sexta-feira, agosto 31, 2007

Mundial de Rugby

Como o mundial de Rugby está à porta, aqui fica o video daquele que foi, para mim, o mais fantástico jogador de rugby.

Chamada para a realidade

Chego a casa, ligo a TV. Milan - Sevilla. 20 minutos de jogo. 0 – 1 para o Sevilla.

Jogo disputado, bom ritmo. Nada de muitas faltas ou entradas perigosas. O Milan ataca, mas não cria grande perigo. O Sevilla avança pouco, mas quase marca em contra ataque. Porque o futebol, quando jogado ao mais alto nível, é belo.

Chega o intervalo, deixa ver o que está a dar na SportTV.

A História dos Campeonatos do Mundo de Rugby. Boa! Está a dar um resumo comentado, inserido no programa, do Nova Zelândia – Escócia. Jogo vivo. Bem disputado! Ganha a Nova Zelândia, a Escócia faz nesse jogo o ensaio do campeonato (a bola passou por 1, 2, 3, 4, 5 – perdia a conta – jogadores com passes rápidos até ao objectivo) avançam ambas para os ¼ de final. Nos ¼ de final a Escócia é eliminada pela Inglaterra, a Nova Zelândia passa. A Inglaterra elimina a França nas ½ finais, mas nem festejam. Porque no Rugby, ao mais alto nível, só se olha para a final. A Nova Zelândia é eliminada pela a Austrália, num jogo que, segundo os australianos, tudo lhes saiu bem.
Na final, um jogo de intensidade fenomenal. A poucos segundos do fim, e com o resultado em 17 – 14 para os ingleses, a Austrália tem uma penalidade. O jogador australiano bate. Bola entre os postes, jogo para prolongamento. Ao voltar para junto das equipa, recebe uma palmada no rabo: “Well done, mate!”. Era um inglês. Porque no desporto, ao mais alto nível, há respeito! Com o prolongamento a chegar ao fim, a Inglaterra ataca. Bola no chão. Os jogadores ingleses protegem a bola. Os australianos percebem o que se prepara. Já tinha sido assim contra a França. Gritam uns para os outros “Atenção! Saiam! Depressa!”. Os ingleses esperam. Colocam-se. Esperam. Colocam-se. Esperam. E, de repente, tudo se passa depressa, mas em câmara lenta. Um inglês baixa-se, pega na bola, e passa para um colega, 10 metros atrás. Os australianos precipitam-se, tentando o impossível. O jogador inglês faz um pontapé de ressalto. Bola entre os postes. 20 – 17 para a Inglaterra. 1 minuto para jogar. Ninguém festeja. Falta um pouco, depois faz-se a festa.

Inglaterra campeã do mundo. Não tinha visto, há quatro anos. Fantástico!

A noite desportiva está a correr bem. De volta ao canal 1.

Jogo já reatado. Pilro com a bola junto à linha lateral. Toque de calcanhar por entre as pernas do jogador sevilhano, para Gattuso. Este avança até à linha de fundo e faz um cruzamento perfeito. Na área, livre de marcação, Inzaghi cabeceia para o golo, qual Assassino Cerebral. Passado uns minutos, Pirlo faz um passe de 30 metros para dentro da área, descaído para a esquerda. Jankulovski aparece e, de primeira e sem deixar a bola cair no chão, remata cruzado e faz o 2 – 1. Ainda há tempo para Kaká fazer uma das suas arrancadas e sofrer uma grande penalidade, que o próprio converte na recarga. Ao festejar, homenageia Puerta. Seedorf, logo a seguir, ao ser substituído, faz o mesmo. Porque no desporto ao mais alto nível, o respeito funde-se com a memória.

O jogo acaba. Milan vence.

Embalado por uma noite em que o desporto estava bonito, voltei a mudar, esperançado, para a SportTV. Estava a dar o LeixõesVitória de Guimarães.

Fui jantar.

Eles "Andem" aí!

Gemeos (2)


quinta-feira, agosto 30, 2007

Guiné em LIsboa

Exmo/a Senhor/a,
Junto enviamos o convite para o Encontro de Sua Excelência o Senhor Primeiro-Ministro da República da Guiné-Bissau, Eng. Martinho Dafa Cadi, com a Comunidade Guineense residente em Portugal, que terá lugar amanhã, 31 de Agosto, pelas 18.00h., na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, em Lisboa.
Com os melhores cumprimentos, Jorge Gregório

Gémeos!


Tese. Update.


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Acabei de acabar a primeira versão do segundo capitulo. Aida me falta colar a ideologia em todo ele. A parte «ciencia política» está boa, sólida; só lhe falta uma melhor ligação à parte das ideias políticas, ideologia e à análise juridico-legal.

Amanhã começo a análise histórica, monográfica. Tem de ser. Mesmo assim queria rever este segundo capítulo. A dúvida é se o farei amanhã / hoje ou depois... vejo ao acordar

quarta-feira, agosto 29, 2007

Osaka - New York







Isto de teses tem destas coisas.

Quando me preparo para terminar o dia, reparo que em Nova Iorque ainda se joga o Open (a sessão nocturna); enquanto em Osaka já começou um novo dia no Mundial de Atletismo.

Ligo a Eurosport e estão os dois ao mesmo tempo. Dias diferentes, mas gente a competir.
(na imagem o fotofinish dos 100 m femininos. Não consigo ver quem ganhou...)
(ainda queria escrever sobre o Open dos EUA, a ver se dá...)

terça-feira, agosto 28, 2007

Zed's dead, baby. Zed's dead!

Maria - Who's choper is this?
Bruce - Zed's
Maria - Who's Zed?
Bruce - Zed's dead baby. Zed's dead!


PRESS RELEASE

Quatro filmes e dois videoclips produzidos pela ZED FILMES - CURTAS E LONGAS vão estar presentes em festivais de cinema este verão. São elas DEUS NÃO QUIS de António Ferreira que vai estrear em competição no Festival de Montreal - Canadá, PAGO PARA VER de Luís Manuel Almeida que vai estrear no Festival de Curtas Minhotas, e os documentários HUMANOS - A VIDA EM VARIAÇÕES e ROCKUMENTÁRIO, realizados respectivamente por António Ferreira e Sandra Castiço, que vão estar em competição no Festival dedicado ao cinema musical - ViMus, na Póvoa de Varzim. Igualmente no Vimus, vão estar em competição os videoclips produzidos pela ZED dos BLIND ZERO(DRIVE) e dos MUNDO SECRETO (PÕE A MÃO NO AR).

As datas e horas de projecção, bem como info sobre os filmes, estão disponíveis no nosso site (www.zedfilmes.com).

Fascismo... na América Latina



Parece de propósito, mas não foi. Recebi este programa das VII jornadas de História da Universidade Torcuato di Tella, de Buenos Aires, Argentina.


Devo dizer que me apanhou se surpresa, uma vez que não sabia que o tema interessava aos nossos irmãos «sudacas». Fica o programa e a divulgação.


