Desculpem os menos informados, ou os desinteressados, mas os assuntos recentes ocorridos na Concelhia do PS Lisboa têm ocupado muito espaço neste blogue. Devo dizer que inicialmente tinha elevadas expectativas de que nesta contenda eleitoral o debate pudesse ser bom. Muito me enganei. Tenho sido insultado, injuriado e caluniado. Frequentemente. Situações que já pouco me afectam, sinceramente. Inqualificável foi a injúria e a acusação de que fui alvo recentemente, onde um adversário político pôs em causa a paternidade das minhas ideias, afirmando estar eu a reboque de alguém. Como já aqui escrevi, considero tal atitude inaceitável. Na altura solicitei um pedido público de desculpas, ou alguma explicação adicional acerca das graves afirmações que foram efectuadas. Ainda esperei que o citado pudesse ter a honestidade de reconhecer o seu excesso, retratando-se do mesmo. Julgo que me terei enganado; pois pela raiva que lhe detecto não o imagino a reconhecer qualquer coisa que não seja a sua versão da estória.
Estes episódios têm-me levado a reflectir um pouco acerca do recrutamento de pessoal político para os Partidos Políticos; e tenho me perguntado o que teremos feito de mal para nos esquecermos de debater política; afinal o que deveria ser o cerne das campanhas eleitorais, em especial as campanhas internas (onde há mais latitude de exploração). Recordo que inicialmente procurei debater alguns conceitos que julguei de interesse, mas rapidamente todo e qualquer debate atolou numa espessa lama que a todos suja e empesta.
Eu não me revejo nesta forma de estar. Disse-o e repito-o.
E já me tinha afastado de tais truque e tricas, dedicando-me à construção de propostas para o programa (que será apresentado em breve, pois ainda está em processo de recolha interactiva de sugestões de todos Militantes da Concelhia) quando o recente episódio do Nuno Félix despoletou mais um conjunto de cenas tristes.
Já aqui escrevi sobre este assunto, mas não queria deixar de aqui publicar a resposta, pública, do Nuno Félix, personagem muito mal tratada nesta história. Queria ainda dizer que fui contactado directamente pelo Nuno (em email privado que naturalmente não divulgarei), o que demonstra uma atitude séria, transparente e directa da sua parte. A sua rápida resposta e a prontidão com que se apresentou a esclarecer a situação contrastam com as atitudes anónimas e cobardes com que outros têm pautado a sua actuação nesta campanha.
Deixo a resposta do Nuno Félix (e continuo no próximo post)
De Nuno Miguel de Aguiar Félix a 8 de Fevereiro de 2008 às 11:22
Bom dia José e restantes camaradas,
Estes episódios têm-me levado a reflectir um pouco acerca do recrutamento de pessoal político para os Partidos Políticos; e tenho me perguntado o que teremos feito de mal para nos esquecermos de debater política; afinal o que deveria ser o cerne das campanhas eleitorais, em especial as campanhas internas (onde há mais latitude de exploração). Recordo que inicialmente procurei debater alguns conceitos que julguei de interesse, mas rapidamente todo e qualquer debate atolou numa espessa lama que a todos suja e empesta.
Eu não me revejo nesta forma de estar. Disse-o e repito-o.
E já me tinha afastado de tais truque e tricas, dedicando-me à construção de propostas para o programa (que será apresentado em breve, pois ainda está em processo de recolha interactiva de sugestões de todos Militantes da Concelhia) quando o recente episódio do Nuno Félix despoletou mais um conjunto de cenas tristes.
Já aqui escrevi sobre este assunto, mas não queria deixar de aqui publicar a resposta, pública, do Nuno Félix, personagem muito mal tratada nesta história. Queria ainda dizer que fui contactado directamente pelo Nuno (em email privado que naturalmente não divulgarei), o que demonstra uma atitude séria, transparente e directa da sua parte. A sua rápida resposta e a prontidão com que se apresentou a esclarecer a situação contrastam com as atitudes anónimas e cobardes com que outros têm pautado a sua actuação nesta campanha.
Deixo a resposta do Nuno Félix (e continuo no próximo post)
De Nuno Miguel de Aguiar Félix a 8 de Fevereiro de 2008 às 11:22
Bom dia José e restantes camaradas,
Apenas para te assegurar da minha identidade, enviar-te-ei um e-mail com os meus contactos.
Farei o mesmo com quaisquer outros camaradas que me solicitarem outros esclarecimentos.
Sinceramente, José, não foi minha intenção ser “astuto ou sorrateiro” nem quero que as minhas palavras sejam usadas para arremesso entre as candidaturas. Declarei que não sou apoiante da candidatura do Miguel Teixeira para que este esclarecimento não fosse entendido como um favor que lhe faço. E digo mais, o meu sentido de voto só ficará determinado após ouvir o camarada Miguel Coelho (assim como fiz com o Miguel Teixeira), coisa que só acontecerá no próximo dia 21, a quando da sua sessão de apresentação de candidatura à minha secção.
Novamente aqui agradeço ao Miguel Teixeira por me ter abordado directamente (ainda que resultado de um encontro fortuito) sobre o que aqui se escrevia, e o que fiz, foi apenas tentar evitar que me seja atribuída autoria do que não escrevi.
Já tinha ouvido histórias de baixa política, e da utilização dos blogues como meio. Continuo a não perceber a quem é que isto aproveita, e só posso depreender que será a alguém com quem tenha alguma vez abordado este assunto, ou que conheça os desalinhos do passado que tive com o Miguel Teixeira.
Mais abro aqui a porta da minha consciência, foi a candidatura do Miguel Teixeira que me reanimou para o acompanhamento da vida interna da concelhia. Porque me surpreendeu, porque é uma pessoa que conheço pessoalmente, e porque, admito, daquilo que lhe conheço, mais facilmente me vejo contra o Miguel do que a favor dele. Agora, este turbilhão de polémica com que me confrontei ontem e que espero acabe hoje, deixa-me inundado de sentimentos contraditórios relativamente aquilo que é a discussão politica neste período eleitoral. Será que é entre camaradas que usurpam da identidade de outros que eu quero estar? Será que existem camaradas que ouvindo um conto acrescentam mil pontos e tornam numa afronta publica o que nunca devia passar de uma amena conversa particular?
José, não quero alimentar mais de suspeições e conjecturas este triste episódio em que desafortunadamente fui envolvido. De ontem para hoje, conversei com alguns camaradas e amigos, e pensei sobre o que poderia ter levado alguém a escrever o que escreveu, e a utilizar o meu nome. Igualmente importante quem teria sido? Também tenho as minhas ideias sobre o que se passou e … entristece-me. Vou reflectir e avaliar sobre o que fazer relativamente a isto. Agora apenas peço, a ti e a todos os camaradas, que se contenham na utilização do meu nome para outros fins que não sejam a verdade.
Um abraço,
Nuno Miguel de Aguiar Félix, militante nº 76840 (Secção do Bairro Alto)
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