quinta-feira, janeiro 10, 2008

resposta directa


Carlos, desculpa, mas leste o texto todo?
É que nele respondo a bem mais do que dizes que respondi.
Quando referes o projecto gasto; respondi-te que entendia que os projectos se podem renovar; como o Miguel Coelho o tem conseguido fazer ao longo dos anos (e ganhar, portanto deve de ter alguns mérito, acho).
Sobre o esgotamento do Miguel e da capacidade dele se renovar, procurei, com o meu exemplo, explicar que a renovação também se pode operar através da candidatura do Miguel Coelho.
O que procurei fazer, sem sucesso admito, foi colocar-te uma série de questões, teóricas, de contextualização conceptual; para apurar os conceitos que utilizas com tantas certezas. Questionei-te sobre a «Renovação», sobre a «Garantia de...», sobre o que deve ser, hoje, um projecto político.
Estranhei, devo-te dizer, a tua não-resposta. Ao invés preferes o ataque. Sem stress. Adiante.
Sobre a campanha, apenas te disse que eu, nos primeiros textos (parte 1 e parte 2), não pensava que a campanha tinha começado. O segundo texto, de resposta, certamente que tem um cunho de defesa que o pode qualificar como sendo de campanha. Pensei que o tinha assumido. No entanto, devo te dizer que encontro diferenças entre a colocação teórica e prática dos assuntos que discutimos: falar da prática é campanha; falar de teoria, não; não sempre. Aí devemos procurar a isenção intelectual e académica para proceder à boa análise. Foi essa a minha intenção e a razão de referir que apenas na defesa que empreendi às considerações que teceste sobre o Miguel Coelho fiz campanha. No resto procurava o debate intelectual, livre, construtivo e plural. Adiante, e termino.
Deste, e bem, o exemplo francês. Podias ter dado o inglês, de Tony Blair; ou o do PSOE de González, não? Foram, ambos, mais de uma década de poder, com resultados desastrosos (ironia) para a Grã-Bretanha e os nossos vizinhos espanhois.
Penso que é isto.
P.S.
Não entendi porque quereria eu que me desses razão? Qual seria a ideia?
Sobre o meu apoio, já o sabes: é no Miguel Coelho. Por quem vou fazer campanha (mas, aparte da campanha, ainda irei explorar alguns conceitos de Ciência Política, de Sociologia Eleitoral que podem valer em campanha mas interessam muito mais quando inseridos num processo de reflexão mais alargado – era o que estava a querer proporcionar).

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