(regresso à contenda na Concelhia do Partido Socialista de Lisboa)
Parece que este texto do Nuno Félix tem gerado alguma polémica.
Devo dizer que já o tinha lido e que, apesar de admitir a latitude das suas palavras, não me revejo nem na sua forma nem no seu conteúdo. Tem, no entanto, o mérito de ser directo e assumido, não escondendo o Nuno a sua análise sob a falsa capa do anonimato, tão vulgarmente utilizado em situações de conflito político aberto.
Muito provavelmente nunca escreveria tais linhas e, como tenho vindo a repetir, o estilo do ataque baixo e directo não é bem o meu. No mesmo sentido devo dizer que tenho sido aconselhado a alterar este estilo, uma vez que os meus adversários, como já se tem visto, procuram, com frequência, este tipo de fazer política. Enfim, escolhas.
Não teria comentado este episodio não fossem estas reacções (aqui e aqui). A primeira, anónima, nem merece o respeito da resposta; pois não só pretende reescrever a história (respondendo às acusações que o texto original expôs), apresentando versões limpas de acontecimentos passados (a vantagem de quem está há alguns anos no Partido é que se tem acesso a muita informação de muitos lados…), como assume o tal espírito trauliteiro que crítica. Não me revejo nem comento.
Parece que este texto do Nuno Félix tem gerado alguma polémica.
Devo dizer que já o tinha lido e que, apesar de admitir a latitude das suas palavras, não me revejo nem na sua forma nem no seu conteúdo. Tem, no entanto, o mérito de ser directo e assumido, não escondendo o Nuno a sua análise sob a falsa capa do anonimato, tão vulgarmente utilizado em situações de conflito político aberto.
Muito provavelmente nunca escreveria tais linhas e, como tenho vindo a repetir, o estilo do ataque baixo e directo não é bem o meu. No mesmo sentido devo dizer que tenho sido aconselhado a alterar este estilo, uma vez que os meus adversários, como já se tem visto, procuram, com frequência, este tipo de fazer política. Enfim, escolhas.
Não teria comentado este episodio não fossem estas reacções (aqui e aqui). A primeira, anónima, nem merece o respeito da resposta; pois não só pretende reescrever a história (respondendo às acusações que o texto original expôs), apresentando versões limpas de acontecimentos passados (a vantagem de quem está há alguns anos no Partido é que se tem acesso a muita informação de muitos lados…), como assume o tal espírito trauliteiro que crítica. Não me revejo nem comento.
[Adenda: ao preparar a publicação deste texto vejo que foi Izanagi que o publicou no PS Lumiar; não sei se é este o nome do autor do texto ou apenas de quem o publicou; também não sei se Izanagi é nome real, fictício ou apenas um nick blogosférico; independentemente, esse facto não altera a minha análise do seu texto]
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Estranho, devo dizer, é que me tenham envolvido neste processo por via deste texto do Carlos Castro. Estranho ainda as palavras bem desagradáveis com que o Carlos brinda um camarada socialista, amigo de muitas lutas, nas quais, como imaginam, não me revejo nem um milímetro. Toda esta postura deve ser, decerto, já produto do novo estatuto adquirido pelo Carlos.
Bom, mas dizia que o Carlos acusa a candidatura do Miguel Coelho de estar a reboque da do seu candidato, e refere este meu texto como prova. Honestamente nem sei se rir ou se chorar. O Carlos já nos tem habituado a certas… vamos dizer destrezas intelectuais, autênticos movimentos malabaristas, para procurar colocar alguma relevância no discurso político por si apresentado. Este recente exemplo pode, assim, ser interpretado apenas como mais uma prova da recente reconversão – com toques de fanatismo religioso – do Carlos à sua «Nova Causa».
Assim, como qualquer bom reconvertido, é natural que o Carlos se preocupe em se apresentar como um bom discípulo desta «Nova Causa»; que dedica parte do seu discurso à reescrita histórica e ao esquecimento seleccionado, tácticas utilizadas com demasiada facilidade.
Desta última intervenção descobrimos que aparentemente foi o Miguel Teixeira que descobriu, na vida política do Partido Socialista, a palavra «Militante» (Carlos, sabes qual é o slogan da candidatura do Miguel Coelho? Dou-te uma pista: é o mesmo de sempre). Essa novidade não me afecta, afinal o Carlos já tentara um truque semelhante com a palavra «Renovação».
O que me preocupa é a acusação encapuçada - uma vez que não tem a coragem de a admitir - que houve algum tipo de cópia da parte da candidatura do Miguel Coelho em relação à do Miguel Teixeira. É que o texto que o Carlos refere, e apresenta como prova do facto, é assinado por mim; o que, como académico, me preocupa, pois julgo de gravidade máxima qualquer questões de plágio.
Portanto, Carlos, gostaria que me clarificasses esta pseudo-acusação.
É que o exemplo que apresentas é simplesmente primário, falso, desonesto, deselegante, indecente, grosseiro, rude, ordinário e medíocre. Indigno de alguém que tem pautado a sua intervenção política pela moderação, tolerância e inteligência.
Por isso, Carlos, acuso-te directa e frontalmente de seres desonesto; e exijo um pedido de desculpas, público, no prazo de uma semana; porque as acusações que proferes não podem passar impunes.
Eu sou do tempo em que o Carlos Castro clamava justiça e responsabilidade perante o falso testemunho e a falsa acusação; do tempo em que o Carlos Castro não deixaria que estas situações ficassem impunes, sem que fosse responsabilizado o seu autor. Carlos, ainda te lembras desse Carlos?
E pergunto, Carlos, o que te aconteceu? Achas, sinceramente, que escrevi o que escrevi para «ir a reboque» do Miguel Teixeira? Enlouqueceste? Achas que tenho o hábito de plagiar ideias dos outros, e procurar passa-las por minhas? Achas que é essa a minha forma de estar na política? É esse o meu historial?