A este queria muito ir...





VII Jornadas de Historia
VII JORNADAS DE HISTORIA DE


LA UNIVERSIDAD TORCUATO DI TELLA


La década de 1930: entre la depresión y la guerra


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10- 12 de octubre de 2007
Crisis del liberalismo y la democracia, ascenso del fascismo, irrupción de las masas y expansión del estado, la década de 1930 constituye uno de los puntos de inflexión fundamentales de la historia de Europa y América. Entre un viejo orden agonizante golpeado por la primera guerra mundial y la revolución rusa, y uno nuevo que aún no se ha afirmado, los años de la depresión son también los de un período de revisión y búsqueda de nuevas bases sobre las cuales refundar el régimen político, el orden económico, la vida social y el sistema internacional. En la Argentina la crisis impacta con fuerza y se manifiesta a través de fenómenos locales como el golpe militar del 6 de septiembre de 1930 y la distorsión del sistema representativo con el fraude patriótico. Estas y otras cuestiones que marcaron la década constituyen el eje de las VII Jornadas de Historia de la Universidad Torcuato Di Tella, las cuales han sido pensadas como un espacio de discusión académica que contribuya al intercambio de ideas entre investigadores, alumnos y el público.

PROGRAMA
MIERCOLES 10 DE OCTUBRE
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10h - Apertura de las Jornadas.
Palabras de bienvenida a cargo del Director del Departamento de Historia, Dr. Klaus Gallo.
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10:30-12h: LA ECONOMIA DE LA DEPRESION
Arturo O’Connell (Banco Central)
Roberto Cortés Conde (UdeSA)
Pablo Gerchunoff (UTDT)


12h-12:30h: DEBATE
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15h-17h: POLÍTICA E IDEAS EN TIEMPOS DE LA CRISIS
Mariano Plotkin (IDES)
Luciano de Privitello (UBA)
Juan Carlos Torre (UTDT)
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17h-17:30h: DEBATE
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18h: CONFERENCIA PLENARIA
Robert Paxton (Columbia University)
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JUEVES 11 DE OCTUBRE
10h-12h: NACIONALISMO Y FASCISMO
Daniel Lvovich (Universidad de General Sarmiento)
Leticia Prislei UBA
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12h-12:30h: DEBATE
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14:30h-16h: LAS RELACIONES INTERNACIONALES
Francisco Corigliano (UTDT)
Mónica Hirst (UTDT)
Juan Archibaldo Lanús
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16h-16:30h: DEBATE
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17h-18:30h: LA CULTURA POPULAR
Ricardo Manetti (UBA)
Andrea Matallana (UTDT)
Carlos Mina
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18:30h-19h: DEBATE
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VIERNES 12 DE OCTUBRE
10h-12h: LAS OLIMPIADAS DE BERLIN 1936
Proyección del film Olympia (Leni Riefenstahl)
y de un cortometraje argentino sobre los juegos olímpicos.
Presentación: Andrés Reggiani (UTDT)

Tese


Fazer uma tese académica é mesmo muito cansativo e trabalho só possível com 200% de concentração e dedicação. Não dá, mesmo, para fazer mais nada.

Tentar explicar que se passou uma tarde a confirmar e acrescentar uma citação numa nota de rodapé é de difícil entendimento para o comum dos mortais.

Fazer o capítulo teórico então, é de loucos... Para se ter uma ideia, aproximada, eu tenho cerca de 45 páginas de fontes e bibliografia. É tudo o que pesquisei e li, nestes últimos 4 anos. Ao escrever a abordagem teórica tenho que «jogar» com o que de significativo se escreveu e publicou sobre o meu tema e avançar com novas propostas de análise. Como trabalho eleições no Portugal autoritário... basta pensarem quem é que já escreveu sobre o salazarismo, as suas características, os seus principais preceitos políticos...

É, por vezes, um autêntico malabarismo sem rede...

É onde estou há uma semana.

segunda-feira, agosto 27, 2007

«A Portuguesa»


Não nem lembrava a última que tinha visto a bandeira portuguesa subir no mastro mais alto de uma competição internacional de alteltismo; muito menos ouvir «A Portuguesa».
Tinhamos o Francis, para Europeus. Vamos ver o que ainda pode fazer nos 200m.
Temos o Évora agora. E ainda a Naide (é amanhã).
(é impressionante que o Nelson tenha melhorado em 20 cm o seu antigo recorde nacional e tenha deixado o 3º lugar, o antigo campeão do Mundo, a 41 cm!)
Deixo a notícia:
Glória em Osaca
Nelson Évora campeão do Mundo!

O português Nélson Évora venceu a medalha de ouro no triplo salto nos Mundiais de Atletismo que decorrem em Osaca, no Japão. O atleta do Benfica conseguiu um fabuloso recorde nacional na terceira tentativa (17,74 metros) destacando-se da concorrência.

A medalha de prata foi para Jadel Gregório, com 17,59 metros, ficando o norte-americano Walter Davies no terceiro lugar, com 17,33 metros.

domingo, agosto 26, 2007

Eduardo Prado Coelho. Luto.

(n'«O Público», 1998-2007)

Eduardo Prado Coelho. Luto.




O falecimento de Eduardo Prado Coelho não é propriamente uma surpresa mas é certamente uma tristeza para os que o conheceram pessoalmente ou através da escrita.

Sou dos que o conheceram na Faculdade de Letras no início dos anos sessenta.

Irradiava alegria e cativava pela vivacidade da inteligência culta. Aproximava-nos o desdém pelo salazarismo e afastava-nos uma Fernanda bela e bondosa.

Nem sempre foi pacífica a nossa coexistência depois do 25 de Abril e raramente estivemos do mesmo lado.Não gostava do lado caprichoso do seu julgamento, mas admirava a sua capacidade de eruditizar todos os temas da vida e da civilização graças a uma cultura de eleição.

Devo-lhe mais recentemente a tomada de consciência do que pode significar o outono da vida ao ler uma crónica sua no Público sobre o dia-a-dia de um internado no hospital.

Nas vezes que nos encontrámos depois disso a amizade veio ao de cima.

Confesso que lhe espreitava a debilidade e a virtú da permanência da alegria, esse verdadeiro milagre da personalidade e da vida sobre a morte.Até ao fim.

Eduardo Prado Coelho. Luto.


Eduardo Lourenço
26.08.2007, Eduardo Lourenço (Público 26 Agosto 2007)
Eduardo
Surpresa absoluta não foi, mas o choque foi o mesmo. Desde esta manhã a pequena ou grande capela da cultura portuguesa perdeu o seu oficiante mais brilhante e activo. Terá passado para a "outra margem" com a caneta na mão. Ou, talvez, com o mais moderno e mágico dos objectos comunicantes que tanto o fascinavam.

