And the dreamers? Ah, the dreamers! They were and they are the true realists, we owe them the best ideas and the foundations of modern Europe(...). The first President of that Commission, Walter Hallstein, a German, said: "The abolition of the nation is the European idea!" - a phrase that dare today's President of the Commission, nor the current German Chancellor would speak out. And yet: this is the truth. Ulrike Guérot & Robert Menasse
domingo, maio 31, 2009
sábado, maio 30, 2009
A Ler: “Merecem a abstenção que têm”, Ana Margarida Craveiro
Também publicado no "i" de hoje (pg. 11)
P.S – A todos vocês que foram apanhados de surpresa com este artigo, garanto-vos que não foram os únicos. O vosso descontentamento já sabem a quem devem endereçar.
sexta-feira, maio 29, 2009
Completamente Inadmissível
Não é preciso ser ligado às leis para o saber.
Não é preciso ser professor catedrático para o saber.
Não é preciso ser constitucionalista para o saber.
Espero que quando a altura chegar, os outros partidos estejam à altura. Vital Moreira não esteve.
(Também publicado no Eleições 2009/Público)
Há decisões que não se percebem.
Há decisões que não se percebem...
(em baixo podem ver umas imagens da menina Simona num torneio indoor de Paris)
quinta-feira, maio 28, 2009
Por uma Europa Federal (I)
Tanto trabalho pela frente, meus caros. Tanto trabalho!
(via Paulo Ferreira, na Câmara dos Comuns)
Lição aberta de Fernando Rosas. Sobre o 28 de Maio.
-http://arrastao.org/
-http://goog_1243502152900/
-http://canardlibertaire.blogspot.com/
-http://goog_1243502152907/
-http://queluz.org/
Claro que a Loja de Ideias se associa à iniciativa.
Ainda tem crédito...
Não fui eu que o fiz... nem concordo com esta forma de activismo político...
Aviso à navegação: o video contem imagens que podem ser consideradas chocantes.
Crackovia - Copa Lliga i Champions!!!
Esta música andava desde segunda-feira passada a passar na televisão...
quarta-feira, maio 27, 2009
Movimento Pela Igualdade
Prova recente disso é o recentemente criado Movimento Pela Igualdade no acesso ao casamento civil (MPI), que fará a sua apresentação pública no próximo dia 31 de Maio, no Cinema São Jorge, em Lisboa. O Movimento já reuniu mais de 800 subscrições de figuras públicas, dos diversos quadrantes profissionais da sociedade portuguesa (políticos, académicos, jornalistas, artistas, desportistas, etc.), entre os quais José Saramago, Daniel Sampaio, Lídia Jorge, Soraia Chaves, Herman José, RAP, Lili Caneças, entre muitos outros.
Esperemos pelos desenvolvimentos deste MPI, mas parece que vai ser o Movimento do Ano…
Europa, Europas
Por isso, pela intensidade destes dias, não tenho aqui ocupado muito espaço. Tentarei escrever nestes dias próximos sobre estas experiências. É que afinal, as caravanas andam em corrupio por essa Europa fora. Há por ai mais Europas, que a Europa que se vende em Portugal.
A Ler
Dear fellow activist!
The European Parliament will elect the next European Commission. We, the voters on June 7 do not only decide the composition of the European Parliament, we also decide upon the driving seat of the EU: The European Commission. The composition of the executive EU body – the European Commission – has to reflect the vote of us EU citizens on June 7.
We call for the PES to build a new progressive majority with a strong Commission President.
We demand respect for our democratic rights! We demand that the Presidency of the European Council makes sure that the European Governments nominate a Commission President that reflects the majority in the European Parliament.
You can:
sign our PETITION
get engaged in our cause on FB
and express your support with a comment .
Thank you!!
O Melhor
Lionel Messi
Provavelmente, o melhor jogador do mundo
Mais uma sondagem, mais uma vantagem
Aliás, nesta sondagem o PS aumenta a vantagem em relação ao PSD, embora ambos baixem as intenções de voto.
