sexta-feira, abril 04, 2008

MAIO' 68


MAIO' 68
POLÍTICATEORIAHISTÓRIA

Colóquio Internacional
Lisboa, 11 e 12 de Abril de 2008
Instituto Franco-Português
Av. Luís Bívar, 91 METRO: São Sebastião - Campo Pequeno.

Tradução Simultânea
Entrada Livre
Mais informações: lisboa1968@gmail.com (+351) 213111468


Organização
Instituto Franco-Português
Instituto de História Contemporânea
Le monde diplomatique – edição portuguesa

Apoios: FCT Fábrica de Braço de Prata Goethe Institut Antígona

Maio de 1968. Em Paris anuncia-se o início de uma luta prolongada. Quatro décadas depois, este colóquio internacional reúne um conjunto de reputados intelectuais cujas investigações permitiram voltar a olhar para 1968 nas suas mais variadas dimensões. Levando o debate mais além das repetidas alusões ao cariz geracional e estudantil da revolta, mapeando 1968 para lá das fronteiras da França, o colóquio confronta a importância de 1968 na emergência de novas subjectividades políticas, analisa a dimensão de luta de classes que atravessa o período e discute a persistência de Maio'68 nos conflitos políticos contemporâneos.


Os coordenadores,

Bruno Peixe (NÚMENA)
Luís Trindade (IHC-UNL/U.Birkbeck)
José Neves (ICS-UL)
Ricardo Noronha (IHC-UNL)

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PROGRAMA

11 DE ABRIL

9h30
Sessão de Abertura


10h Maio no Mundo

Fernando Rosas
Teses sobre a geração dos anos 60 em Portugal e a questão da hegemonia

Gerd-Rainer Horn
Um conto das duas europas

Manuel Villaverde Cabral
Maio de '68 como revolução cultural


14h30 Ideias de Maio

Anselm Jappe
Maio de 68, do «assalto aos céus» ao capitalismo em rede. O papel dos situacionistas

Daniel Bensaid
Como será possível pensar poder quebrar o ciclo vicioso (da dominação)

Judith Revel
1968, o fim do intelectual sartriano



12 DE ABRIL

10h Maio em Movimento

Maud Bracker
Participação, encontro, memória: os imigrantes e o Maio de 68

João Bernardo
Estudantes ou trabalhadores?

Franco Berardi (Bifo)
68 e a génese do cognitariado


14h30 O Outro Movimento Operário

Xavier Vigna
As greves operárias em França em 1968

Yann Moulier Boutang
Maio de 68, herança por reclamar na divisão de perdidos e achados da História

John Holloway
1968 e a crise do trabalho abstracto


18h 1968 - 2008

Bruno Bosteels
A revolução da vergonha

François Cusset
Os embalsamadores e os coveiros

1 comentário:

Vera Santana disse...

O tema histórico é incontornável, seja-se pró, contra ou maio-negacionista. Os títulos das intervenções são interrogantes e sugestivos. Os comunicantes prometem.
Só por si, o acontecimento podia juntar gerações, polémicas, grupos sociais. Para que sabe, descobrirmos ce qu´il y a sous le pavé.

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