quinta-feira, março 01, 2007

Eleições


1. Estónia

(ver notícia em anexo)

Se fizéssemos o mesmo em Portugal seríamos acusados de potenciar uma diferenciação cívica entre cidadãos de primeira (que tenham acesso à net) e de segunda (sem o mesmo acesso)?

Se fizéssemos o mesmo em Portugal poderíamos concentrar no CC (cartão do Cidadão) essa valência?

Se fizéssemos o mesmo em Portugal as pessoas saberiam votar? E votariam mais?

Porque razão não fazemos isto em Portugal?

2. Portugal

(via Pedro Magalhães)

Resultados oficiais do referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, 1998, arquivo de resultados eleitorais do STAPE:
Sim: 1.308.607
Não: 1.357.698
Nulos: 16.102
Brancos:29.063
Votantes: 2.711.470
Abstenções: 5.776.956
Inscritos:8.488.426
Resultados oficiais do referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, 1998, arquivo de resultados eleitorais da CNE:
Sim: 1.308.130
Não: 1.356.754
Nulos: 15.562
Brancos: 29.057
Votantes: 2.709.503
Abstenções: 5.786.586
Inscritos: 8.496.089

Se é possível a dois organismos oficiais, sobre o mesmo acto eleitoral, chegarem a números diferentes (não há um único que bata certo), pode ser possível tornar o voto electrónico? Ou por outra, será que quem não consegue nem acertar entre dois organismos especializados no seguimento dos actos eleitorais em Portugal conseguiria montar um sistema electrónico de voto?Viável e seguro?

Sobre o outro exemplo, Pedro, parece-me que se esqueceram do número da centena de milhar. Foi, acho, só esquecimento.

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