Com ele desaparece - como custa escrevê-lo - o actor mais disponível, mediático e plural da cena portuguesa da sua geração e do nosso tempo. Tudo lhe interessou, do cinema à poesia, da crítica literária, que teve nele o seu cronista-mor, à ficção, mar de sonhos sem fim que desde jovem se tornaram para ele uma precoce segunda life. E naturalmente a política, de que foi, cedo, comentador empenhado e que nunca de todo abandonou. De referências musicais estão cheias as suas crónicas e nada de provocador nelas o deixava indiferente. Como se precisasse das múltiplas pulsões do tempo que eles exprimiam para acompanhar as múltiplas eternidades do seu presente tão excessivo de dons e de urgência vital.

Embora não fosse filósofo de formação, tinha a paixão das ideias, as mais subtis e paradoxais, as mais up-to-date também, que de Foucault a Derrida enquadraram a sua reverie pessoal e deram à sua escrita luminosa um eco de rara qualidade. Não creio que o mais lido dos nossos intelectuais "inorgânicos", o mais influente, sobretudo depois que se tornou o comentador do nosso quotidiano, como se merecêssemos que ele fosse o nosso tácito de serviço, tenha merecido até hoje aquela leitura de extrema finura que ele dedicou aos textos dos outros, mesmo aos que talvez o não merecessem. Do pecado de generosidade ninguém se deve arrepender. Aquietado, enfim, a sua obra espera que os seus émulos mais jovens a revisitem e nela se inspirem como ele soube fazer para as gerações anteriores à sua. O rasto de luz que os seus textos deixaram - e são - não se perderá tão cedo na celebrada desatenção pátria. Podem esperar. Ensaísta

Lisboa


sábado, agosto 25, 2007

Eduardo Prado Coelho


EDUARDO PRADO COELHO
(1944-2007)

Room/Mate

A Uzi Filmes e Manuel Pureza têm o prazer de o(a) convidar a assistir à estreia de "Room/Mate" na próxima sexta-feira, dia 7 de Setembro, pelas 17h30 no cinema S.Jorge, em Lisboa.

O filme será apresentado no contexto do Primeiro Festival Internacional de Terror de Lisboa - MOTELX - e conta com a participação de António Castelo, Bernardo Almeida, David Bastos, Ana Marta Santos, Vítor Oliveira, Sílvia Figueiredo e Teresa Faria.

Para mais informações sobre o filme. Para mais informações sobre o Festival

sexta-feira, agosto 24, 2007

Barack Obama com Jon Stewart (II)

Barack Obama com Jon Stewart (I)

Vamos a la Playa?

Via Womenage A Trois deparei-me com este «sucesso» dos anos 80 (onde é que este pessoal vai buscar estas cenas???). Sinceramente, devo dizer que o refrão - «Vamos a la Playa, oh, oh, oh, oh» fosse de uma qualquer cançao popular.
Parece que não. Parece que era de uma banda italiana, Righeira de seu nome que, não sei bem porquê, cantavam na lingua de Cervantes em detrimento da de Dante.
Dois videos. O original. O com mais 30 kilos.

Original

Mais 25 anos e 30 kilos

Perdi essa...


Que história é essa do Milho??? E do Ecoterrorismo e tal???

Acho que perdi essa.

(mas o Paulo não a larga... já lhe contei 30 (!) posts, pelo que deve de ter importancia)

Não foi a um cinzeiro...

Macário Correia alvo de queixa por assédio sexual

quarta-feira, agosto 22, 2007

Musica para teses



Sigur Rós

Ágætis Byrjun, 1999

Cunha à antiga


Não dá para arranjar qualquer coisinha?...

Hillary continua favorita (D)


Segundo a Gallup, Hillary Clinton continua a principal favorita para a nomeação democrata. Informação mais detalhada aqui.

E assim vai a oposição

Segundo notícia do Público "O weblogue do candidato à presidência do PSD, Luís Filipe Menezes, continha, até ontem ao final do dia, vários plágios de textos publicados em sites da Internet, nomeadamente na Wikipédia, sem qualquer referência à origem. Em alguns artigos assinados por Menezes, que é presidente da Câmara de Gaia, não há uma única linha da sua autoria."
A questão é: Porquê? Nos tempos que correm, saber obter a informação é tão importante como deter a informação!

terça-feira, agosto 21, 2007

Jornalistas idiotas: E não se pode exterminá-los?

Quando um mau artigo é escrito, ainda que seja um artigo de opinião, o mais provável não é que os leitores tenham mau gosto, é que o artigo seja estúpido.

João Miguel Tavares vem no seu artigo de hoje no DN surzir contra os radares de Lisboa. Como? Será que é porque eles estão mal calibrados? Ou porque o clarão pode encadear o automobilista? Ou outra razão menos óbvia, mas que o jornalista tenha descoberto e já antes alertado para ela? Não! A razão de tal artigo é muito mais simples que isso. João Miguel Tavares ataca os radares porque estes fazem cumprir a lei. Os radares estão colocados em artérias da cidade que obedeciam a um critério: o perigo dessa artéria, resultado do acumular de acidentes rodoviários. Ao colocar os radares (calibrados para os limites previstos na lei, o Estado tentou com isso baixar o número dessas estatísticas mas na realidade o que isso interessa? Segundo a opinião do jornalista: Nada! Aliás, o grande problema é que a lei, ao obrigar-nos "a cumprir aquelas velocidades é pura e simplesmente um atentado às nossas liberdades e uma atitude discricionária vigiada pela polícia. É ladroagem inventada pela câmara e patrocinada pelo Estado, que nos obriga a travar só porque o nosso pé direito é banana e quer evitar chatices."

Pois! Eu também acho que pagar impostos é um atentado à minha liberdade! Assim como não poder dar um tiro em alguém.

Desculpem a violência e o exagero da comparação, mas só se combate a estupidez com estupidez! E mesmo assim arrisco-me a perder por inexperiência!
[Adenda]
P.S. - Reparei agora na mensagem do dia ali na coluna do lado: "I wish people who have trouble communicating would just shut up. - Tom Lehrer". Pareceu-me que se adequa e por isso destaquei-a aqui!

segunda-feira, agosto 20, 2007

Do outro lado do Atlântico...


... chegou este convite. Bem queria participar.


