sobre a tua resposta, tenho a dizer:
- Nada;
- Nada - se bem que o conformismo com o estigma chateia-me;
- Aqui alto! Tentar manietar? Li bem? Quem é que está a manietar? Desde que saiu nos jornais a passagem do inquérito a processo disciplinar que só ouvi a Zita Seabra (além do governo, claro está!) a defender a ideia de que se deveria deixar o processo correr os seus tramites normais. Tudo o resto aproveitou a ideia para exigir que o Primeiro-Ministro o exonerasse. Claro que nada disso interessa. O homem tem uma suspeita em cima e portanto há que corrê-lo daqui para fora! O quê? Precedente? Que é isso? Igualdade de Direitos? Nããã, esqueçam! Direito a defesa? Pfff. Para quê?
- Cargos por nomeação ou cargos eleitos são cargos políticos. Nessa óptica (que é a minha) ou punes todos pela suspeita (em total desacordo) ou só punes quando confirmado a culpa por quem de direito. Exemplo: Isaltino está a responder em tribunal. Continua a ser Presidente da Câmara (não com o meu voto, mas isso é outra história). Acho bem. Até ver é inocente. Fátima Felgueiras condenada em tribunal. Continua a ser Presidente da Câmara mesmo após ter sido condenada por crimes cometidos enquanto Presidente da Câmara. Erradíssimo.
Ainda referente ao teu post anterior, há uma altura em que referes "Poderão dizer-me que estamos a crucificar uma pessoa na praça pública, sem sequer se provar que ele é culpado. Essa visão parte de um princípio errado, que aliás foi ilustrado por Rui Tavares no Directo ao Assunto de ontem na RTP-N. Lopes da Mota está a exercer um cargo de confiança política, em comissão de serviço. Isto não é o seu emprego."
Pois não. Nem o lugar de Presidente de Câmara ou de Ministro.
No entanto, reforço que na minha opinião Lopes da Mota deveria, ele próprio, demitir-se ou suspender funções. Como o fez, por exemplo, António Vitorino. Que, como todos sabemos, teve após isso uma carreira pública fulgurante e pujante!
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