Se forem ao site do Público para as Eleições 2009 poderão ver um gráfico com a Sondagem das Sondagens.
terça-feira, maio 26, 2009
Será?
segunda-feira, maio 25, 2009
sábado, maio 23, 2009
Do novo riquismo português. O mercado de símbolos.
É, dizia-me um amigo aquando da inauguração do MUDE (1), a atitude da professora da Escola de Espinho que terá dito à mãe da sua aluna que ela, professora, é que estava na posse da razão - e não a mãe da aluna - pois ela, professora, possuía uma licenciatura.
É um chefe que, por o ser, torna indiscutíveis as suas opções e fecha as portas e os ouvidos aos seus subordinados ou colaboradores, dizendo "pode ser essa a vossa opinião mas eu é que decido".
É quem não tem competências para se apropriar dos produtos culturais - vulgo cultura - que deseja consumir e, não obstante essa falha, fundamenta a sua opinião a partir de um campo outro que não o campo cultural. Ouvi alguém dizer, opinando sobre um texto da blogosfera: "eu acho o texto ilegível (até aqui tudo bem; muito provavelmente seria) e eu estou casado há 14 anos com uma ex-jornalista, portanto sei do que falo(?!)". Naquele momento, imaginei algumas "absurdidades": o Príncipe das Astúrias, herdeiro do trono espanhol, a dizer uma frase semelhante dentro de 10 anos ou, na nossa terrinha, o Presidente da Câmara de Sintra invocando Judite de Sousa (com mais propriedade, eventualmente, pois ela continua a ser jornalista. . .).
Ter uma licenciatura não dá competências para se ser professor. Ter um cargo de chefia não atribui competências para se ser chefe. Ter uma esposa ex-jornalista não oferece competências para se ser jornalista. Ainda para mais uma jornalista que o foi bem antes da comunicação ser veiculada por muitos canais, para além dos tradicionais; como se sabe, o medium molda formas e conteúdos!
Uma licenciatura, um cargo de chefia ou uma mulher/consorte ex-jornalista são recursos que podem ser mobilizados para muitas coisas (tantas!) e também para se ser alguma coisa. Mas são meras virtualidades. Para se ser na realidade - professor, chefe, jornalista ou crítico de Letras / de comunicação - é necessário o exercício no dia-a-dia de uma prática constante e consistente, acrescida da avaliação, pelos pares e pelos destinatários (os alunos, os subordinados ou os públicos) das práticas e dos seus resultados e, last but not least, ter capacidade de auto-reflexão vigilante quer sobre o exercício diário da profissão, da actividade ou do cargo quer sobre o produto desse exercício. É preciso ensinar e que os alunos aprendam, chefiar e criar coesão dentro de uma equipa, escrever peças jornalísticas que sejam lidas, discutidas, criticadas.
Aqui reside uma questão dos nossos dias: ter ou ser?
Instrumentaliza-se o ter para exercer pequenos poderes. Porque se não tem autoridade de ser, conquistada esta no decurso de uma trajectória de vida. Estes pequenos poderes auto-atribuídos emprestam, aos seus donos, arrogâncias de posse de verdades absolutas. E a sociedade portuguesa - com tantos déficits democráticos! - vai admitindo serenamente o exercício destes poderes pequeninos e falsos, sem que seja diga alto e bom som: "olhem, vai nu!".
Dizendo de outro modo, trata-se do fabrico caseiro e em série de formas de auto-legitimação de saberes a partir do vazio, de folhas de cartolina sem espessura. Um diploma não chega para saber ensinar; apenas abre portas a quem o detém para, se quiser, se se interessar e tiver condições, iniciar um longo caminho de professor-to-be, para, então, ter autoridade na matéria. Do mesmo modo, um contrato de casamento não abre as portas das competências no campo das Letras, nem o Despacho publicado em Diário da República nomeando um chefe atribui a este, por magia, saberes para coordenar pessoas e projectos. E, mais grave, trata-se simultaneamente de formas de hetero-legitimação porque as pessoas em volta se calam, deixando espaço livre a estes monstrozinhos que mais não são que efeitos perversos de uma democracia (ainda) não adulta.
