sexta-feira, agosto 29, 2008

Obama - impressão simples

1. Estou como o Nuno Gouveia, também não me impressionou a intervenção do agora candidato oficial do Partido Democrata.
2. Não gostei da forma como Obama atacou McCain, não porque não fosse bem feita, mas porque o desloca da imagem do político anti-Washington e de uma nova forma de estar na política, prometida por Obama. A postura que apresentou é muito o contrário disso, é política tradicional, dirty politics, muito ao estilo de Washington.
3. O dia de ontem foi de festival, Alive in Denver, concerto-comício com vedetas do Rock & Roll e da política mundial. Foi um espectáculo de consumo imediato, com pouco sumo (na minha opinião, mas não vi o discurso de Al Gore, por exemplo), onde a vedeta principal - Obama - não entusiasmou nem impressionou, dando mesmo a impressão que o candidato da esperança tinha sucumbido ao candidato presidencial pragmático. Vejamos o que fazem os republicanos.
(a continuar)

5 comentários:

Unknown disse...

Discordo claramente. Foi um dos melhores discursos de campanha de Obama.

O problema está em ter sido de... campanha. Coisa que o de Carolina do Sul quase que não foi! E este quase fez toda a diferença.

De resto, o facto de ser ele a atacar John McCain, ou melhor, a responder aos ataques de John McCain, é para demonstrar que é jovem mas está ready to lead!

Outro problema passa pelas expectativas. Cada vez que Obama chega a um palanque, todos nós ficamos à espera de algo extraordinário, e esquecemo-nos que o extraodinário, quando comum, chama-se ordinário.

P.S. - E é Obama, e não Omaba! :)

Pedro Cardoso disse...

Também discordo. As críticas ao McCain não visam o seu carácter, a sua honra ou sequer o seu amor pelo país. Pelo contrário, ele chega a elogiar o McCain. Não me parece "dirty politic". Ele apenas critica as opções políticas dos republicanos que conduziram o país a uma situação difícil e o McCain por defender essas mesmas políticas.

Pessoalmente gostei do discurso (admito que tenha havido melhores - não esquecer que a elaboração do discurso envolve várias pessoas) e acho que o Obama ou "Omaba" este ao seu melhor nível.

José Reis Santos disse...

Rui (e pedro)
O problema é exactamente esse... foi mais um discurso de campanha, tradicional, clássico, normal; sem brilho, sem novidade, sem...Obama...

Unknown disse...

Quando a excelencia se torna um problema a tendência é eleger... Bush!!! E não Al Gore (ou Al Gora, como alguns lhe chamam), por exemplo!

Pedro Cardoso disse...

Zé,

Uma coisa é debater se foi um "discurso de campanha, tradicional, clássico, normal" outra bem diferente é debater se foi um discurso "dirty politics". E neste último ponto discordo da tua opinião.

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