CAr@s Colegas e Amig@s do Rio

Abaixo segue a proposta de um curso sobre cinema contemporâneo que vou oferecer. Se souberem quem pode se interssar, por favor, repassem.
Abracos e obrigado, Denilson
Dear Colleagues and Friends,Sorry for the inconvenient message. It's just about a short course that I'm going to teach on contemporary cinema.
Best, Denilson
Cursos, oficinas, debates e muito mais aqui
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Como compreender o cinema contemporâneo?
O que aconteceu depois da época áurea do cinema moderno que vai do neo-realismo italiano aos cinemas novos do anos 1960? Tentaremos apresentar um panorama comparativo da diversidade de autores e propostas estéticas que emergem a partir dos anos 1970.
03 de setembro - Crise das vanguardas. Emergência da pós-modernidade. Cruzamento de fronteiras entre a cultura erudita, a cultura popular e a cultura de massa. Resgate de gêneros cinematográficos: De Blade Runner a Matrix. Cinema e novas tecnologias: Peter Greenway e David Cronenberg.
10 de setembro - Cinema e novos sujeitos sociais. O cinema feminino (Jane Campion). O melodrama e o cinema gay (Pedro Almodóvar). Cinema negro (Spike Lee). Poéticas do cotidiano e da intimidade (Kieslowski, Mike Leigh).
17 de setembro - O Retorno do real. Boom do cinema iraniano (Abbas Kiarostami). Dogma 95 e novo cinema dinamarquês (Lars von Triers). Tarantino e a estetização da violência.
24 de setembro - Cinema e multiculturalismo. Para além de cinemas nacionais. Emergência do cinema do extremo oriente (Wong Kar Wai, Tsai Ming Liang, Edward Yang, Hou Hsiao-Hsien, Ja Zhang-ke). É possível um cinema global?
4 aulas às segundas-feiras, das 19h30 às 21h30 Valor: R$ 240,00 (50% na inscrição e o restante 30 dias após o início do curso; 10% de desconto no pagamento à vista efetuado até 15 dias antes do início do curso)
Denilson Lopes é professor da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, autor de A delicadeza: estética, experiência e paisagens (2007), O homem que amava rapazes e outros ensaios (2002), Nós os mortos: melancolia e neo-barroco (1999) e organizador de O cinema dos anos 90 (2005) .

POP-Pólo de Pensamento ContemporâneoRua Conde Afonso Celso, 103 - Jardim Botânico - CEP 22461-060 Tel. (21) 2286-3299 e 2286-3682

Flexisegurança, versão anos 40


Flexisegurança, versão anos 40...
Selecção e recrutamento para a função pública.

Elections in America (II)

Depois deste post também fiz o teste... e deu Kucinich, Gravel, Clinton, Obama, Edwards. Parece que eu estou melhor que o meu companheiro de blog (uma vez que apoio a senadora de Nova Yorque, e dos candidatos "que interessam" está em primeiro).

domingo, agosto 19, 2007

Corpo central

O Ricardo Revez, de forma esperada, admito, deixou este comentário sobre os intelectuais hoje (ver Agustina). Merece estar no corpo central, quem sabe para provocar debate.
Aqui fica:
Penso que estaremos à altura ou melhor do que eles em determinadas coisas e abaixo noutras. Não teremos quase de certeza lido tantos livros como eles, que não tinham TV, nem computador, etc, etc, quando tinham a nossa idade, para os distrair. Mas teremos, com certeza, outras qualidades que eles não têm. Com a globalização, talvez tenhamos uma maior noção da "big picture", maior acesso a autores, ideias, pensadores, artistas, etc, que eles não tinham. Provavelmente teremos uma formação cultural mais heterogénea, recolhida em vários países, e não apenas francófona com uns restinhos de autores russos e um ou outro anglo-saxónico. Não sei... Foi o que me ocorreu. Já tenho pensado nessa questão...
Ricardo Revez

sábado, agosto 18, 2007

Timor e a transição para a Democracia


COLUNA DE ANTONIO VITORINO NO DN DE HOJE

A luta pelo poder e o seu exercício transformam o comportamento dosagentes políticos. Essa alteração dos padrões de comportamento faz-se sentir de forma muito especial nos processos de transição política, designadamente quando do acesso à independência ou de uma mudança deregime político.

Os períodos de transição deixam, por via de regra, uma marca muito forte na matriz do sistema político em gestação. Mas reconheçamos que o específico ambiente de uma transição não produz mecanicamente resultados que se possam ter por predeterminados.

Recordemos o caso das transições ibéricas nos anos 70.

A queda da ditadura em Portugal verificou-se num ambiente revolucionário que quase colocou o país à beira de uma guerra civil. A estabilização democrática passou por quase década e meia deajustamento do texto constitucional, seguindo um processo deprogressivas aproximações.Por contraste, a transição espanhola foi levada a cabo de forma contratualizada (a chamada "rotura pactuada"), sob a égide dainstituição monárquica, que havia sido reinstaurada pelo próprio franquismo, e acabou por se traduzir num texto constitucional que acabaria por permanecer imutável até hoje.

Ora, o que é curioso é que a conturbada transição portuguesa, assente num texto constitucional colocado ele próprio no centro do combatepolítico, viria a gerar um regime político onde os padrões do combate político são bem menos crispados e acintosos do que os que vigoram nocombate político em Espanha, onde a transição foi muito mais controlada e mais consensual, desde os seus primórdios, quanto à definição das próprias regras do jogo.

Em larga medida estas diferenças resultam do papel que as liderançasdesempenharam nos respectivos processos de transição e das preocupações que os nortearam. Pode-se dizer que em Portugal imperou uma preocupação de edificação de um sistema político que privilegiasse a concertação e a partilha do poder, sem partidos hegemónicos ou mesmo dominantes.
Enquanto que em Espanha a lógica dominante foi a de fomentar ocontraponto entre alternativas de poder ideologicamente orientadas, matizadas apenas pela realidade das Comunidades Autónomas de base regional.
Esta reflexão vem a propósito dos acontecimentos recentes em Timor-Leste.

Os portugueses que, na sua esmagadora maioria, apoiaram ao longo dosanos a autodeterminação e independência de Timor-Leste habituaram-se,no seu imaginário da Resistência contra a ocupação indonésia, tanto na luta armada como na acção político-diplomática, a colocar do mesmolado da barricada todos aqueles que hoje se confrontam em Timor-Leste na praça pública numa luta sem quartel pelo poder.

A instabilidade assim gerada causa perplexidade e projecta sériasdúvidas sobre a viabilidade, a prazo, da estabilização do sistema democrático em Timor-Leste. Desde logo porque se afigura que aseleições presidenciais e legislativas, convocadas precisamente paraultrapassar a crise política e institucional que se manifestou tão dramaticamente no início do ano passado, afinal não produziram amudança de ambiente político que se desejava e esperava.

Cabe, pois, às lideranças timorenses, tanto às políticas como às dasociedade civil, compreenderem e assumirem, neste momento grave davida de Timor-Leste, o papel que lhes cabe desempenhar na definição damatriz futura do sistema político do seu país.

Sem esse contributo de bom senso e de moderação a crise políticapersistirá e a transição para uma independência plena e democrática poderá continuar incompleta. Por quanto tempo mais?
A questão que deixo é esta: deixando Timor e regressando ao Portugal de 1979, 1980, matém António Vitorino as duvidas sobre uma construção viável para um caminho democrático? Ou devemos assumir que «tivemos sorte» em termos operacionalizado um processo de transição em plena guerra fria, num mundo pré-União Europeia e sem comunidade internacional?
Se fosse hoje teriamos por cá tropas das Naçõs Unidas? E como lideraríamos com isso?

sexta-feira, agosto 17, 2007

Ainda lhe pagam?