A educação - pedagógica ou cultural - é uma forma de socialização. Por isso, só é possível num tempo longo - anos - e mediante uma apropriação directa, progressiva e reflexiva, i.e., uma aprendizagem. Caso contrário trata-se, na melhor das hipóteses, de adestramentos prêt-à-porter ao alcance de novos-ricos de todos os terrenos, que desembocam em exibições gritadas de caudas de pavão mal-atadas em rabos-de-ratos.
Também há, nesta nossa sociedade do séc. XXI, modos de auto-legitimação mais "clássicos ou tradicionais": pessoas que, sem nada terem feito na vida, auto-legitimam as suas "supuestas" competências a partir daquilo que os pais ou os avós fizeram ou foram. São os velhos-ricos-pobres e os baforentos títulos (burgueses, nobiliárquicos ou eclesiásticos) que os antepassados conquistaram e eles ostentam.
A mediatização social e o mercado de símbolos amplificam tudo o que é aparência transformando-a em imagens: diplomas do ensino superior, esposas ex-jornalistas, brazões ou comendas de bisavôs. Basta folhear revistas da imprensa dita cor-de-rosa: lado a lado encontramos condes e ganhadores de concursos televisivos, ex-porteiros de discotecas e médicos nutricionistas, prémios de literatura e ex-namoradas de ex-futebolistas. Tudo diferente mas tudo equivalente.
1. MUDE - Museu de Arte e Design inaugurado em Lisboa, no dia 21 de Maio, pelo Presidente da Câmara António Costa.
Dos recursos em política.
Deliberadamente deixei o texto aberto a diversas interpretações, não só para testar o nível das mesmas, mas também para procurar aferir as leituras que daí adviriam. Verifiquei depois, sem surpresa, porque o estado do debate político em Portugal é de fraco nível, que fui atacado por tudo e mais alguma coisa de direita que mexesse.
Sem stress. Escrever publicamente é também provocar emoções.
A piada é que os destinatários não entenderam (porque não quiseram? Porque não conseguiram?) que quando me referia ao uso de recursos da direita, e entre outros, referia-me à capacidade de atracção e motivação que a direita, e em especial o PSD, tem conseguido relativamente à blogosfera portuguesa (e não só).
O PSD hoje é, para um conjunto de pessoas, um projecto atractivo e motivador. É genuína essa motivação. E não vem de agora. Projectos como o Atlântico (que aliás teve um breve antecessor que não me recordo agora do nome), o 31 da Armada, tudo em que o PPM se envolveu, não são de agora. Já tem alguns anos e foram (e continuam a ser, ainda que menos) inovadores. Lembro bem a cobertura que o 31 da Armada fez dos últimos Congressos do Bloco de Esquerda, a ligação Atlântico-blog com a Atlântico-revista; projectos que permitiram o aparecimento e amadurecimento de óptimos pensadores do Portugal contemporâneo, como o Henrique Raposo (para citar aquele que acho mais consistente, ainda que não seja do PSD).
Motivação essa que, curiosamente, falta á esquerda. Qual foi o último projecto motivador do PS, por exemplo? O choque tecnológico? As Novas Fronteiras? Talvez os Estados Gerais, mas aí ainda se mandavam cartas às pessoas. A net, já existindo, no máximo era 0.1, qual 2.0…
É, aliás, para mim preocupante, como militante activo do Partido Socialista constatar esta realidade, e apesar de conseguir encontrar algumas explicações (a grande maioria da massa crítica e pensante socialista está governamentalizada, trabalha arduamente e com afinco para a melhoria das condições de vida do país – aceitou o difícil desafio de colocar em prática o que apregoa -, e não tem tempo nem para se coçar, quanto mais para twittar…), a verdade é que acho que podemos fazer mais e melhor, no que concerne a motivação dos nossos (muitos) apoiantes.
