Por ordem de razão, raramente falarei neste Blog sobre assuntos referentes ao momento politico nacional, há razões que me levam a fazê-lo e a declinar abordar assuntos que me parecem á partida irrelevantes, não obstante esse facto, abrirei uma excepção para falar sobre as Presidenciais em Portugal.
Focarei o tema sob a perspectiva do que no meu entender deve ser o perfil de alguém que deverá ocupar esse cargo (que na minha opinião é irrelevante no sentido de que este país é tal como todos o responsável pela actual situação de impasse internacional).
Deve ser alguém com coragem para estabelecer roturas e procurar que este pedaço á beira do atlântico plantado tenha objectivos a médio longo prazo, que tenha a coragem de falar descomprometidamente e de assumir que Portugal só tem futuro na Europa e com a Europa e o aprofundamento desta e das suas instituições.
Que seja alguém responsável e que enquadre Portugal como um actor internacional com responsabilidade, que não apoie guerras civilizacionais contra perspectivas diferentes apenas porque há interesses geoestratégicos económicos.
De alguém que alinhe pelos valores civilizacionais europeus e não por pseudo visões anglo-saxónicas liberais económicas, de puritanismo religioso e valorativos sociais, e que enquadre nesses valores a triologia da Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Tem que ser alguém que pense no Futuro, enquadrado num Passado e com intervenção pública no Presente.
Se olharmos para os candidatos que se estão a perspectivar, acho que só posso escolher um, e acho que também não preciso dizer qual o nome, pois é obvio...
P.S. – Reflexão também publicada no Geosapiens.
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