Descobri agora que o João Miranda, do Blasfémias, tem coluna do DN. É impressionante. Logo momentos depois de me ter interrogado «onde andam os nossos intelectuais?». Não passam, decerto, pela influência do João Miranda, que mais não é que (mais um) fenómeno blogosférico, existente pela quantidade de comentários que magnetiza (situação conseguida por se posicionar, estrategicamente, nos antípodas da opinião publica e publicada comum, assumindo alguma raiva fóbica acerca temas-ruptura e beneficiando com os efeitos de spill over que esta estratégia, se bem implantada, promove).


Quer isso dizer que lhe pagam para escrever, e o que escreve é desta qualidade:





Portanto, a educação existe porque os ricos têm filhos. O Estado ou não tem de apoiar nenhuma política de natalidade, deixando esta entregue à «naturalidade» (onde os com mais posses deverão ter mais filhos) tem de ou ter cuidado com o apoio a dar, podendo correr o risco de apoiar grupos pouco produtivos (o desmanche do argumento do João Miranda pode implicar que os filhos dos pobres serão necessariamente incultos, analfabetos e incivilizados).

Posso perguntar ao João de que classe é filho? Se é pai? Ou se tenciona ser? Podemos ainda esticar o argumento e perguntar, também, o que lhe parece o desenvolvimento de políticas não de natalidade, mas de esteralidade? Pode ser dificil obrigar os ricos a terem filhos, e descendência (o que era o melhor dos mundos, pois esses são os super-seres portadores do desenvolvimento - segundo o João Miranda), mas pode-se ir pensando em impedir os pobres de terem filhos... (boa ideia, não, João)

Agustina

Vejo a Agustina no segundo canal. Vejo quem fala, quem testemunha, quem partilha.
Penso, onde estão os intelectuais de hoje?
Quem por nós falará, daqui a 40 anos?
Estaremos á altura dos que hoje falam? Não sei.

quarta-feira, agosto 15, 2007

Fechado

Impressionante.
Percorri todo o Chiado, Bairro Alto, Principe Real, Praça das Flores à procura de um «jornaleiro».
Nada, a cidade partiu para parte incerta...
[adenda]
Parece que o Medeiros Ferreira também não se safou...

terça-feira, agosto 14, 2007

Memórias...



... de outros tempos.

Aqui entrega de 355 novos eleitores na Freguesia de Santa Maria de Belém, resultantes do recenseamento promovido para as eleições Administrativas e «políticas» (para deputados) de 1945.

Recordo que nos cadernos eleitorais era distinta a atribuição de direitos polítcos activos; assim, para sa Juntas de Freguesia votavam os chefes de Familia, enquanto que para Deputados votavam, segundo o Decreto-lei 23406, de Dezembro 1933, que regulava a atribuição de direitos políticos activos, os «cidadãos portugueses do sexo masculino que sejam maiores e emancipados, saibam ler e escrever e residam no Continente, Ilhas e Colónias portuguesas há mais de seis meses, e neles exerçam funções públicas.
Os que, embora não saiba ler nem escrever, paguem ao Estado e corpos administrativos, a uns e a outros, quantia não inferior a 100$00, por todos, algum ou alguns destes impostos; contribuição predial, imposto profissional, contribuição industrial e imposto sobre aplicação de capitais. E do sexo feminino, também maiores ou emancipados, mas com curso especial, secundário ou superior, comprovado por diploma, e residentes ou exercendo funções como se discrimina para os do sexo masculino.
Não terão direito a voto os indivíduos que recebam subsídios da assistência pública ou da beneficência particular e especialmente os que estenderem a mão à caridade, os pronunciados por qualquer crime com transito em julgado, os interditos da administração da sua pessoa e bens, por sentença com transito em julgado; os falidos não reabilitados e em geral todos os que não estejam no gozo dos seus direitos civis e políticos, ainda os notoriamente conhecidos como dementes, embora não interditos por sentença

Outras memórias, de outros tempos...

Musica para teses


Adolfo Rocha, 100 anos


Adolfo Rocha, nascido a 12 de Agosto de 1907, na aldeia de São Martinho de Anta, algures na província transmontana. comemora-se, pois, agora o centenário do seu nascimento.
Mas quem o conhece por seu nome próprio? São, de certo muito poucos.

O médico-poeta ou poeta-médico, conforma a perspectiva de cada um, é, sobretudo conhecido pelo nome que adoptou em 1934 para a sua vida literária e profissional da medicina "Miguel Torga”.

Coimbra, sua terra adoptiva, porto de partida e cais de chegada das suas viagens “mundanas” acaba de o homenagear enquanto homem do povo e do mundo.

Não creio que alguma vez tivesse chegado a possuir cartão de militante mas foi, com certeza, um dos mais fieis e sinceros militantes socialistas.
Acompanhou o PS nos momentos mais difíceis e decisivos da implantação da democracia em Portugal.
Presidiu ao primeiro comício realizado pelo Partido Socialista em Coimbra, a 1 de Junho de 1974.

Militou contra aqueles que davam murros na boca da democracia os quais muitas das vezes provocavam úlceras no estômago da liberdade.
Não estaria, não poderia estar, contente com certos exageros que por aí vemos, ouvimos e lemos, alguns deles provocados por certos “militantes” ditos de esquerda, pseudo-guardiões de um socialismo que a Miguel Torga de modo nenhum poderia agradar e que de certo combateria.
E Branquinho, in PS Lumiar

segunda-feira, agosto 13, 2007

Update USA 2008


Realmente este teste é bem mais completo. Os resultados são também mais inesperados, não relativamente às posições de topo mas em relação à lista completa.
Eis o que me «calhou»:
1. Barack Obama (84%) Information link
2. Dennis Kucinich (81%) Information link
3. Christopher Dodd (77%) Information link
4. Alan Augustson (campaign suspended) (77%) Information link
5. Michael Bloomberg (not announced) (73%) Information link
6. Hillary Clinton (73%) Information link
8. Joseph Biden (73%) Information link
8. Wesley Clark (not announced) (69%) Information link
9. Mike Gravel (68%) Information link
10. John Edwards (67%) Information link
11. Al Gore (not announced) (64%) Information link
12. Bill Richardson (56%) Information link
13. Kent McManigal (campaign suspended) (55%) Information link
14. Ron Paul (49%) Information link
15. Elaine Brown (41%) Information link
16. Rudolph Giuliani (40%) Information link
17. John McCain (28%) Information link
18. Mike Huckabee (27%) Information link
19. Tommy Thompson (withdrawn) (26%) Information link
20. Mitt Romney (26%) Information link
21. Chuck Hagel (not announced) (25%) Information link
22. Sam Brownback (21%) Information link
23. Newt Gingrich (not announced) (19%) Information link
24. Fred Thompson (not announced) (17%) Information link
25. Tom Tancredo (16%) Information link
26. Jim Gilmore (withdrawn) (14%) Information link
27. Duncan Hunter (12%) Information link

Musica para teses


USA 2008


Tiago, podes ver o meu resultado aqui.