Falta ao PS, claramente, uma estratégia que se adeqúe à política 2.0. Não deve cair no exagero do PSD, que faz uma campanha virtual para um país virtual, mas deve saber entrar, de forma construir, criativamente, a política 3.0; a que articule o virtual com o real.
De motivação, afinal, falava eu, não de dinheiros ou de conspirações. De Motivação. Não é este, afinal, um dos mais preciosos recursos em política?
sexta-feira, maio 22, 2009
O revisor de provas não estava lá
"O fosso entre diversos extractos sociais está a aumentar [...]"
Ora, o estrato social resulta da conjugação de vários indicadores: capital económico - rendimentos e propriedades - capital social - conhecimentos, amizades, círculos e associações - capital cultural - trajectória educativa e profissional, competências para a apropriação dos produtos culturais e saberes - etc.
Há vários estratos sociais como há vários estratos geológicos. I.e. camadas, hierarquizadas (conceptualmente, no caso da estratificação social).Um extracto social será o quê? Uma resultante directa da conta bancária?
O revisor de provas não estava lá (ainda existe esta função, no mundo dos jornais?)?
A Ler
Campanha do Parlamento Europeu utiliza oito plataformas na Internet, na página do PE
ver a bela vista, por Fernanda Câncio, no Jugular
Ninguém fala com ninguém, por Pedro Correia, no Delito de Opinião
Para bem da democracia, por Nuno Gouveia, n'O Cachimbo de Magritte
quinta-feira, maio 21, 2009
A Ler
O Sexo dos Anjos, por Mário Plácido, na Tertúlia do Garcia
FILMES DAS NOSSAS VIDAS
João Bénard da Costa. Morreu hoje. Recordo-lhe o trabalho em prol do cinema, a voz pausada, quente, afectiva, a sabedoria profunda. Tantas vezes apresentou filmes e realizadores na Cinemateca! Quantos filmes vi, desde sempre, na Cinemateca e, a partir de 1991 e até à sua saída, pela mão e pelo afecto de João Bénard da Costa.
Colaborou ainda com ensaios sobre o cinema português em obras colectivas sobre a arte do século XX, editadas pelo Centro Nacional de Cultura (1998) ou pelo AR.CO (1999). Nomeado, em 1997, pelo Presidente da República (Jorge Sampaio), presidente da Comissão do Dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portuguesas, cargo em que foi reconduzido.
Para além de colaboração dispersa por vários jornais e revistas, publicou várias obras de filosofia, pedagogia e história do cinema. Entre estes últimos avultam as suas monografias sobre Alfred Hitchcock (1982), Luis Buñuel (1982), Fritz Lang (1983), John Ford (1983), Josef Von Sternberg (1984), Nicholas Ray (1984), ou Howard Hawks (1988). São também de referir os volumes O Musical (1987), Os Filmes da Minha Vida (1990), <Histórias do Cinema Português (1991), Muito Lá de Casa (1993) e O Cinema Português Nunca Existiu (1996).
Que saudades de um tempo acabado!
No blog Filmes da Minha Vida podem ler-se alguns dos seus textos, para ajudar a matar a saudade.
País Real.
Alguém lhes devia fazer notar que há um país real, com pessoas verdadeiras, que não tem internet, não sabem o que é um blog, nem sabem pronunciar twitter.
É para essas pessoas, reais, que nós (socialistas, portugueses e europeus) fazemos campanha. É com os problemas deles, dos portugueses, que nos preocupamos. É para eles, portugueses e portuguesas com estado físico (e não virtual) que procuramos governar com o sentido social marca dos governos socialistas.
Sim, porque ainda acreditamos que a política se faz com e para as pessoas. Não para nicks, facebooks ou twitters.
quarta-feira, maio 20, 2009
Quero ter 80 e ser assim...
Mário Soares, no DN.
