Vi o «diga lá excelência» na RTP (quem era a tipa que estava a entrevistar com o José Manuel Fernandes? Se ele não queria companhia, uma vez que não a deixava falar, porquê convidá-la?...) e também eu prefiro o Vasco Pulido Valente por escrito. Não entendi foi o propósito da entrevista. Segundo sei foi por ele ter lançado algo sobre o Paiva Couceiro (que não cheguei bem a entender o que era, pois pouco ou nada o referiram), então porque não o deixar falar sobre o tema? É que é bem mais interessante ouvir falar VPV quando «arranca» do século XIX. Submete-lo exclusivamente à nossa (fraca) contemporaneidade é limitá-lo e apresentá-lo fragmentado dele mesmo. Sem lhe permitir construir num «tempo longo» roça o ridículo produzindo sondbites para o «tempo curto». Aí, VPV é displicente, inconsequente e vulgar. Não souberam (ou não quiseram) os jornalistas escalados puxar pelo convidado. (e foi mais uma boa oportunidade de se fazer boa televisão que se perdeu…chateiam estas oportunidades perdidas)
1 comentário:
O problema é que os jornalistas vivem muito na contemporaneidade, no sentido "agora" do termo. Se calhar nenhum dos dois sabe sequer quem foi o Paiva Couceiro... Ao depararem-se com um historiador/comentador e cronista político-social optaram por explorar a sua faceta que dominam melhor.
Mas gostei da tua apologia oitocentista...
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