sexta-feira, abril 18, 2008

Rei morto, Rei posto.

Rei morto, Rei posto.
Por toda a blogosfera pulala opinião sobre o assunto. Meneses sai e não se recandidata. Só condiciona, desafiando os criticos a avançarem e a se apresentarem. Decerto terá lido em algum lugar que a eleição de 2009 estaria perdida. Nesse cenário o melhor seria sair já e (re)conquistar o partido depois, reeleito em Gaia, para um mandato de 4 anos. Entretanto irá queimar algumas figuras e colocar-se a ele como «reserva» moral e eleitoral para 2013 (ou antes...).
Não pensem que Meneses atirou a toalha. Ele sabe do que fala, quando refere o poder das bases; e não se esqueçam que já sobreviveu a uma saida em lágrimas de um Congresso do PSD... (e a ideia nem é má, especialmente se o PS ganhar sem maioria absoluta - condição imprescendivel na estratégia de Meneses).
Há é um problema: é que as (poucas) tropas de elite de apoio nacional que Meneses tinha (Fernando Seara, Zita Seabra, etc) desaparecem imediatamente, sem certeza de serem recuperáveis. Meneses ficará com Gaia, com votos e com...Ribau.
Em breve analisaremos os abutres que, se antes gravitavam, agora parecem poisar. De um já tinhamos falado: Pedro Passos Coelho. Do outro, Aguiar Branco, não. Ainda assim, parecem-me pesos-não-tão-pesados-como-poderiam-ser, como Rui Rio ou mesmo Santana.
[tema a regressar]

Sem comentários:

Pesquisar neste blogue