Até quando teremos de depender das ideias e dos textos de senhores com mais de 80 anos? Não por aí mais ninguém que consiga esta clareza de espirito e esta clarividência política?
PS.
E leiam o resto do texto, que tem uma inacreditável primeira parte sobre os Congressos Repúblicanos de Aveiro (arrepiei-me todo...)
O sonho comanda a vida
Dreams do come true!
P.S. - O Fantasma da Ópera é a minha peça, o meu musical. Nada do que eu vi até hoje mexe tanto com as minhas emoções.
Delta, o bom exemplo, a boa notícia em tempos de crise.
O custo de manter Lopes da Mota no cargo. Isto é ridículo!
Quando é que o Governo se convence que Lopes da Mota já não tem condições para exercer o cargo que ocupa em representação do Estado português e por nomeação conjunta do Governo e do PGR.
Exonerem-no, senão continuamos a ser a chacota da Europa.
Gostava de ter escrito isto: Jacques Maritain on Right and Left
"The pure man of the left detests being, always preferring, in principle, in the words of Rousseau, what is not to what is. [footnote by J.M.: "What is not is the only thing that is beautiful," said Jean-Jacques Rousseau. And Jean-Paul Sartre: "The real is never beautiful."] The pure man of the right detests justice and charity, always preferring, in principle, in the words of Goethe (himself an enigma who masked his right with his left), injustice to disorder. Nietzsche is a noble and beautiful example of the man of the right, and Tolstoy, of the man of the left. (pp. 21-22.)"
Aung San Suu Kyi em risco
Her life is on the line. Aung San Suu Kyi's health is at risk, and five years of torture and abuse at the infamous Insein prison could spell disaster.Our rapid response to these developments started last week in Australia (a member of ASEAN) when the Amnesty section there mobilized and generated over 7,000 letters to ASEAN.
Just a few hours ago, the chairman of ASEAN called on Myanmar to release Aung San Suu Kyi.
With the international pressure snowballing, it's time to focus on General Than Shwe, leader of the military junta.
Please write General Than Shwe and urge him to release Aung San Suu Kyi and then forward this email to your friends and networks.
segunda-feira, maio 18, 2009
domingo, maio 17, 2009
sábado, maio 16, 2009
Anita como crítica de cinema
Alexandre Borges, "Anita aventura-se no Vaticano", ionline
A frase acima citada encapsula toda a arrogância intelectual de Alexandre Borges. Arrogância a um nível tal que só pode ser ridícula.
Ficamos a saber que Alexandre Borges é uma pessoa culta e lida, muito mais culta e lida que a "carneirada" que leu o "Código Da Vinci" e gostou do livro. Ou que gosta de outros livros de Dan Brown. Porque o muito culto e lido Alexandre Borges nem precisa de ler a obra de Dan Brown para saber que ele e um autor que não interessa. Porque os "verdadeiros" cultos e lidos não precisam de ler os autores para os criticar. Devem ter nascido com um gene cultural diferente do comum dos homens.
E porquê é que o Dan Brown é uma pessoa que não é culta, segundo Alexandre Borges? Porque os filmes "demonstram" uma tal falta de cultura que "obviamente" só podem reflectir o nível cultural do criador dos livros em que se baseiam. Isto afirmado por quem reconhece nunca ter lido os livros do próprio Dan Brown. Hilariante!
A minha única questão para Alexandre Borges é a seguinte: Tens noção que Dan Brown muito pouco teve a ver com a criação do Filme "Anjos e Demónios", certo? O argumento é de David Koepp e Akiva Goldsman e a realização é de Ron Howard. E como crítico de cinema Alexandre Borges tem de conseguir idealizar que muitas vezes as adaptações cinematográficas distorcem completamente o conteúdo e sentido dos livros em que se baseiam, o que aliás é muito comum em Hollywood. Vejam como exemplo o filme "Hannibal" e o livro "Hannibal". E depois digam-me que se pode inferir o nível cultural de Thomas Harris a partir do filme de Ridley Scott.
