Miguel Coelho não é o candidato, mas queria. Se não a Presidente da CML, pelo menos à Assembleia Municipal. Com a escolha de Maria de Belém, também ela sem saber muito bem para onde é que iria, esta foi a sua única (semi) derrota neste processo autárquico.
Desde cedo Carrilho se perfilou como candidato a candidato, desde cedo o Presidente da Comissão Política da Concelhia de Lisboa PS tentou encontrar alguém que lhe oferecesse mais “garantias” (leia-se: candidato que não se importasse de encher as listas com nomes do seu agrado). Mal sabia ele que não precisaria de procurar muito porque o Prof. Manuel Maria Carrilho foi tudo menos exigente nesse campo. A prova está à vista de todos. Carrilho prometeu o “créme de la créme”, e sairam claras de ovos mal batidas.
Se da parte da Comissão Política não seria de esperar grandes novidades, onde a pobreza franciscana escolhida para integrar as fileiras camarárias contrasta com a presença nas suas hostes de 2 Secretários de Estado (que não fazem parte das listas), e onde Leonor Coutinho aparentemente não tem espaço de intervenção (por falta de qualidade e prestígio não é certamente, até porque o PS tem poucas mulheres como ela), só para dar o exemplo mais gritante, aguardava-se que fossem escolhidas pelo candidato colaboradores que fizessem os lisboetas acreditar numa equipa forte, com prestígio indiscutível para engendrarem um projecto com vista a minimizar os estragos realizados nos últimos 4 anos pelo “Dinamic Duo” Santana-Carmona.
A verdade é que o Professor Carrilho se deixou enredar por jogadas de bastidores, mas também não tenho pena nenhuma do sucedido, a começar pela sua falta de consideração por aqueles que desde o seu anúncio da predisposição para ser candidato à CML lhe demonstraram o seu apoio. Deixou de estar disponível para conversar com aqueles que acreditavam que ele era a pessoa certa numa altura em que todo o aparelho partidário estava contra ele. Espero sinceramente que não se venha a arrepender no futuro das escolhas que fez e das pessoas em quem confiou.
A ver vamos se os lisboetas darão o seu apoio ao seu projecto. As primeiras sondagens mostram claramente que a campanha de Carmona está a ter o seu impacto. Os cartazes que o mostram como um homem do povo e operário (divinal, no mínimo!), por oposição à imagem distante de Carrilho e a sua aura de jet-set (sobre isto nem uma palavra, porque já todos estão cansados da novela), aparentemente está a funcionar. O homem até vai à Concentração Motard de Faro! Quem é que consegue competir com isto?
Desde cedo Carrilho se perfilou como candidato a candidato, desde cedo o Presidente da Comissão Política da Concelhia de Lisboa PS tentou encontrar alguém que lhe oferecesse mais “garantias” (leia-se: candidato que não se importasse de encher as listas com nomes do seu agrado). Mal sabia ele que não precisaria de procurar muito porque o Prof. Manuel Maria Carrilho foi tudo menos exigente nesse campo. A prova está à vista de todos. Carrilho prometeu o “créme de la créme”, e sairam claras de ovos mal batidas.
Se da parte da Comissão Política não seria de esperar grandes novidades, onde a pobreza franciscana escolhida para integrar as fileiras camarárias contrasta com a presença nas suas hostes de 2 Secretários de Estado (que não fazem parte das listas), e onde Leonor Coutinho aparentemente não tem espaço de intervenção (por falta de qualidade e prestígio não é certamente, até porque o PS tem poucas mulheres como ela), só para dar o exemplo mais gritante, aguardava-se que fossem escolhidas pelo candidato colaboradores que fizessem os lisboetas acreditar numa equipa forte, com prestígio indiscutível para engendrarem um projecto com vista a minimizar os estragos realizados nos últimos 4 anos pelo “Dinamic Duo” Santana-Carmona.
A verdade é que o Professor Carrilho se deixou enredar por jogadas de bastidores, mas também não tenho pena nenhuma do sucedido, a começar pela sua falta de consideração por aqueles que desde o seu anúncio da predisposição para ser candidato à CML lhe demonstraram o seu apoio. Deixou de estar disponível para conversar com aqueles que acreditavam que ele era a pessoa certa numa altura em que todo o aparelho partidário estava contra ele. Espero sinceramente que não se venha a arrepender no futuro das escolhas que fez e das pessoas em quem confiou.
A ver vamos se os lisboetas darão o seu apoio ao seu projecto. As primeiras sondagens mostram claramente que a campanha de Carmona está a ter o seu impacto. Os cartazes que o mostram como um homem do povo e operário (divinal, no mínimo!), por oposição à imagem distante de Carrilho e a sua aura de jet-set (sobre isto nem uma palavra, porque já todos estão cansados da novela), aparentemente está a funcionar. O homem até vai à Concentração Motard de Faro! Quem é que consegue competir com isto?
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