
Estas foram ganhas, com alguma margem, pelo tradicional PAICV (Partido Africado da Independência de Cabo Verde), «evolução natural» do PAIGC de Amilcar Cabral que levou o país à independência de Portugal em 1973.
Cabo Verde, ao contrário de muitos países africanos, tem pautado a sua recente história democrática (desde 1991 que há eleições presidenciais e legislativas) por uma regularidade impar, mesmo quando comparada com alguns países europeus. Houve eleições legislativas e, 1991, 1995, 2001 e agora em 2006. Sempre no calendário.
Outra característica é a alternância de poder, o combate político exclusivamente eleitoral e a aceitação pacífica dos resultados expressos.
Exemplo disso foi as últimas eleições presidenciais, de Fevereiro de 2006, que puseram em confronto o Presidente da República, Pedro Pires (do PAICV) e o ex Primeiro-ministro do MpD (Movimento para a Democracia), Carlos Veiga.
Outra característica é a alternância de poder, o combate político exclusivamente eleitoral e a aceitação pacífica dos resultados expressos.
Exemplo disso foi as últimas eleições presidenciais, de Fevereiro de 2006, que puseram em confronto o Presidente da República, Pedro Pires (do PAICV) e o ex Primeiro-ministro do MpD (Movimento para a Democracia), Carlos Veiga.
Se em 2001 a eleição foi decidida por uns míseros 12 votos em 2006 a vitória de Pedro Pires foi mais folgada. Com 50.98% dos votos expressos, foram 3342 os votos de diferença num universo de 169.842 votantes (53.1% de participação).

É verdade que o escasso universo eleitoral impõe uma menor radicalização política, uma vez que o número de pessoas envolvidas activamente na vida partidária, mas não podemos deixar de destacar não só uma curiosa evolução para um bipartidarismo evidente (PAICV e MpD) como para uma estabilidade de legislatura evidente e talvez pouco esperada.
Os próximos passos da política do arquipélago? Quem sabe, integração na EU, em Portugal e/ou na NATO…
(obrigado Paulo pelas fotos...)
1 comentário:
Integração onde??? Escapou-me qualquer coisa...
Enviar um comentário