Como vês não andamos muito longe uns dos outros - eu, tu e o Daniel. Kucinich parece ser o resultado nº 1 do inquérito, apesar de nem eu nem o Daniel o apoiarmos. Isto de inquérios, ainda mais de 3 minutos, tem muito que se lhe diga.
(parece, no entanto, que Kucinich é a resposta a esse teste, pelo que se pode ver aqui e aqui)

Entretanto, o Daniel faz referência a outro teste, segundo ele melhor, que descobriu via Zero de Conduta. Vamos ver se é melhor, quem sabe se os resultados repetem...
Que interessante vão ser os próximos 18 meses da política Norte Americana.

sábado, agosto 11, 2007

XY - YY


YY

XY
É uma questão de escolha...

Elections in América

O Daniel Oliveira descobriu este teste que ordena as nossas preferenças no que respeita à eleições norte-americanas de 2008. Descubra aí qual é o seu candidato à Presidência dos Estados Unidos.

O meu teste foi este:
Em primeiro Dennis Kucinich, em segundo Mike Gravel, em terceiro Barak Obama, seguido de John Edwards e de Hillary Clinton.
Esta é a ordenação estatistica. Por cá, continuo oscilante entre o Obama e a Hillary (tenho de melhor me informar).

Denúncia policial


As Panteras Rosa - Frente de Combate à LesBiGayTransfobia endereçaram hoje à Inspecção Geral da Administração Interna, com conhecimento à Amnistia Internacional, a denúncia de uma situação de violência policial, após termos tomado conhecimento do ocorrido através do presidente da Opus Gay, e termos confirmado os elementos da denúncia junto das prostitutas do Conde Redondo, nomeadamente uma das pessoas que terá sido agredida.


Denúncia de Violência Policial
Para Inspecção Geral da Administração Interna:

Com conhecimento à Amnistia Internacional:Exm@s. Sr(a)s,O movimento Panteras Rosa - Frente de Combate à LesBiGayTransFobia tomou conhecimento, através do testemunho de uma das pessoas agredidas, da seguinte situação que passamos a relatar.

Na sexta-feira, dia 3 de Agosto, a prostituta trans A foi (segundo nos foi relatado, por motivo legítimo e sem que haja notícia de conduta incorrecta por parte dos agentes responsáveis) conduzida pela PSP à esquadra da Praça da Alegria, em Lisboa. Não sabendo do motivo da detenção da amiga e tendo recebido um sms desta a dizer que ia pernoitar na esquadra, as suas colegas B e C dirigiram-se separadamente à mesma esquadra para saber do que se passava e apoiar a colega. B chegou primeiro e entrou. Quando C chegou, não lhe foi permitida a entrada, pelo que B se lhe juntou cá fora. Neste momento, chegam à entrada da esquadra dois agentes fardados e dois (supostos) agentes à paisana e não reconhecíveis como agentes policiais. Houve uma troca de insultos, não estando esclarecido quem iniciou a provocação, e na sequência da mesma, B agride um dos homens não fardados. C intervem, separando a briga e conseguindo colocar B num táxi. Ambas regressam ao Conde Redondo, para o seu local de trabalho, junto ao Hopital dos Capuchos.

c0ntinue a ler aqui

sexta-feira, agosto 10, 2007

Nem de propósito


recebi este mail, que rapidamente difundo. Tem muito a ver com isto [parece-me mesmo que o João Miranda pode ser um dos homofóbicos que bebem no bar aqui retractado].

Contunuo na minha: tem tudo a ver com respeito, liberdade e escolha. Só.


Compañeros y compañeras,

Os pedimos apoyo al Manifiesto y al Acto de protesta a celebrar el próximo viernes 10 de agosto del 2007

MANIFIESTO "KISSING KONTRA LA HOMOFOBIA"

La decisión de tomar una copa para cerrar una noche romántica puede convertirla en dramática. El pasado martes 31 de julio, Carles y Joan quisieron hacer una copa en el bar Chekere Jazz después de cenar. Ya habían ido a este local en diversas ocasiones, pero nunca mostraron su afecto públicamente; no por nada, sino que hasta el martes hicieron lo que hacemos todos nosotros: besarse, amarse cuando el cuerpo te lo pide. La mala pata de besarse aquella noche hizo que explotara la homofobia del barman y encargado del local. A grito pelado el camarero y propietario les indicó que aquello era feo, que era malo, que se fueran a "sus" locales.

Carles y Joan después de intentar hacerle ver su gran error se marcharon, pero con la firme convicción de que querían reparar aquella humillación. Por eso, una vez nos informaron, desde el Col·lectiu Gai de Barcelona les animamos a poner la denuncia pertinente y también decidimos que haríamos una concentración para denunciar públicamente los hechos, el próximo viernes 10 de agosto a les 20:00 hores, delante del Chekere Bar, en la calle Ample 54 .

Por qué amamos el amor libre, por qué no nos gusta que nos discriminen, por qué no queremos ser animales exóticos del zoológico particular que es el Gaixample, por qué tenemos todo el derecho a mostrar nuestro amor cuando y donde queramos, todos nosotros queremos gritar contra la homofobia.

Por qué es un acto de responsabilidad hacer entender a este y a otros empresarios que el derecho de admisión es una cosa bien diferente de la libertad de opción e identidad sexual, por qué por muchas leyes que ahora nos amaparen debemos continuar luchando para que la sociedad realmente cambie, por qué a menudo encontramos el silencio como única respuesta a nuestros gritos, el próximo viernes 10 de agosto a las ocho de la tarde haremos una besada contra la homofobia.

Si lo que les molesta es nuestro amor, que lo prueben, que quizás es que son víctimes de la autorepresión.

Convoca:Col.lectiu Gai de Barcelona

Ptge. Valeri Serra 2308011 Barcelona

Telfs. 934 534 125 - 616 94 49 18

quinta-feira, agosto 09, 2007

Que granda besta!

Quem é que pode escrever isto?
E eu que pensava que era uma questão de escolha...

Musica para teses

Sigur Rós, Von, 1997

Request

By Paulo Dias

Reprodução



Francisco Almeida Leite in Corta-Fitas.

