Recentemente, como reacção ao último prós e contras, escrevi um post [a que chamei Oportunidade Perdida], onde atacava a memória que se procura construir em redor de tais programas. Pois no mesmo, Joaquim Furtado apresentava o seu novel trabalho, «A Guerra», exactamente sobre a Guerra Colonial / de África / do Ultramar / de Libertação. Não o vi todo. Gravei. Pareceu-me, no entanto, muito cuidado, muito exacto, com diversas fontes, em suma, com interesse.
Parece que não fui o único a ficar com boa impressão. No Womenage a Trois, a/o cenas obscenas também apreciou bem o trabalho do Joaquim Furtado. Diz que:
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E de facto impressionou não tanto a tontaria portuguesa, crente na sua natural superioridade, na sua missão civilizacional e na inferioridade organizativa «do preto». O que a mim me fascinou foi a simplicidade e a inteligencia crua da organização das «forças de libertação». Também percebi que não estávamos nada organizados. Nem preparados. Não estávamos preparados para a guerra, nem para a paz, nem para a administração do território angolano (que era o caso), nem para a colonização africana. Em suma, não estávamos preparados para nada.
Venha o segundo episódio (se bem que ainda tenha de acabar de ver o primeiro).
[duas adendas, uma vinda do Amigo do Povo, do Bruno Cardoso Reis, e da Ana Claudia Vicente. E ainda uma outra do Fernando Martins, no Desconcertante, o seu blogue pessoal]
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