Reflexões imediatas
No campo democrático
Clinton tem uma vitória importantíssima, porque a consegue recuperando as recentes sondagens desfavoráveis.
Edwards desaparece; e terá de pensar muito bem o que fazer depois da Carolina do Sul (admitindo que aí chega). Se quiser ser nº 2 de Obama, o que é frequentemente apontado, tem de desistir já, antes que comece a acumular resultados na casa das unidades e deixe de ser alguma mais valia para o senador do Ilinois. A teoria que Edwards poderia ser uma terceira via esfuma-se a olhos vistos, pois o clima de guerra-fria Clinton – Obama tende em concentrar a atenção do eleitorado nos dois principais candidatos; e neste modelo bipolar, Edwards não tem lugar.
Obama recebeu um golpe que provavelmente não esperaria, e vê o seu momento ameaçado por uma cada vez mais consistente Hilary Clinton. No entanto, se conseguir colocar bons números na Carolina do Sul, poderá apresentar-se à super-terça feira refeito. Era importante que Edwards desistisse e lhe declarasse o apoio.
No campo republicano
Romney esmaga a concorrência no Nevada, mas McCain obtém uma importante vitória na Carolina do Sul.
Romney poderá queixar-se do calendário eleitoral, pois não consegue obter praticamente benefícios políticos da sua confortável vitória no Nevada em virtude a história da noite ser, definitivamente, o triunfo de McCain. Para o candidato Mórmon este não foi um mau dia eleitoral; mantém-se como o principal adversário de McCain, agora o claro favorito do lado republicano.
McCain consegue, com a vitória da Carolina do Sul, um «dois em um». Não só reverte o resultado de há 8 anos, onde afunda a sua candidatura; como ganha num Estado fetiche republicano, que crêem que o seu vencedor será o nomeado do Partido.
Para Giuliani o resultado do Nevada foi bom, o da Carolina do Sul não. No entanto, continua ainda tudo em aberto para o ex-Mayor de Nova Iorque, que tem no dia 29 o seu grande teste. Qualquer resultado que não seja a vitória é o fim da sua candidatura.
Huckubee, que acumula terceiros e quartos lugares, deverá continuar na corrida, e ganhar o maior número de delegados até ao dia 2 de Fevereiro, procurando ser um apoio forte ao futuro candidato. O objectivo é manter a a influência da direita religiosa no Partido Republicano, e para o conseguir será inevitável o apoio a Romney. Não creio que mantenha a candidatura após a super terça-feira; e encontra-se num dilema semelhante ao de Edwards: ou desiste já e procura auxiliar directamente Romney, ou mantem a candidatura e arrisca que, com a divisão do voto religioso entre duas candidaturas, McCain (ou Giuliani) triunfe.
Os restantes candidatos estão fora das corridas.
No campo democrático
Clinton tem uma vitória importantíssima, porque a consegue recuperando as recentes sondagens desfavoráveis.
Edwards desaparece; e terá de pensar muito bem o que fazer depois da Carolina do Sul (admitindo que aí chega). Se quiser ser nº 2 de Obama, o que é frequentemente apontado, tem de desistir já, antes que comece a acumular resultados na casa das unidades e deixe de ser alguma mais valia para o senador do Ilinois. A teoria que Edwards poderia ser uma terceira via esfuma-se a olhos vistos, pois o clima de guerra-fria Clinton – Obama tende em concentrar a atenção do eleitorado nos dois principais candidatos; e neste modelo bipolar, Edwards não tem lugar.
Obama recebeu um golpe que provavelmente não esperaria, e vê o seu momento ameaçado por uma cada vez mais consistente Hilary Clinton. No entanto, se conseguir colocar bons números na Carolina do Sul, poderá apresentar-se à super-terça feira refeito. Era importante que Edwards desistisse e lhe declarasse o apoio.
No campo republicano
Romney esmaga a concorrência no Nevada, mas McCain obtém uma importante vitória na Carolina do Sul.
Romney poderá queixar-se do calendário eleitoral, pois não consegue obter praticamente benefícios políticos da sua confortável vitória no Nevada em virtude a história da noite ser, definitivamente, o triunfo de McCain. Para o candidato Mórmon este não foi um mau dia eleitoral; mantém-se como o principal adversário de McCain, agora o claro favorito do lado republicano.
McCain consegue, com a vitória da Carolina do Sul, um «dois em um». Não só reverte o resultado de há 8 anos, onde afunda a sua candidatura; como ganha num Estado fetiche republicano, que crêem que o seu vencedor será o nomeado do Partido.
Para Giuliani o resultado do Nevada foi bom, o da Carolina do Sul não. No entanto, continua ainda tudo em aberto para o ex-Mayor de Nova Iorque, que tem no dia 29 o seu grande teste. Qualquer resultado que não seja a vitória é o fim da sua candidatura.
Huckubee, que acumula terceiros e quartos lugares, deverá continuar na corrida, e ganhar o maior número de delegados até ao dia 2 de Fevereiro, procurando ser um apoio forte ao futuro candidato. O objectivo é manter a a influência da direita religiosa no Partido Republicano, e para o conseguir será inevitável o apoio a Romney. Não creio que mantenha a candidatura após a super terça-feira; e encontra-se num dilema semelhante ao de Edwards: ou desiste já e procura auxiliar directamente Romney, ou mantem a candidatura e arrisca que, com a divisão do voto religioso entre duas candidaturas, McCain (ou Giuliani) triunfe.
Os restantes candidatos estão fora das corridas.
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