Podemos ler com agrado no Washington Times de hoje uma notícia bem elaborada sobre o exercício da NATO que tem lugar este ano em Cabo Verde:
NATO Reaction Force (NRF) held its coming-out party Friday, when 7,800 troops staged a mock assault on a terrorist camp on a wind-swept beach on the Cape Verde island of Sao Vicente, off Africa's west coast
A importância é mais que simbólica, Portugal é um dos fundadores da Aliança e agora que tanto se fala de “alargamentos” não deixa de ser curiosa esta posição estratégica das Ilhas de Cabo Verde para servirem de cenário numa operação marcante para a complexa transformção da NATO:
Cape Verde, an arid archipelago 300 miles off the coast of Senegal, was chosen as the venue for NATO's first exercise in Africa because of its isolated location and austere environment
Como sublinha um militar de alta patente a era da informação é diversa da era da industrialização; não podemos de facto mais entender os conflitos regionais sem os inserir num determinado contexto que, forçosamente vem sempre a ser global.
Isto é fácil de dizer mas menos fácil de fazer!....a NATO não está parada e o espaço global de Portugal é certamente o da sua intensa presença histórica.
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