actores para, numa sociedade verdadeiramente cosmopolita, podermos voltar a sonhar com uma democracia cívica e participativa.
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