Não, não estou a fazer novo reparo ao 36.º Congresso da Federação das Ligas de Direitos Humanos (FIDH), que Lisboa acolherá lá para finais de Abril (cujo programa podem encontrar aqui) e que reunirá mais de trezentos peritos internacionais, entre os quais se contará a iraniana Shirin Ebadi, Prémio Nobel da Paz.
Sobre a temática das Migrações, dos Emigrantes e da Imigração, lembro o cartaz colocado numa rotunda central de Lisboa pelos tipos do Partido Nacional Renovador. Na altura discutiu-se, na imprensa em geral e muito aqui na blogosfera, sobre a legitimidade de tais cartazes. Eu partilho da leitura de que a Liberdade de expressão deve ser para todos, não cabendo ao Estado ou às autoridades a avaliação do acesso a essa liberdade constitucionalmente consagrada. Também partilho da opinião que o combate às ideias xenófobas e racistas se deverá fazer no campo da política e não a polícia (embora muitos desses senhores sejam, de facto, criminosos de currículo).
É neste sentido que devem ser lidos os novos cartazes do Marquês de Pombal, expostos em confronto com os do PNR. Acabou por não ser a política pura e dura a responder, mas o bom humor politizado.
Os Gato Fedorento, quem mais, levam a fasquia, novamente, a patamares dificilmente igualáveis. Apostam na exposição pública em espaços do quotidiano (e não protegidos pela televisão) reforçando a ideia de que há «sociedade civil» actuante e politicamente activa. E a custos próprios.
A política é, afinal, assunto de todos nós, e os Gato ao assumirem posições públicas sobre assuntos delicados, quando muitos no passado não o fizeram, apresentam-se cada vez mais como porta vozes de uma nova contemporaneidade lusa interventiva, informada e com algo a dizer. Depois da experiência do referendo do aborto, onde a capacidade organizativa e mobilizadora da sociedade civil espantou, os Gato parece que querem provar que afinal a tal «geração rasca» tantas vezes atacada tem muito para dar. Eu acrescentaria que ainda não viram nada…
É verdade que o Humor tem a facilidade de calar argumentos. E assim como calaram o Marcelo na IVG, estes senhores de pêra, apesar da exposição mediática gratuita, não serão mais que um sidekicker do último número dos Gato Fedorento.
Ah, e o cartaz está brilhante.
Sobre a temática das Migrações, dos Emigrantes e da Imigração, lembro o cartaz colocado numa rotunda central de Lisboa pelos tipos do Partido Nacional Renovador. Na altura discutiu-se, na imprensa em geral e muito aqui na blogosfera, sobre a legitimidade de tais cartazes. Eu partilho da leitura de que a Liberdade de expressão deve ser para todos, não cabendo ao Estado ou às autoridades a avaliação do acesso a essa liberdade constitucionalmente consagrada. Também partilho da opinião que o combate às ideias xenófobas e racistas se deverá fazer no campo da política e não a polícia (embora muitos desses senhores sejam, de facto, criminosos de currículo).
É neste sentido que devem ser lidos os novos cartazes do Marquês de Pombal, expostos em confronto com os do PNR. Acabou por não ser a política pura e dura a responder, mas o bom humor politizado.
Os Gato Fedorento, quem mais, levam a fasquia, novamente, a patamares dificilmente igualáveis. Apostam na exposição pública em espaços do quotidiano (e não protegidos pela televisão) reforçando a ideia de que há «sociedade civil» actuante e politicamente activa. E a custos próprios.
A política é, afinal, assunto de todos nós, e os Gato ao assumirem posições públicas sobre assuntos delicados, quando muitos no passado não o fizeram, apresentam-se cada vez mais como porta vozes de uma nova contemporaneidade lusa interventiva, informada e com algo a dizer. Depois da experiência do referendo do aborto, onde a capacidade organizativa e mobilizadora da sociedade civil espantou, os Gato parece que querem provar que afinal a tal «geração rasca» tantas vezes atacada tem muito para dar. Eu acrescentaria que ainda não viram nada…
É verdade que o Humor tem a facilidade de calar argumentos. E assim como calaram o Marcelo na IVG, estes senhores de pêra, apesar da exposição mediática gratuita, não serão mais que um sidekicker do último número dos Gato Fedorento.
Ah, e o cartaz está brilhante.
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