segunda-feira, outubro 15, 2007

A MORTE DE JULIETA GANDRA NÃO FOI NOTÍCIA (II)

A MORTE DE JULIETA GANDRA NÃO FOI NOTÍCIA

Inteiramente de acordo. Tive a honra, o privilégio e o prazer de privar pessoalmente com a Dra. Julieta Gandra em 1960/61 em Luanda quando se encontrava detida na prisão privativa da PSP de Luanda bem como de ser ainda seu advogado durante algum tempo, na ausência do mandatário constituído.
Era uma mulher de rara coragem física e intelectual e sempre enfrentou a pide, chefiada então pelo famigerado São José Lopes sem um grama de medo, antes fazendo tremer de raiva impotente os seus inquiridores aos quais nunca fez a mínima declaração e sempre enfrentou com altivez.
Foi para mim um tremendo choque a notícia do seu falecimento. Todos nós antifascistas e anticolonialistas nos devemos considerar de luto. Outros que fizeram muito menos se guidaram mais alto.
Aqui deixo a expressão do meu mais fundo pesar que dirijo sobretudo ao Miguel Cochat Osório, seu filho.
Saudaçõea antifascistas,

Nuno Valadas

1 comentário:

Raquel Almeida disse...

A este propósito, aqui fica o texto de Diana Andringa, publicado no site da Amnistia Internacional Portugal:
http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=265&Itemid=79

Pesquisar neste blogue