A solidão que se abate no meio de uma multidão. Uns olhos que brilham no escuro. A ilusão, o sonho, um desejo. O fim do sonho. A descida à Terra. A pesarosa realidade. A conversa franca. Um pensamento muito focalizado. Cada maluco com a sua tara, pensa o confidente.
Uma reunião descaracterizada. Um projecto tornado realidade. Um sentimento de obrigatoriedade. Um enorme sentimento de realização pessoal. O aparelho. O grupo. A esquerda estúpida, caciquista e limitada por natureza. A esquerda inteligente, descomplexada e motivada. Valerá a pena continuar? Sem dúvida!
Com o fim de uma semana particularmente controversa no que a pensamentos e emoções diz respeito, termino com o alucinado "Estrada Perdida", de David Lynch. Numa das noites mais quentes das últimas semanas, uma alucinação em formato cinematográfico não ajuda a clarificar a cabeça. Um homem perturbado. O grande plano. Um close-up. O olhar incisivo. O enredo que se desdobra em dimensões alternativas. O grotesco e o bizarro. Marylin Manson cruza-se com uma personagem do Allô, Allô. Amor e Ódio. O mundo na palma da mão. "But you will never have me.", sussurra ela.
E a música. Angelo Badalamenti enche o carrinho das compras. Os opostos tocam-se: Ramstein versus Smashing Pumpkins, o supracitado Marylin Manson quase amolece com o Sr. Tom Jobim. O melhor extra já vem incluído: David Bowie interpreta e compõe com Brian Eno o fabuloso "I´m Deranged". Imperdível.
Uma reunião descaracterizada. Um projecto tornado realidade. Um sentimento de obrigatoriedade. Um enorme sentimento de realização pessoal. O aparelho. O grupo. A esquerda estúpida, caciquista e limitada por natureza. A esquerda inteligente, descomplexada e motivada. Valerá a pena continuar? Sem dúvida!
Com o fim de uma semana particularmente controversa no que a pensamentos e emoções diz respeito, termino com o alucinado "Estrada Perdida", de David Lynch. Numa das noites mais quentes das últimas semanas, uma alucinação em formato cinematográfico não ajuda a clarificar a cabeça. Um homem perturbado. O grande plano. Um close-up. O olhar incisivo. O enredo que se desdobra em dimensões alternativas. O grotesco e o bizarro. Marylin Manson cruza-se com uma personagem do Allô, Allô. Amor e Ódio. O mundo na palma da mão. "But you will never have me.", sussurra ela.
E a música. Angelo Badalamenti enche o carrinho das compras. Os opostos tocam-se: Ramstein versus Smashing Pumpkins, o supracitado Marylin Manson quase amolece com o Sr. Tom Jobim. O melhor extra já vem incluído: David Bowie interpreta e compõe com Brian Eno o fabuloso "I´m Deranged". Imperdível.
1 comentário:
Em grande, meu amigo.
Enorme começo.
zé
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