sexta-feira, outubro 26, 2007

Esta malta deve ver o Marcelo todos os dias.


Vejam bem esta troca de argumentos no 31 da Armada.
Diogo Belfour Henriques «acusa» o Vital Moreira primeiro de propor, na Comissão a que preside, um verdadeiro programa legislativo revolucionário para celebrar a república; e depois questiona a legitimidade com que o mesmo ataca a Igreja Católica na questão das capelanias e na questão do tratamento priviligiado que Universidade Católica Portuguesa usufrui, no quadro universitário português.
O senhor Belfour Henriques responde, dizendo que a UCP deve manter esse estatuto em virtude de não ser uma universidade privada; mas sim uma "universidade pública não-estatal", como é inscrito na Concordata.
Entendem? uma "universidade pública não-estatal". Sabem o que é? É uma universidade pública? Sim. Mas é do Estado? Não. Mas então é privada? Também não. É uma Universidade pública não-estatal".
Ou seja, uma Universidade com estatuto único para poder cobrar as propinas mais elevadas do sistema de ensino privado português e ainda conseguir ser subsidiada em força pelo Estado.
Caro Diogo, pare de ver o Marcelo, que lhe faz mal... aos argumentos.

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