António Costa escolheu para vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa o simpático Marcos Perestrello. Escolhido para super-vereador (durante a campanha foi anunciado que teria a pasta do Ambiente, só que esta acabou por ser negociada com Sá Fernandes) este licenciado em Direito nunca exerceu advocacia por ter andado sempre nos gabinetes ministeriais de Guterres, tendo depois passado para o Parlamento, onde não se lhe conhece uma intervenção digna de registo, sob o consulado de Sócrates.
Para além de ser o primeiro "costista", o secretário-nacional do PS para a organização, vulgo o aparelho, dá um salto de gigante dos gabinetes e da última fila na Assembleia da República, onde repetidamente se sentava, para a ribalta política como número dois da maior câmara do País.
Como disse, e repito, acho que Marcos Perestrello é simpatiquíssimo. É fino no trato, bem educado, coisa rara entre os políticos da praça de hoje em dia, e repetem-me à exaustão que é inteligente e um valor socialista a acompanhar. Tem só 36 anos, também não acho que a idade possa ser apontada como factor de risco nesta indigitação.
É do lado de António Costa que vem o problema. O presidente da CML foi eleito com a tal "equipa" pluridisciplinar, onde pontificavam o arquitecto com mais obras assinadas na capital (Manuel Salgado), uma senhora autarca repescada às hostes de Manuel Alegre (Ana Sara Brito) e não é que quem é o número dois é o jovem Perestrello?
Será que António Costa prefere não se entregar totalmente a quem é mais experiente e jogar pelo seguro, com uma pessoa que sempre dependeu de si política e profissionalmente? Ou terá deixado metade do seu exército no Governo e no PS, para quando for preciso dar o golpe na guerra da sucessão a Sócrates, lá para 2013?
É bom lembrar que nos últimos anos o lugar de "vice" da CML deu quase sempre para uma entrada directa no hall of fame da política lusa: João Soares foi vice de Sampaio e chegou lá; Carmona foi vice de Santana e, mal ou bem, também chegou lá. Atenção à navegação de Perestrello, portanto.

quarta-feira, agosto 08, 2007

Leituras daqui e dali...


A baixa da capital estava bloqueada por uma visita do presidente americano e Gustavo Selva, veterano membro do Senado, estava atrasado para chegar a uma entrevista na televisão. Confrontado com tão ignóbil contratempo para alguém do seu estatuto, o senador chamou uma ambulância e deu indicações para o levarem à morada do seu "cardiologista", que era, claro, a morada do estúdio de televisão, onde a sua augusta pessoa prontamente relatou o episódio, no ar e em directo, elogiando a sua própria capacidade de desenrascanço.

João Gato in Boina Frigia


Lincoln relembra-nos que o conservador é aquele que vive no meio da tensão permanente entre o poder político e o direito natural. A vida civilizada depende do equilíbrio entre estas duas margens. O conservador é o seu guardião. É a terceira margem, algures no meio do rio. É assim este bicho estranho, o conservador ou, como se diz deste lado do atlântico, o conservador-liberal. Alguém que, não negando os lúciferes e demais arcanjos mal dispostos, está sempre à procura dos «better angels of our nature» (p. 155).

Henrique Raposo in Atlantico

Claro como a água

Claro meu caro Paulo que quem devia ter assumido um papel de grande desgaste e exposição, para já não falar de responsabilidade, numa CML tão exposta e tão política devia ser quem menos experiencia tem, quem menos estaleca política tem...
[adenda]
Quem é que deveria acumular os pelouros? A Rosália Vargas?
Sobre independentes... ainda acredita que existem?
Deixe-me adivinhar... o Paulo é.... Independente?!

terça-feira, agosto 07, 2007

Musica para teses


Pelouros na CML. O super-vereador

O vereador da Câmara de Lisboa Marcos Perestrello vai assumir a vice-presidência da autarquia e os pelouros da Higiene Urbana e Espaço Público, Desporto, Obras Municipais e Mercados, revelou à Lusa o gabinete da presidência.
De acordo com a distribuição de pelouros, o presidente da Câmara, António Costa (PS), passa a deter os pelouros da Segurança e Actividades Económicas, conforme anunciou durante a campanha eleitoral, e Marcos Perestrello, eleito em quarto lugar na lista socialista, aparece como um «super-vereador».
Sob dependência de Marcos Perestrello ficará a EMEL (Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Lisboa) e a EMARLIS (Empresa Pública Municipal de Águas Residuais de Lisboa), a ligação entre a Câmara e as juntas de freguesia, a ligação à SIMTEJO, à VALORSUL e ao MARL (Mercado Abastecedor da Região de Lisboa).
O vereador fica com a tutela do Departamento de Segurança Rodoviária e Tráfego, Direcção Municipal de Ambiente Urbano, com excepção do departamento de Ambiente e Espaços Verdes, Direcção Municipal de Projectos e Obras, Departamento de Abastecimentos, Departamento de Desporto Social da Direcção Municipal de Acção Social, Educação e Desporto.
O presidente, António Costa, terá sob a sua dependência a Polícia Municipal e o Regimento de Sapadores Bombeiros, Direcção Municipal de Segurança e Tráfego, com excepção do Departamento de Tráfego, o Turismo de Lisboa e a LISPOLIS (Associação para o Pólo Tecnológico de Lisboa).
São igualmente da tutela de António Costa, o Gabinete de Auditoria Interna, Departamento de Apoio à Presidência, o Departamento de Apoio aos Órgãos do Município, Direcção Municipal de Actividades Económicas, com excepção do Departamento de Abastecimentos.
O vereador Manuel Salgado acumula com o Urbanismo, que já tinha sido anunciado ficar sob a sua tutela, Planeamento Estratégico, a EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) e as Sociedades de Reabilitação Urbana (SRU).
Eleito em segundo lugar na lista do PS, Salgado ficará com a Direcção Municipal de Planeamento Urbano, Direcção Municipal de Gestão Urbanística, Direcção de Conservação e Reabilitação Urbana e Departamento de Planeamento Estratégico.
O vereador Cardoso da Silva, o detentor anunciado do pelouro das Finanças, ficará igualmente responsável pelos pelouros do Património e Recursos Humanos e a tutela das finanças de todas as empresas municipais e participadas.
São da sua competência as direcções municipais dos Serviços Centrais, Recursos Humanos, Finanças, o Departamento do Património Imobiliário e a AMBELIS.
O pelouro da Cultura ficará com a vereadora Rosália Vargas, que também é responsável pela Educação e Juventude.
A Empresa de Gestão e Equipamentos Culturais (EGAC), a Orquestra Metropolitana de Lisboa e as direcções municipais da Educação e Cultura ficam igualmente com Rosália Vargas.
A vereadora Ana Sara Brito ficará responsável pela Habitação e Acção Social, a empresa que gere os bairros municipais, GEBALIS, a Direcção Municipal de Habitação, o Departamento de Acção Social da Direcção Municipal de Acção Social e desporto.
Ana Sara Brito, antiga deputada municipal, ficará ainda encarregue da ligação entre a Câmara e a Assembleia Municipal.
O vereador do Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes, com quem o PS estabeleceu um acordo pós-eleitoral, terá a tutela dos Espaços Verdes e Plano Verde.
Sá Fernandes fica com o Departamento de Ambiente e Espaços Verdes e assuntos relativos ao Plano Verde e com a Agência Municipal de Energia e Ambiente, Lisboa E-Nova.

