sábado, janeiro 12, 2008

Hibernação, Renovação, Eleição. Sexta parte.


The end of the affair?

Texto em resposta directa.

Carlos:

Prelúdio: não vou utilizar citações, links ou livros técnico. Vou responder directamente.

1. nunca te pedi para concordares. Só debateres. Com critério. A Democracia deve ser isso: duas (ou mais) pessoas a trocarem argumentos, a contruirem projectos políticos, a defenderem causas, sem que estejam submissas a «Verdades», a «Dogmas» ou «Totalitarismos» de alguma espécie. Sempre defendi a pluralidade política, e não admito que no PS alguém defenda que a liberdade deve ser coartada ou manipulada.

2. Sobre renovação em projectos com lideres prolongados no tempo escrevi que:

2.1. Não é só o líder que conta.

2.2. Também há a equipa.

2.3. Também há o programa.

2.4. Não basta dizer que se é titular, de forma monopolista, da «renovação»; é necessário apresentar critérios, e esperar que os mesmos possam funcionar contra nós.

2.5. Solicitei-te que debatessemos estes conceitos e que apresentássemos critérios. Ainda espero resposta.

3. Escrutínio – aparentemente estás confortável com a exploração do dia-a-dia do Miguel Coelho, em todos os anos em que tem sido Presidente da Concelhia de Lisboa. Mas, quando se pretende utilizar o mesmo critério de análise para o teu candidato – o Miguel Teixeira – tal já não é possível. «Só no dia 7…». Até lá manténs-te silenciosamente em campanha sem procurar apresentar a pessoa que estás a apoiar? É uma situação altamente invulgar, na minha humilde perspectiva. É dizer para vir votar em Fulano A, perguntarem quem é, e dizeres: «não importa, no dia 7 saberá». Não me parece correcto, nem honesto; mais ainda quando parte do teu argumentário é construído na análise, exaustiva, do que o Miguel Coelho tem feito. No mínimo o mesmo critério.

4. É nestas questões que divergimos, pois usas critérios na análise do outro que não respeitas quando analisam a tua candidatura.

5. Tem piada a do patamar, porque te coloquei acima de um patamar que apresentaste como baixo. Quando te referiste, e bem, o caso dos comentários ofensivos, anónimos e tal; coloquei-te num patamar acima. Não tem nenhuma leitura de infra ou superestrutura. Só de colocação perante a tua denúncia. Eu afirmo que não «faço política baixa», que «não faço ataques pessoais». Estou, num patamar superior, em relação a quem faz política assim. Qualquer avaliação desta afirmação assume que não há nenhum elitismo, sectarismo ou qualquer outro ismo.

6. Sobre a citação do Michels, é exactamente o que disse acerca das possibilidades de debater política: é possível na pré-campanha, enquanto a paixão e a proximidade do acto eleitoral não turva a análise. Decerto não te referirias a mim. Estás a querer assumir alguma coisa? Não percebi, sinceramente. (repetes algo que disse como se fosse a primeira vez que é utilizado na nossa troca de posts…não entendi)

7. Em relação aos ataques, a exposição do meu último post é suficiente. Não a esmiuçarei mais.

8. Devo entender que «desistes» do debate? Que te consideras ofendido? Por quê? Por eu ter assumido que não entraria em assuntos pessoais? Ou no insulto? Ou entendeste que o meu patamar superior era o quê? Já disse, e repito, que a superioridade é em relação a quem usa a política como arma de sarjeta, que ofende gratuitamente, que não encontra maneira de respeitar o argumento do seu adversário político; e responde com insultos; com falsas acusações, inverdades, boatos, etc. Eu sou contra o desrespeito pela pluralidade política; pela falta de liberdade opinativa e de expressão. Sou contra a calúnia, o anonimato, a insinuação danosa.

9. Pensei que quando denunciaste alguns abusos querias que este debate fosse «elevado». Sem manias nem cachuchos. Somente um debate político que, de forma civilizada, saiba apresentar uma troca de argumentos acesa, dentro do espírito da Democracia, da liberdade de opinião, para que se construa discurso comutativo que esclareça, que identifique, e que caracterize as propostas políticas que devemos defender. Para nós e para quem leia ou se inteire sobre o nossa altercação.

10. Concordamos com o teu último parágrafo: se continuares a defender uma atitude política contrária aos princípios da pluralidade, da liberdade de expressão, do direito ao bom-nome e da Democracia, agradecia que me deixasses em paz. Já o disse, e repito, não compactuo com inverdades, baixarias, injúrias gratuitas ou calúnias anónimas. O meu patamar, neste contexto, é acima. (e surpreende-me que me acuses de me situar acima dessa fasquia, devo-te dizer...). Fiquei com a sensação de ser esta, também, a tua posição; quando dizes não pertencer a certo escol. Não percebo, então, o que queres dizer. Queres definir?

11. Relembro:
11.1. EU NÃO COMENTO O QUE ANÓNIMOS ESCREVEM (muito menos quando nem sei o que escreveram)
11.2. EU NÃO ENTRO NO JOGO DO ATAQUE PESSOAL.
11.3. E SE É ESSE O DEBATE QUE QUERES FAZER - O DIZ QUE DISSE, O ATAQUE PESSOAL, A BAIXARIA, A INJURIA E A CALÚNIA - NÃO CONTES COMIGO.

12. Termino.

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