sexta-feira, setembro 05, 2008

Angola - diversos


1. Pedro Sales, Perguntar não ofende (Zero de Conduta)
A esta hora já todos sabemos que a SIC, Expresso, Visão, Público e Renascença foram impedidos pelo Governo de José Eduardo dos Santos de entrar em Angola, onde pretendiam fazer a cobertura das eleições. Sendo certo que esta atitude é esclarecedora sobre a natureza da “democracia” angolana, o que eu gostava mesmo de saber é que órgãos de comunicação social portugueses é que foram bafejados com os tão desejados vistos.

2. Tiago Barbosa Ribeiro, Angola (Kontratempos)
Parece que José Eduardo dos Santos quer afastar do Governo aqueles que defendem interesses pessoais. Curioso. Será esta a forma de anunciar o seu próprio afastamento do Governo?

DosSantos, paladino milionário da democracia africana, é bem o exemplo do chefe de estado respeitado pelo ocidente por dirigir uma democracia musculada que realiza eleições de 16 em 16 anos. As migalhas de generosidade que oferece à oposição justificam o silêncio psdêiano do jornalismo português sobre a campanha eleitoral angolana que decorreu no último mês.
(ver post completo aqui)

4. Paulo Pinto Mascarenhas, Tudo bem? (Atlântico)
A chefe da missão de observadores da União Europeia em Angola, a eurodeputada italiana Luisa Morgantini classificou a organização das eleições legislativas a decorrer em Angola como um "desastre". Cito do Público: "Aquilo que nós vimos nas assembleias de voto que visitámos em Luanda foi um desastre". O líder da UNITA concorda. O presidente angolano José Eduardo dos Santos, porém, já esclareceu que "está tudo a correr bem". Espera-se que sim, ainda que não se saiba se isto quer apenas dizer que o MPLA vai ganhar com cerca de 99,9 por cento dos votos.
(ver post completo aqui)

Luanda – O Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, disse hoje, em Luanda, que o país vive um momento político “muito importante e histórico”.
Em declarações à imprensa, depois de ter exercido o seu direito de voto, acrescentou que “o mais importante para todos, é que Angola saia vencedora desta grande competição para a consolidação da democracia”. (ver notícia completa aqui)

Luanda - O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Caetano de Sousa, apelou aos eleitores da província de Luanda à paciência e a permanecerem nas assembleia de voto, devido aos atrasos verificados na distribuição de boletins em alguns locais de votação.
O apelo, feito em conferência de imprensa, surgiu por causa da demora registada na abertura de algumas assembleias de voto, motivado por atrasos consideráveis nos registos dos agentes eleitorais, a partir dos gabinetes municipais eleitorais, e no abastecimento logístico aos referidos locais. Caetano de Sousa acalmou a população e declarou que as assembleias de voto permanecerão abertas enquanto houver eleitores para votar.
(ver notícia completa aqui)

Luanda - A Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) declarou quarta-feira haver sinais que permitem antever a realização de eleições livres, regulares e transparentes.
(ver notícia completa aqui)

8. ANGOP, Ministro do Interior assegura cumprimento do plano eleitoral
Luanda - O ministro do Interior, Roberto Leal Monteiro "Ngongo", afirmou quarta-feira, em Luanda, que o plano de asseguramento policial para as legislativas de sexta-feira está a ser cumprido na sua plenitude, não havendo, até ao momento, queixas sobre a actuação da corporação no processo. Em entrevista exclusiva à Angop, Roberto Leal Monteiro "Ngongo" precisou que na base dos comentários recebidos dos partidos políticos a Polícia Nacional tem vindo a garantir e a manter o seu plano de asseguramento eleitoral sem favorecer nenhuma formação política. "Não há queixas de que a polícia favoreceu este ou aquele partido. Há, sim, informação que a corporação, sempre que é informada duma situação de alteração da ordem, actua para repor a tranquilidade pública", frisou.
(ver notícia completa aqui)

Ao falar à imprensa, depois de exercer o seu direito de voto, na assembleia número 78, na Escola 2001- José Marti, em Luanda, adiantou que espera que o acto de votação decorra da mesma maneira como ocorreu todo o processo eleitoral.
O primeiro-ministro mostrou-se convicto de que a população votará no partido que melhor programa apresentou, para o desenvolvimento de Angola, apelando a todos a afluirem às urnas de votação.
(ver notícia completa aqui)

Sem comentários:

Pesquisar neste blogue