Honestamente, Carlos, só posso pensar que não estás em ti; que, por razões que mais tarde poderás explicar, te envolveste numa qualquer espiral incerta que te impele a estes tipos de espasmos mentais, de difícil qualificação.
Devo ainda dizer, para terminar, que honestamente não queria ter escrito este texto; não queria mesmo, mas a tal fui obrigado em resultado das incúrias de que fui alvo. Bem sei, pelos exemplos próximos, que tenho que me habituar a estes autênticos bombardeamentos ao meu carácter.
Devo dizer que os esperava dos meus inimigos pessoais; mas não dos políticos.
Estranho, devo dizer, é que me tenham envolvido neste processo por via deste texto do Carlos Castro. Estranho ainda as palavras bem desagradáveis com que o Carlos brinda um camarada socialista, amigo de muitas lutas, nas quais, como imaginam, não me revejo nem um milímetro. Toda esta postura deve ser, decerto, já produto do novo estatuto adquirido pelo Carlos.
Bom, mas dizia que o Carlos acusa a candidatura do Miguel Coelho de estar a reboque da do seu candidato, e refere este meu texto como prova. Honestamente nem sei se rir ou se chorar. O Carlos já nos tem habituado a certas… vamos dizer destrezas intelectuais, autênticos movimentos malabaristas, para procurar colocar alguma relevância no discurso político por si apresentado. Este recente exemplo pode, assim, ser interpretado apenas como mais uma prova da recente reconversão – com toques de fanatismo religioso – do Carlos à sua «Nova Causa».
Assim, como qualquer bom reconvertido, é natural que o Carlos se preocupe em se apresentar como um bom discípulo desta «Nova Causa»; que dedica parte do seu discurso à reescrita histórica e ao esquecimento seleccionado, tácticas utilizadas com demasiada facilidade.
Desta última intervenção descobrimos que aparentemente foi o Miguel Teixeira que descobriu, na vida política do Partido Socialista, a palavra «Militante» (Carlos, sabes qual é o slogan da candidatura do Miguel Coelho? Dou-te uma pista: é o mesmo de sempre). Essa novidade não me afecta, afinal o Carlos já tentara um truque semelhante com a palavra «Renovação».
O que me preocupa é a acusação encapuçada - uma vez que não tem a coragem de a admitir - que houve algum tipo de cópia da parte da candidatura do Miguel Coelho em relação à do Miguel Teixeira. É que o texto que o Carlos refere, e apresenta como prova do facto, é assinado por mim; o que, como académico, me preocupa, pois julgo de gravidade máxima qualquer questões de plágio.
Portanto, Carlos, gostaria que me clarificasses esta pseudo-acusação.
É que o exemplo que apresentas é simplesmente primário, falso, desonesto, deselegante, indecente, grosseiro, rude, ordinário e medíocre. Indigno de alguém que tem pautado a sua intervenção política pela moderação, tolerância e inteligência.
Por isso, Carlos, acuso-te directa e frontalmente de seres desonesto; e exijo um pedido de desculpas, público, no prazo de uma semana; porque as acusações que proferes não podem passar impunes.
Eu sou do tempo em que o Carlos Castro clamava justiça e responsabilidade perante o falso testemunho e a falsa acusação; do tempo em que o Carlos Castro não deixaria que estas situações ficassem impunes, sem que fosse responsabilizado o seu autor. Carlos, ainda te lembras desse Carlos?
E pergunto, Carlos, o que te aconteceu? Achas, sinceramente, que escrevi o que escrevi para «ir a reboque» do Miguel Teixeira? Enlouqueceste? Achas que tenho o hábito de plagiar ideias dos outros, e procurar passa-las por minhas? Achas que é essa a minha forma de estar na política? É esse o meu historial?
Honestamente, Carlos, só posso pensar que não estás em ti; que, por razões que mais tarde poderás explicar, te envolveste numa qualquer espiral incerta que te impele a estes tipos de espasmos mentais, de difícil qualificação.
Devo ainda dizer, para terminar, que honestamente não queria ter escrito este texto; não queria mesmo, mas a tal fui obrigado em resultado das incúrias de que fui alvo. Bem sei, pelos exemplos próximos, que tenho que me habituar a estes autênticos bombardeamentos ao meu carácter.
Devo dizer que os esperava dos meus inimigos pessoais; mas não dos políticos.
2 comentários:
"A primeira, anónima, nem merece o respeito de resposta."
Sobre esta questão começo por informar que não é anónima, tanto mais que há uns tempos atrás até publicou no BLOG do PSBelem, se a memória me não atraiçoa, um post do "anónimo" IZANAGI.
Acresce que se alguém teria que responder seria o mesmo, excepto se o "Autor" for um Autor putativo, ou seja, apenas um "clone" do verdadeiro autor. Mas, como afirma, isso não faz o seu estilo, portanto termino esta questão afirmando que me estou borrifando para o seu "respeito de resposta".
Mas confesso, não deixo de ficar curioso sobre o porquê do seu direito de resposta!
"Assume o tal espírito trauliteiro que critica". Pois bem, desafio-o a indicar no texto "esse espírito" e uma omissão ao desafio permitir-me-á retirar as ilações que entender.
Meu caro Mário,
verifiquei agora que está o seu comentário no PS Lumiar, mas assinado «Izanagi».
Devo pensar que estamos a falar da mesma pessoa? Ou seja, que no PS Lumiar é «Izanagi» e no Loja de Ideias é «Mário»?
A qual devo responder? Quem é que aqui escreve?
Cordiais saudações socialistas
José Reis Santos
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