O debate italiano é bem importante para os Europeus – traz novamente a questão da coragem de diagnosticar erros passados, associando os temas da vil manipulação mediática, da força dos “bem-pensantes” e, mais crucial para o CLDI, da necessidade de reforma do sitema eleitoral.
Na opinião dos editores do Financial Times a reforma impulsionada por Berlusconi poderá ter o efeito de “reduzir perdas” no seu campo e aumentar a fragmentação do adversário.
Aconteça o que acontecer nenhum dos dois grandes candidatos poderá fugir ao teste pós-eleitoral como nos explicava o já citado jornal a 7 de Março:
Neither side can figure out how to get away with further labour or welfare reforms without "shock absorbers" to soften the impact. But it is still cowardice. Both coalitions need to have the courage to lay out emergency plans to save their country's economy. Without this there will be no rising tide to carry
Devo acrescentar que, como no post anterior do zeca ficou claro, a prestação televisiva é uma das poucas armas para influenciar o eleitor-.considerando hoje o mesmo Financial Times que Prodi venceu o primeiro Round!!
Resta ter esperança e pensar quais serão as vantagens e desvantagens da reforma do sistema eleitoral:
At the April 9-10 poll Italians will have a left-right choice. This is an improvement on the post-war decades of Christian Democrat domination, but both formations contain trouble-making parties that could frustrate policy implementation. The Berlusconi coalition's 20-page manifesto and the Prodi coalition's 281-page tome have one thing in common - far more detail on spending than revenue-raising.
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