já passaram um par de dias, mas não queria deixar passar a oportunidade de demonstrar a minha consideração à atitude do Antonio José Seguro na Assembleia da República, nestes dias passados.
Devo dizer que a minha opção em relação ao próximo passo da «construção Europeia» passava pela eleição de uma Assembleia Constituinte (como já aqui escrevi, e como a JS defendia, por exemplo); e sinceramente não sei que atitude teria, caso fosse deputado. Decerto não a de Alegre.
Eu estou convencido que o António José Seguro acabou por exprimir o desejo do Primeiro-ministro, por irónico que esta opinião possa parecer. Eu julgo que Sócrates queria um referendo, a sério; mas se o fizesse poria em causa tudo o que construíra na excelente presidência que soube liderar.
Assim, fruto de um acordo de nível europeu (que é outra questão), foi deixado cair a fórmula de legitimação directa, privilegiando-se a validação indirecta, via Assembleia da República (que também é outra questão).
Neste tema, e no seguimento do que aqui escrevi, é importante que o PS consiga manter este estado de pluralidade interna. É mantendo-o que garantimos (socialistas) o nosso permanente dinamismo.
Devo dizer que a minha opção em relação ao próximo passo da «construção Europeia» passava pela eleição de uma Assembleia Constituinte (como já aqui escrevi, e como a JS defendia, por exemplo); e sinceramente não sei que atitude teria, caso fosse deputado. Decerto não a de Alegre.
Eu estou convencido que o António José Seguro acabou por exprimir o desejo do Primeiro-ministro, por irónico que esta opinião possa parecer. Eu julgo que Sócrates queria um referendo, a sério; mas se o fizesse poria em causa tudo o que construíra na excelente presidência que soube liderar.
Assim, fruto de um acordo de nível europeu (que é outra questão), foi deixado cair a fórmula de legitimação directa, privilegiando-se a validação indirecta, via Assembleia da República (que também é outra questão).
Neste tema, e no seguimento do que aqui escrevi, é importante que o PS consiga manter este estado de pluralidade interna. É mantendo-o que garantimos (socialistas) o nosso permanente dinamismo.
1 comentário:
Pelo menos alguém no PS seja contra os políticos irresponsáveis que prometem sem pensar no que estão a fazer.
Mais uma vez, o PM quebrou uma promessa eleitoral.
É preciso ser coerente nas palavras e actos.
Os políticos têm que se responsabilizar pelas suas palavras e em particular pelas suas promessas. Se não é para cumprir, não prometam.
Penso que o Dr. António José Seguro queria apenas que o seu partido, no governo, devia cumprir com a sua palavra.
O populismo do PM que prometeu em campanha eleitoral realizar um referendo para a aprovação do Tratado Constitucional. Mudaram-lhe uns pontos, deram-lhe um nome diferente mas tem exactamente os mesmos objectivos e já não se faz o referendo. É outro, diz o PM (!!!!).
Penso que 99,98% dos portugueses não sabe (0,02% de 10 milhões de portugueses é igual a 200 mil portugueses conhecedores do tratado), mas o que está em causa é mais uma falha de uma promessa eleitoral (não Demagógica!!!).
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