Vim hoje para Madrid. Venho cá passar o fim-de-semana. Embarquei às 10 da manhã com o aeroporto de Lisboa cheio. Mas cheio à pinha.
Bem sei que isto de cimeiras dia sim, dia não, ajuda, mas a ideia que retive é a de uma estrutura aeroportuária encostada às cordas, prestes a emperrar, em ponto de ruptura. Bichas em todo o lado; para comprar umas simples pastilhas 10, uma água, mais 10 minutos. Para comprar uma garrafa de vinho tive mesmo de pedir passagem, que o meu voo estava a ser chamado
Depois aterro em Madrid, no novíssimo terminal 4, o da Ibéria. Qualquer semelhança é pua coincidência. Espaço, funcionalidade, hub. Corredores amplos, extensão para respirar, elevada quantidade de metros quadrados por cabeça.
Pode Lisboa competir com isto? Nunca. Não temos nem espaço nem mercado que o justifique. Não somos nem nunca seremos competitivos com Barajas. Seremos sempre um aeroporto periférico no espaço europeu. Não há volta a dar-lhe. O que pode fazer sentido é procurar estabelecer uma relação privilegiada com os voos africanos, que de Lisboa poderiam conectar-se com o resto da Europa; ficando Madrid com a relação com as Américas.
É uma ideia, que nunca terá viabilidade na próxima década. E aí talvez a melhor solução seja Portela + 1, em que as ligações com a Europa e as Low Costs se mantivessem em Lisboa, e as transcontinentais e a TAP fossem para novo destino (ou TAP e Europa na Portela e Low Costs e transcontinentais no novo aeroporto…)
É para aí que apostamos? É que não tenho ouvido argumentos nesse sentido…
Fica a ideia.
Bem sei que isto de cimeiras dia sim, dia não, ajuda, mas a ideia que retive é a de uma estrutura aeroportuária encostada às cordas, prestes a emperrar, em ponto de ruptura. Bichas em todo o lado; para comprar umas simples pastilhas 10, uma água, mais 10 minutos. Para comprar uma garrafa de vinho tive mesmo de pedir passagem, que o meu voo estava a ser chamado
Depois aterro em Madrid, no novíssimo terminal 4, o da Ibéria. Qualquer semelhança é pua coincidência. Espaço, funcionalidade, hub. Corredores amplos, extensão para respirar, elevada quantidade de metros quadrados por cabeça.
Pode Lisboa competir com isto? Nunca. Não temos nem espaço nem mercado que o justifique. Não somos nem nunca seremos competitivos com Barajas. Seremos sempre um aeroporto periférico no espaço europeu. Não há volta a dar-lhe. O que pode fazer sentido é procurar estabelecer uma relação privilegiada com os voos africanos, que de Lisboa poderiam conectar-se com o resto da Europa; ficando Madrid com a relação com as Américas.
É uma ideia, que nunca terá viabilidade na próxima década. E aí talvez a melhor solução seja Portela + 1, em que as ligações com a Europa e as Low Costs se mantivessem em Lisboa, e as transcontinentais e a TAP fossem para novo destino (ou TAP e Europa na Portela e Low Costs e transcontinentais no novo aeroporto…)
É para aí que apostamos? É que não tenho ouvido argumentos nesse sentido…
Fica a ideia.
2 comentários:
Portanto, Portela encostada às cordas. Soluçaõ? Resignamo-nos a sermos inferiores e não competirmos. Isto é algo que não estava à espera vindo de ti. Mas deve ser por causa do tempo que utilizaste na tese, em que andaste a ler sobre um Portugal pequenino e miserabilista, onde a ideia que ser pequeno era bom era cultivada. Mas mesmo assim, não percebo como é que passas daí para o Portela +1 (para mim, a pior opção de longe). É que a tua argumentação é a base para a construção de um novo aeroporto e não para um recauchutamento como o +1 proposto.
poe isto no texto central e discutimos...
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