Caro Carlos,
Eu nunca disse que devíamos deixar de considerar a dimensão militar altogether. Há, que saiba, ainda o problema do monopólio da violência, que tem de estar nas mãos do Estado e das suas forças militarizadas.
Agora, é diferente projectarmos a dimensão militar à escala europeia e à escala nacional. O que penso é que, do ponto de vista estritamente nacional, Portugal não deveria investir de forma desnivelada em políticas militares, enquanto se verificarem áreas da governação com extremas carências e escassos recursos.
Bem sei que a simplificação «por cada submarino adquirido é um Hospital que não se faz» é demasiado populista, mas encerra em si a questão. Na escolha, política, da distribuição dos escassos recursos disponíveis aos Estados modernos, que áreas da governação privilegiar?
Sem dúvida que, neste momento, as áreas sociais. Nunca as militares.
Agora, a questão, como sabes, não é assim tão simplista…
Eu nunca disse que devíamos deixar de considerar a dimensão militar altogether. Há, que saiba, ainda o problema do monopólio da violência, que tem de estar nas mãos do Estado e das suas forças militarizadas.
Agora, é diferente projectarmos a dimensão militar à escala europeia e à escala nacional. O que penso é que, do ponto de vista estritamente nacional, Portugal não deveria investir de forma desnivelada em políticas militares, enquanto se verificarem áreas da governação com extremas carências e escassos recursos.
Bem sei que a simplificação «por cada submarino adquirido é um Hospital que não se faz» é demasiado populista, mas encerra em si a questão. Na escolha, política, da distribuição dos escassos recursos disponíveis aos Estados modernos, que áreas da governação privilegiar?
Sem dúvida que, neste momento, as áreas sociais. Nunca as militares.
Agora, a questão, como sabes, não é assim tão simplista…
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