domingo, agosto 05, 2007

Polémica na cultura


Luis,

Gratos pelas palavras de apreço.
Não entendi a questão da «marcação de agenda». Não penso que me imiscuí nas agendas, pessoais ou colectivas, deste ou daquele blogue. Pelo contrário, pouco me interessam. Também não ando a tentar passar algum tipo de agenda pessoal, não me confundas, por favor, com outros bloggers da praça.
Limito-me a comentar e reflectir sobre o que me interessa, de forma livre e independente. Chateia, para dizer a verdade, que invés de se aproveitar os «casos Dalila» para se debater, de forma responsável, honesta e transparente, Política (com P maiúsculo) se faça deste mais um «número de um circo cada vez mais vazio e balofo». Chateia viver num país de superfície, sem profundidade. Nada se analisa nem se inscreve. Tudo se opina e verbaliza.
Escrevias, num post recente, que tudo hoje é popular, populista, populismo.
Bem sei, e estou farto.
Para quando a qualidade?

5 comentários:

Luís Novaes Tito disse...

A qualidade, meu caro, reside na Gestão da Mudança. Aí mesmo.

E gerir a mudança é saber aproveitar o bom, aproveitar os ensinamentos e tentar fazer melhor.

Enquanto os que provam forem afastados pelos incapazes não vamos a lado nenhum.

Este é o grande problema, considere-se ou não, demagógico ou populista.

Se não tivermos o espírito suficientemente aberto para perceber e adoptar o que nos pode levar à qualidade, bem podemos andar todos a debater o sexo dos anjos, como é saber se a palavra é demitido, despedido ou não reconduzido.

Os efeitos estão perdidos e a coisa só se fez da maneira como foi feita por incapacidade de quem o fez (e há aqui decisão política, embora até isso já se tente esconder).

Aliás isto não é novidade para ti, porque já o disseste de forma diferente no teu segundo texto sobre o assunto.

Abraço

Nota:
Sobre a questão de agenda:

Quando alguém está a debater uma questão e alguém tenta desviar para outra, isso é marcação de agenda. Acredito que o não tenhas feito por mal, mas entrar num debate para dizer que o importante é fazer outro, fez-me responder daquela forma.

Adjectivos disse...

Quem são "os incapazes"? Já agora gostava de saber...

Luís Novaes Tito disse...

Os incapazes são os que apresentam resultados abaixo do esperado, Clara.

Esses é que terão de ser alvo de reconversão.

Bem se podem unir nos abaixo-assinados que quiserem, porque os resultados apresentados são aquilo que se sabe.

Museus vazios, deficites sem qualquer sentido, abandono do património que lhes está entregue, etc.

Será que já se esqueceu, por exemplo das jóias da coroa portuguessa que foram roubadas no norte da Europa? Será que já esqueceu que esse património não foi devidamente salvaguardado?
Onde estão os responsáveis? Onde está o ressarciamento da irresponsabilidade e da incapacidade para ocuparem os lugares que ocupam?

Temos de ter a nossa mente aberta para aprendermos com os melhores.
Esta é que é a solução para a maior parte dos nossos problemas.

R.O. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
R.O. disse...

Inteiramente de acordo com a questão da urgência da qualidade, tal como escreveu José Reis Santos!
> Roteia

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