Com jogos desta carga emocional, que nos unem atrás da nossa bandeira, porque não potenciar uma «diplomacia futebolistica» para tentar arrefecer os ânimos e resolver a situação em Timor-Lorosae? (Gorjão, já pensaste nesta?).
Se há «diplomacia económica», «cultural», «paralela» ou «secreta», porque não tentar a «futebolistica»? Explico.
Não acredito que o Xanana não tenha visto a selecção portuguesa no seu jogo contra a Holanda, nem que não se tenha emocionado, que não tenha dado uns bons berros, que não tenha abraçado quem com ele tenha visto a bola, e que depois do jogo não tenha bebido uns bons canecões na boa.
Não acredito que Timor-Lorosae inteiro não tenha parado.
Assim, porque não aproveitar essa oportunidade oferecer umas LG’s ao Xanana, ao Alcatari, ao Ramos Horta, a toda a Fretilin, ao Parlamento, montar uns ecrãs gigantes em Dili e marcar as reuniões entre as partes em confronto para o horário dos jogos. Decerto que se entenderiam num instante. (condição: Portugal chegar à final do Mundial, sem isso nada feito...)
Assim, porque não aproveitar essa oportunidade oferecer umas LG’s ao Xanana, ao Alcatari, ao Ramos Horta, a toda a Fretilin, ao Parlamento, montar uns ecrãs gigantes em Dili e marcar as reuniões entre as partes em confronto para o horário dos jogos. Decerto que se entenderiam num instante. (condição: Portugal chegar à final do Mundial, sem isso nada feito...)
O governo português patrocinava as transmissões (pela SIC) e, claro, as televisões (apoio Worten). Ainda enviávamos uns técnicos para analisarem os lances polémicos (Marcelo e Trio de Ataque, e fornecíamos as cervejas (Sagres). O Eusébio era o enviado especial.
(então se a Austrália passar a Itália…)
Timor, esse estranho país, existente num acaso bem aproveitado (final da guerra fria , transição na Indonésia, atenção e forte apoio da comunidade internacional – onde Portugal teve a sua importância – referendo de independência de grande sucesso e participação eleitoral) já é um caso atípico, nesta contemporaneidade de «transições controladas e teoricamente pacificas», tornar-se-ia nesse estranho caso do país salvo não pelos bons ofícios da diplomacia internacional ou da brava intervenção das Nações Unidas, mas pelo mundial de 2006».
(então se a Austrália passar a Itália…)
Timor, esse estranho país, existente num acaso bem aproveitado (final da guerra fria , transição na Indonésia, atenção e forte apoio da comunidade internacional – onde Portugal teve a sua importância – referendo de independência de grande sucesso e participação eleitoral) já é um caso atípico, nesta contemporaneidade de «transições controladas e teoricamente pacificas», tornar-se-ia nesse estranho caso do país salvo não pelos bons ofícios da diplomacia internacional ou da brava intervenção das Nações Unidas, mas pelo mundial de 2006».
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