Pedro Lomba, no seu artigo de opinião no DN de hoje, termina-o da seguinte forma: "A questão é esta: durante décadas, os políticos portugueses, sobretudo no governo, existiram num ambiente fechado, sem grande tradição de liberdade de imprensa (o século XIX, comparado com o presente, era uma selvajaria), sem jornais e televisões agressivas, sem concorrência entre meios de comunicação social, sem blogosfera, sem obrigações várias de informação. Esse mundo acabou um pouco por todo o lado. Hoje a vida de um primeiro-ministro é, por fatalidade das circunstâncias, mais difícil e desgastante. Sócrates que não se queixe e, sobretudo, não queira ele ter boa imprensa precisamente por ter boa imprensa. Não funciona assim."
Portanto, temos aqui defendido que os órgãos de informação podem dizer e fazer o que quiserem porque têm esse direito que não conhece limites. E quem se sentir vilipendiado só tem que fazer uma coisa: (nas imortais palavras de um certo arquitecto) Aguenta e não chora!
Poupem-me!
2 comentários:
Sem querer dar razão à TVI neste caso, e a outros órgãos de informação noutros casos, quer me parecer que se Sócrates não desse "troco" o caso não se tinha empolgado desta forma, no entanto isto pode dar dividendos à boca das urnas.
O curioso é que, como está escrito no Arrastão, Manuela Moura Guedes e Eduardo Moniz acabaram por legitimar politicamente (digamos assim) os processos que Sócrates interpôs contra os jornalistas. Afinal, na base destes processos todos estão opiniões...
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