Definitivamente, há coisas que são preferíveis não saber. Ontem estava a passear por Lisboa e passei pelas traseiras da minha antiga escola. Achei o jardim despido demais e parei o carro e pus-me a olhar. Está a ser destruída! Pelo menos tudo indica. O antigo Externato Maristas de Lisboa ficavam na R. Artilharia Um, entre a La Tratoria e o Pateo Bagatella. Era uma propriedade grande, cujas traseiras davam para sítios como as Amoreiras (depois destas terem sido construídas) ou para a Duarte Pacheco, para a antiga Fiat agora Novabase.
Visto pelas traseiras, o antigo lago já não existe. Agora, no seu lugar, está uma retro escavadora a terra planar a propriedade. O palácio ainda existe, onde ficavam as salas de aula desde a pré-primária até ao 9º ano (com excepção do 1º e 2º ano, que ficavam fora do palácio) mas está completamente degradado. De onde eu estava não se conseguia ver muito mais, excepto que me parecia que já estava a nascer onde era o ringue um prédio.
Ficam na memória, então, os campos de futebol (do lado esquerdo do palácio para quem estava a olhar para a entrada da secretaria) divididos por anos (o mais pequeno para pré-primária e 1ª classe, o seguinte para a 2ª e 3ª classe, e o maior, do tamanho de um campo de futebol de sete, para a 4ª classe. Imagino que o campo de futebol de onze, do lado da Duarte Pacheco, já não exista. E o ringue, esse, já desapareceu.
Nisto, gostava de saber o que vai ser feito do palácio. Tinha uma entrada imponente, e no andar de cima tinha um conjunto de frescos fantásticos. Se por fora está como está, não é fácil perceber que os frescos devem estar todos degradados. Foi um espaço que também foi meu desde a pré-primária até ao 8º ano. Agora, enquanto que o novo Externato Marista de Lisboa continua, no Alto dos Moinhos, o antigo Externato Marista de Lisboa morre, lentamente, perdido no meio dos prédios, sem que ninguém o veja a sucumbir, devido exactamente à mesma razão que faziam dele uma escola única em Lisboa – o facto de ter uma entrada pela Artilharia Um mas toda a propriedade ficar entre prédios davam-lhe uma calma e silêncio que nos fazia esquecer que estávamos em Lisboa. A sua grande qualidade é agora a sua perdição. Adeus, velho Externato. Vives, agora, somente na nossa memória
Visto pelas traseiras, o antigo lago já não existe. Agora, no seu lugar, está uma retro escavadora a terra planar a propriedade. O palácio ainda existe, onde ficavam as salas de aula desde a pré-primária até ao 9º ano (com excepção do 1º e 2º ano, que ficavam fora do palácio) mas está completamente degradado. De onde eu estava não se conseguia ver muito mais, excepto que me parecia que já estava a nascer onde era o ringue um prédio.
Ficam na memória, então, os campos de futebol (do lado esquerdo do palácio para quem estava a olhar para a entrada da secretaria) divididos por anos (o mais pequeno para pré-primária e 1ª classe, o seguinte para a 2ª e 3ª classe, e o maior, do tamanho de um campo de futebol de sete, para a 4ª classe. Imagino que o campo de futebol de onze, do lado da Duarte Pacheco, já não exista. E o ringue, esse, já desapareceu.
Nisto, gostava de saber o que vai ser feito do palácio. Tinha uma entrada imponente, e no andar de cima tinha um conjunto de frescos fantásticos. Se por fora está como está, não é fácil perceber que os frescos devem estar todos degradados. Foi um espaço que também foi meu desde a pré-primária até ao 8º ano. Agora, enquanto que o novo Externato Marista de Lisboa continua, no Alto dos Moinhos, o antigo Externato Marista de Lisboa morre, lentamente, perdido no meio dos prédios, sem que ninguém o veja a sucumbir, devido exactamente à mesma razão que faziam dele uma escola única em Lisboa – o facto de ter uma entrada pela Artilharia Um mas toda a propriedade ficar entre prédios davam-lhe uma calma e silêncio que nos fazia esquecer que estávamos em Lisboa. A sua grande qualidade é agora a sua perdição. Adeus, velho Externato. Vives, agora, somente na nossa memória
1 comentário:
podes ver no google earth como está a ficar :-(
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