Por isso deixei para agora os resultados do Michigan, a análise do António Rebelo de Sousa e a apreciação da última sondagem nacional, onde apenas McCain consegue ser competitivo com os demcratas.
Bom, agora que até o Daniel se rendeu à evidência de também ter um qualquer observatório sobre o que se passa nos Estados Unidos (decerto inspirado pelos seus correlegionários do Zero de Conduta), eu continuo a preferir os dois específicos: o do Joel Galvão, do ITD, e o do Nuno Gouveia, a sua tese de Mestrado.
Deste blogue retiro esta análise, a qual subscrevo.
A espectacular vitória de Romney vem confundir ainda mais a corrida republicana. Se ontem John Mccain tivesse vencido, teria arrancado para a liderança nacional e provavelmente iria bater Huckabee na Carolina do Sul, no próximo sábado. A sua ultima grande batalha antes de 5 de Fevereiro, seria derrotar Rudy Giuliani na Florida. Com Romney ainda na luta pela nomeação, tudo se complicou. Na Carolina do Sul, poderá haver de novo uma vitória de Huckabee, impulsionado pelo voto evangélico. E no Nevada, tudo está em aberto, inclusive uma possível vitória de Rudy Giuliani. O Mayor de Nova Iorque, apesar dos resultados miseráveis de ontem à noite, terá ficado muito satisfeito com a vitória de Romney. A sua estratégia depende fundamentalmente dos primeiros estados a irem a votos perderem o sua importância tradicional. Com 3 diferentes vencedores, o seu plano pode ter sucesso. Mas para isso é preciso que os eleitores da Florida se mantenham fiéis.
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