sábado, abril 26, 2008

Joy Division

Recentemente dei conta do meu agrado no visionamento do filme «Control» (de Anton Corbijn), dedicado aos Joy Division. Eu, que já os idolatrava, fiquei pasmado com a força da musica e da banda de 4 early twenties Manchester boys. Ontem tive a oportunidade de ver o documentário de Grant Gee, intitulado «Joy Division», no Fórum Lisboa. O filme, integrado no Indie Lisboa, além de ter esgotado a sala, possibilitou o confronto com o filme de Anton Corbijn, na medida em que as personagens do documentário eram as reais, e não actores fisicamente parecidos e bem caracterizados.


Se já tinha me impressionado a ficção, a realidade é avassaladora. Eles eram mesmo bons. Bons músicos, boa banda, som inovador e revolucionário, extraordinária presença e energia em palco, e letras impressionantes. Depois, tinham em Ian Curtis um daqueles lead singers de excepção e de raridade. Aliava a fotogenia à capacidade de escrita, enquanto incendiava o palco com o seu extasiante transe.


A sua trágica história confunde-se com a da banda, e a sua morte prematura e deliberada catapultou-o para um lugar só destinado aqueles a quem o futuro nunca confundiu ou desmentiu.


Notei no documentário dois pormenores bem interessantes. O primeiro é o que se refere ao facto dos New Order nunca terem tocado musicas dos Joy Division nos anos 80 e 90, só o fazendo muito recentemente (o que os coloca num patamar bem distante daqueles que fazem do aproveitamento imediato da exposição mediática forma de vida). O segundo aspecto é o que se refere ao facto do segundo LP – Closer – ter sido editado postumamente (em relação a Ian Curtis), com um jazigo na capa.

Foram, realmente, uma das grandes bandas do século XX (e XXI), com uma sonoridade intemporal que assusta.

1 comentário:

k7pirata disse...

É bom. Muito bom!

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