Hoje irei falar-vos da pressão exercida aos demais cidadãos, sejam eles crianças, estudantes, trabalhadores, desempregados, reformados, etc, que existem na nossa sociedade e a quem lhes é pedido o Sucesso. Ser Bom. Ser o Melhor.
Nos mais variados sectores profissionais, sociais, económicos, a nossa sociedade exige de quem com ela colabora, o máximo, o melhor. Quando nos esquecemos que os cidadãos não são maquinas e são afectados com o tão apregoado stress, não evitamos que esses mesmos cidadãos ao darem tanto de si para uma causa que na maioria dos casos, lhes passa ao lado, também pela obrigação imposta por quem é o chefe, por quem lhes paga, os desequilibramos psicologicamente e em vez de profissionais actuais, de cidadãos com um nível de sociabilidade adequada para viver em comunidade, de uma boa gestão familiar, de carreira, os tornamos com alguma psicose. Os entendidos lá saberão.
Nos mais variados sectores profissionais, sociais, económicos, a nossa sociedade exige de quem com ela colabora, o máximo, o melhor. Quando nos esquecemos que os cidadãos não são maquinas e são afectados com o tão apregoado stress, não evitamos que esses mesmos cidadãos ao darem tanto de si para uma causa que na maioria dos casos, lhes passa ao lado, também pela obrigação imposta por quem é o chefe, por quem lhes paga, os desequilibramos psicologicamente e em vez de profissionais actuais, de cidadãos com um nível de sociabilidade adequada para viver em comunidade, de uma boa gestão familiar, de carreira, os tornamos com alguma psicose. Os entendidos lá saberão.
Vários estudos terão sido feitos, vários dossiers com informação, todavia a mesma, nunca passa de informação contida numa pasta. Pedem para termos sucesso, mas esquecem-se que ao não estarmos equilibrados enquanto pessoas, que não iremos produzir o nosso normal, quanto mais melhorar. Ninguém quer saber se o nosso colega tem problemas em casa. Não temos nada com isso. O patrão que resolva. O grave da situação é que o patrão não quer saber. Sabe exigir. Apenas.
Eu falo por mim, o stress, na medida certa é um estimulante.
Mas quando esse valor aceitável é ultrapassado quem sabe definir se tem de parar ou não? E será que o Patrão ao ter que perder uma “unidade” produtiva vai entender?
Todas estas questões são pertinentes no contexto actual em que nos pedem para produzirmos, que o país esta mal, que temos todos de fazer um esforço… Contudo gostava de vos questionar sobre o que os políticos com as tão faladas reformas altíssimas e que continuam com representações politicas lá estão a fazer? Será que não há pessoal qualificado e que ainda esteja no activo? Onde esta a aposta nos jovens? E quando falo jovens não me refiro a jovens como eu que tenho 28 anos, mas a jovens de espírito embora com experiência profissional e de vida já adquirida. Onde está essa aposta?
Quando tento entender as várias discussões e crónicas nos meios de comunicação social, apercebo-me de que o mal está um pouco em cada um de nós. Todos estamos a precisar de sentar, respirar e perceber onde nos devemos posicionar.
Sejamos nós patrões ou trabalhadores.
Temos urgentemente que nos adaptar ás condições actuais de exigência competitiva quando comparados com os restantes países da união europeia.
Temos de cruzar as informações de um projecto de estabilidade, entendendo isto como as sapatas, pilares, vigas, ou seja tudo aquilo que irá dar estabilidade á futura casa a ser construída, com o projecto de arquitectura, divisões interiores, janelas, portas etc. Enquanto não se perceber que essas informações devem ser cruzadas, e ponto por ponto alinhavadas e após acertarmos os pontos comuns começarmos a construção dessa nova casa, não iremos a lado nenhum, caso assim não aconteça estarei muito provavelmente no futuro a escrever do mesmo…
Enquanto isto não se executa, continuamos a exigir de quem colabora connosco o impossível. Aos reformados que se sentem desenquadrados com a sociedade e se sentem colocados no canto, aos activos que se sentem preteridos ás suas opiniões, e no final ás crianças que sofrem do stress dos pais, das educadoras de infância, dos professores. E ninguém percebe que este modo de vida não é o mais correcto.
Ser o mais bonito, ser actual, ser inteligente, são o que as televisões nos mostram, nos estimulam, e quando não conseguimos ficamos deprimidos e “toma lá” com anti-depressivos… Tudo isto, com reality Shows de treta que não educam o povo… O que de facto na minha opinião também não ajuda.
Enfim toda a nossa sociedade está a precisar de parar e alinhar pontos…
Querermos ter sucesso sem um projecto credível e alinhado com as respectivas bases, sem que estas sejam sustentadas e realistas, será impossível.
Espero que possamos ultrapassar esta nossa fase menos boa com estratégia socio-económica, sustentada nos tais vectores de sustentabilidade que nos darão a estabilidade para podermos evoluir… Em todos os níveis…
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