Vou aproveitar a troca de palavras entre o Zé e o Carlos a propósito do Henrique para meter a minha colherada e falar do binómio Hillary/Obama e o porquê de eu preferir Hillary (tento não usar a palavra apoiar pois não tenho direito a voto nesta eleição)
A razão da minha preferência por Hillary é tão somente pela questão externa, e pela minha percepção da precariedade da relação americana com o Médio Oriente. Sendo os EUA o principal centro de relações mundiais (politicas, económicas e sociais), não se apresentando nem a Europa, nem a Rússia como alternativas do mesmo nível (por enquanto) – não falo da China por causa da questão social – entendo eu que mais vale precaução do que radicalização. Sendo assim, entendo que a abordagem de Clinton à questão do Iraque mais adequada à realidade do que propriamente a de Obama. A retirada unilateral e rápida, para mim, não traria para o mundo outra coisa que não um conjunto de problemas que viriam adensar a instabilidade actual.
Dito isto, tenho me posto a pensar no que faria se em vez de ser um Europeu a observar e opinar sobre as eleições americanas, fosse um americano a participar nas mesmas. E aí não teria dúvidas: Obama. Quem me conhece há alguns anos e me acompanhou (ao lado ou do lado contrário) na minha vivência política sabe que, bem ou mal, sempre baseei os meus apoios e o meu combate político nas seguintes vertentes: Princípios, pessoas e paixão. Com esta vertente tripla dei o meu apoio e participei em projectos. Com base nisto, sempre tentei (e penso que com relativo sucesso) dar um cunho de mudança aos projectos que apoiei, tanto mais que começava a participar na altura da concepção dos mesmos, ou antes ainda (nas tão hoje banalizadas conversas conspirativas).
Pois bem, se sempre actuei assim cá, não vejo razão para o fazer de forma diferente se vivesse lá. E nesse caso, pela paixão posta, pela esperança que faz emanar, não tenho dúvidas de que apoiaria e trabalharia para Barack Obama.
Mas não vivo nem voto lá. Portanto continuo a preferir Hillary Clinton!
P.S. – Mas que o Barack Obama poderia ser o candidato a vice-presidente pelos democratas, lá isso podia (eu duvido, mas…)
A razão da minha preferência por Hillary é tão somente pela questão externa, e pela minha percepção da precariedade da relação americana com o Médio Oriente. Sendo os EUA o principal centro de relações mundiais (politicas, económicas e sociais), não se apresentando nem a Europa, nem a Rússia como alternativas do mesmo nível (por enquanto) – não falo da China por causa da questão social – entendo eu que mais vale precaução do que radicalização. Sendo assim, entendo que a abordagem de Clinton à questão do Iraque mais adequada à realidade do que propriamente a de Obama. A retirada unilateral e rápida, para mim, não traria para o mundo outra coisa que não um conjunto de problemas que viriam adensar a instabilidade actual.
Dito isto, tenho me posto a pensar no que faria se em vez de ser um Europeu a observar e opinar sobre as eleições americanas, fosse um americano a participar nas mesmas. E aí não teria dúvidas: Obama. Quem me conhece há alguns anos e me acompanhou (ao lado ou do lado contrário) na minha vivência política sabe que, bem ou mal, sempre baseei os meus apoios e o meu combate político nas seguintes vertentes: Princípios, pessoas e paixão. Com esta vertente tripla dei o meu apoio e participei em projectos. Com base nisto, sempre tentei (e penso que com relativo sucesso) dar um cunho de mudança aos projectos que apoiei, tanto mais que começava a participar na altura da concepção dos mesmos, ou antes ainda (nas tão hoje banalizadas conversas conspirativas).
Pois bem, se sempre actuei assim cá, não vejo razão para o fazer de forma diferente se vivesse lá. E nesse caso, pela paixão posta, pela esperança que faz emanar, não tenho dúvidas de que apoiaria e trabalharia para Barack Obama.
Mas não vivo nem voto lá. Portanto continuo a preferir Hillary Clinton!
P.S. – Mas que o Barack Obama poderia ser o candidato a vice-presidente pelos democratas, lá isso podia (eu duvido, mas…)
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