Alexandre Borges passa a imagem de ser um crítico literário frustrado que, enfim, teve de se contentar a fazer crítica de cinema. Ele gostava mesmo é de criticar autores que ele nunca leu.
sexta-feira, maio 15, 2009
Para reflectir
Estava eu a estudar os privilégios da nobreza e dei logo comigo a pensar que em Portugal, ainda não saímos bem da Idade Média. Na Idade Média, a mobilidade social era praticamente nula. A nobreza vivia fechada sobre si própria usufruindo dos seus próprios privilégios. Relacionavam-se entre si, casavam-se entre si, frequentavam os mesmos castelos, participavam nas mesmas festas e banquetes, olhando para o povo do alto dos seus privilégios sociais e económicos.
Ora, se virmos o que se passa em Portugal, temos de chegar à conclusão que no Estado há décadas dominado pelo PS e pelo PSD, existe cada vez mais uma feudalização da sociedade assim como uma organização social cada vez mais endogâmica. Um bom símbolo da nossa miséria é o casamento entre a filha de Dias Loureiro, amigo íntimo de Jorge Coelho, e o filho de Ferro Rodrigues, amigo íntimo de Paulo Pedroso, irmão do advogado que realizou a estúpida e milionária investigação para o Ministério de Educação e amigo de Edite Estrela que é prima direita de António José Morais, o professor de José Sócrates na Independente, cuja biografia foi apresentada por Dias Loureiro, e que foi assessor de Armando Vara, licenciado pela Independente, administrador da Caixa Geral de Depósitos e do BCP, que é amigo íntimo de José Sócrates, líder do partido ao qual está ligada a magistrada Cândida Almeida, directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, que está a investigar o caso Freeport.
Talvez isto ajude a explicar muito do que se passa com a Justiça, a Economia, a Educação. Sobre a Educação, a minha área, vale a pena pensar um bocadinho. Haverá gente em Portugal a beneficiar com a degradação da escola pública? Outra vez: haverá gente em Portugal a beneficiar com a degradação da escola pública? Há. Claro que há. Ora bem, quer entender porquê? E quem são? Quer mesmo? É fácil. Experimente a sentar-se um pouco com o seu filho a estudar História.
José Ricardo Costa, professor
Eu próprio que entrei por livre escolha e decisão soberana do meu SER, para uma estrutura partidária, no caso a Socialista, para combater nos respectivos palcos, e de forma licita e legitima, por ter sido assim a educação recebida, depressa percebi, que não era a ideologia que estava errada. As premissas que certos “utilizadores” dessas estruturas usavam, usam, é que mostravam uma índole com mau carácter, não de todos, mas de alguns… Os outros, alguns como eu, iam calando a bem, da unidade e porque de facto percebíamos que os outros eram bastante “piores” que estes nossos…
Enfim, desde saneamento politico nas diversas estruturas partidárias onde me fazia representar ao ataque pessoal, já me aconteceu de tudo um pouco… Experiência conquistada e cada vez mais cabeça erguida...
É por isto que sem renegar a ideologia Socialista, continuo nos palcos próprios o combate pelos valores em que acredito, e defendo que a sociedade e as manifestações de opinião em movimentos associativos serão necessários para restabelecer um equilíbrio sem vícios.
Por falar em cartazes errados...
Este cartaz está na Alta de Lisboa. Ao ler os comentários no blogue onde encontrei a foto, fiquei com a ideia de que não é fotomontagem!
A Ler
Funeral Blues
Hoje, sem nada que me fizesse lembrar-me disso, um filme veio-me à memória: "Quatro casamentos e um funeral". Et voilà!
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.
Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He is Dead.
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.
He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last forever: I was wrong.
The stars are not wanted now; put out every one,
Pack up the moon and dismantle the sun,
Pour away the ocean and sweep up the woods;
For nothing now can ever come to any good.
-- W.H. Auden
quinta-feira, maio 14, 2009
Only 3 more weeks to the European elections!
|