Via TSF

domingo, agosto 05, 2007

Polémica na cultura


Luis,

Gratos pelas palavras de apreço.
Não entendi a questão da «marcação de agenda». Não penso que me imiscuí nas agendas, pessoais ou colectivas, deste ou daquele blogue. Pelo contrário, pouco me interessam. Também não ando a tentar passar algum tipo de agenda pessoal, não me confundas, por favor, com outros bloggers da praça.
Limito-me a comentar e reflectir sobre o que me interessa, de forma livre e independente. Chateia, para dizer a verdade, que invés de se aproveitar os «casos Dalila» para se debater, de forma responsável, honesta e transparente, Política (com P maiúsculo) se faça deste mais um «número de um circo cada vez mais vazio e balofo». Chateia viver num país de superfície, sem profundidade. Nada se analisa nem se inscreve. Tudo se opina e verbaliza.
Escrevias, num post recente, que tudo hoje é popular, populista, populismo.
Bem sei, e estou farto.
Para quando a qualidade?

sábado, agosto 04, 2007

Diversos




Teste de Verão. Óptimo.

Polémica na cultura (3)

Comunicado de Imprensa do Instituto Português de Museus.

Lisboa. Medida 1

O meu caro amigo Carlos Castro, sobre a primeira medida da «gestão Costa» em Lisboa, a questão dos assessores na CML, deixou o seguinte comentário (no Tugir):

Credibilizar a gestão, assumir transparência

A reunião de Câmara desta manhã, que decorreu à porta fechada, aprovou por unanimidade o limite máximo de 94 cargos, sendo 67 assessores e 27 funcionários administrativos no novo executivo

Primeira boa medida. Depois do descalabro de assessores dos anos anteriores, a gestão socialista da Câmara de Lisboa imprime credibilidade e transparência na gestão municipal. António Costa entra com o pé direito e cumpre, desde já, o seu compromisso com os lisboetas: rigor.

CMC

Meu caro Carlos,
Desculpa a reprimenda, mas sem bons assessores não há eleito que faça alguma coisa... Há vezes que a fuga para o populismo fácil é apenas solução para encher. O rigor está na transparência e na responsabilização da escolha, não no número de contratados.
A vida política tem de se deixar de esconder atras de demagogias faceis (não é o teu caso Carlos, que fique claro) e assumir, definitivamente, o papel que os recursos desempenham. No caso do pessoal auxiliar, qualquer eleito necessita de ter uma pequena entourage consigo. Só assim consegue «produzir» em condições. Agora que se assuma isso, que se tornem transparente os processos de recrutamento do pessoal político e que se responsabilize quer quem contrata, quer quem é contratado.
Agora que não se pense que se faz melhor política sem assessores, adjuntos ou outros nomeados que tal. A boa política faz-se com competência, transparência e responsabilidade.
É aí que está o rigor.

sexta-feira, agosto 03, 2007

Acordo PS -BE



O Acordo entre o PS e o BE para a governação de Lisboa pode ser lido, na íntegra, aqui.

Estes devem pensar que são portugueses...



Não, espera! Estes ganharam o campeonato do Mundo.

Polémica na Cultura II


Parece que o episódio da Dalila Rodrigues está aí para aquecer a silly season. Pelo menos aqui, aqui, e aqui já vi comentários ao acontecido. Também aqui já opinei, se bem que de leve, sobre o que pensava sobre o tratamento jornalístico dado à situação.
Quero, agora, acrescentar algumas reflexões.
1. Continuo a defender que não estamos perante nenhuma exoneração ou despedimento. A entidade tutelar do MNAA decidiu, com legitimidade, não reconduzir a Dalila no cargo de directora do Museu. É o Ministério da Cultura que tem e define o critério para a recondução ou não dos directores dos museus à sua tutela. Não podemos, com certeza, esperar que o cargo de directora da MNAA seja pessoal e intransmissível, e que a Dalila permaneça no lugar enquanto ela decidir. Não, quem decide é o Ministério. Aqui não há discussão.
2. Agora, põe-se em causa dois problemas: o do critério de avaliação e o da qualidade das políticas culturais.
3. Sobre a avaliação, a Ministra, se quer ser tomada como séria, tem de assumir publicamente o porquê da não recondução de Dalila no cargo. Repare-se que a Ministra da Cultura pode adiantar uma série de considerações legítimas e aceitáveis, desde a quebra de confiança, à mudança de política no Ministério, etc. Não pode é, no meu ponto de vista, ficar calada. Tem de se expor ao escrutínio e à responsabilização. Qualquer Estado democrático avançado é confrontado com as suas decisões políticas. Tem de ser normal e natural que os Ministros expliquem as suas decisões, não numa lógica desculpatória, mas numa atitude responsabilizadora, transparente e activa. Só assim pode a política sair da penumbra dos gabinetes, das decisões escondidas e das suspeita caciquista.
4. A Ministra da Cultura tem toda a legitimidade de ter feito o que fez. Tem é que o assumir, e acartar com a responsabilidade dos seus actos, para o bem e para o mal.
5. Depois há a questão da política cultural seguida por este ministério e este governo. E aqui há muito que criticar. Mas, atenção, a crítica não vem de agora, não é exclusiva a este executivo, nem atinge apenas as políticas culturais do Estado português. A verdade é que não temos política cultural no nosso país. Nem no Estado, nem nas Câmaras. Este é que deveria ser o verdadeiro debate. E neste ponto não vejo intervenções políticas nem «reportagens jornalísticas».
6. Não se entende como é que as Instituições culturais deste país não tem autonomia - artística, financeira e pedagógica – para poderem se desenvolver. Sabemos que para se desenvolver um projecto institucional são necessários vários anos, décadas mesmo, e não é com a permanente instabilidade da incerteza das direcções que se consegue a tal linha coerente que permita o desenvolvimento, crescimento e cimentação das nossas principais instituições culturais (e este é um ponto a favor da permanecia da Dalila).
7. Agora, não chega a estabilidade. Tem de haver objectivos, patamares a alcançar. Tem de haver a capacidade de avaliação do trabalho, e aí poderem ser assumidamente confrontadas as responsabilidades dos diversos promotores culturais, desde directores a chefes de divisão, a secretários de Estado e à próprio titular do cargo da Cultura. E voltamos ao problema da avaliação. Como se faz, quem a assume, quem a defende, quem se responsabiliza.
8. Depois há ainda o problema da centralidade administrativa. Há, geneticamente, neste país, um forte controlo centralista, que alguns – populistas – querem chamar de estalinista e colar à imagem deste governo. Pois este executivo não é diferente do anterior, como não é diferente da antiga governação da CML (para dar dois exemplos) na relação com a descentralização responsabilizada. Não a prática. Ponto. Como não descentralizava Carmona Rodrigues a relação com as Bibliotecas e Museus da cidade de Lisboa. Como não o fazia Pedro Roseta.
9. O problema é do Estado. Do sistema. Porque não confia, não descentraliza, não responsabiliza. Esta é o verdadeiro debate. Não o fait divers da Dalila Rodrigues, independentemente dos méritos que a senhora tenha.
10. Também todo o trabalho que CCB tinha feito nos últimos 10 anos foi deitado ao lixo com a birra do Berardo, e poucos se importaram; também todo o departamento cultural da CML deixou de existir nos últimos anos, e também poucos se importaram.
11. Estamos perante um puro aproveitamento político populista e demagógico de uma situação paralela. Que se debata o que importa, não o que enche o olho.

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