Ciclo de DebatesLisboa/Setembro 2008/Janeiro 2009
O período de transição vivido em Portugal entre 1968 e 1974 não pode ser compreendido sem a internacionalização, o aumento do bem-estar e o fim da autarcia económica, de que a fundação EFTA em 1959 foi exemplo marcante. A candidatura de Delgado, o exílio do Bispo do Porto, a guerra de África, os movimentos estudantis somaram-se aos desafios de modernização económica e de desenvolvimento e à exigência da democracia. A abertura económica obrigava, porém, à liberdade política. O fim de Salazar abriu uma nova oportunidade com o consulado de Marcelo Caetano, mas esses tempos de transição demonstraram que as transformações teriam de ser muito profundas, não se compadecendo o país com gestos tímidos ou formais. É à volta deste período que vão reflectir os intervenientes nos painéis do ciclo de debates que o Centro Nacional de Cultura, a SEDES, o Grémio Literário e o Círculo Eça de Queiroz organizam e que terão lugar a partir de 24 de Setembro.
O período de transição vivido em Portugal entre 1968 e 1974 não pode ser compreendido sem a internacionalização, o aumento do bem-estar e o fim da autarcia económica, de que a fundação EFTA em 1959 foi exemplo marcante. A candidatura de Delgado, o exílio do Bispo do Porto, a guerra de África, os movimentos estudantis somaram-se aos desafios de modernização económica e de desenvolvimento e à exigência da democracia. A abertura económica obrigava, porém, à liberdade política. O fim de Salazar abriu uma nova oportunidade com o consulado de Marcelo Caetano, mas esses tempos de transição demonstraram que as transformações teriam de ser muito profundas, não se compadecendo o país com gestos tímidos ou formais. É à volta deste período que vão reflectir os intervenientes nos painéis do ciclo de debates que o Centro Nacional de Cultura, a SEDES, o Grémio Literário e o Círculo Eça de Queiroz organizam e que terão lugar a partir de 24 de Setembro.
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