Eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa
Em 5 de Outubro de 2005, um conjunto de cidadãos reuniu-se junto à antiga Sede da PIDE/DGS, reafirmando o protesto público contra a conversão daquele edifício em condomínio fechado, sem que nele figurasse qualquer menção adequada à memória da resistência de tantas portuguesas e portugueses à Ditadura do Estado Novo que vigorou durante quase 50 anos.
Desta iniciativa cívica resultou a criação do Movimento “Não Apaguem a Memória! movimento plural e aberto que, ao longo de quase dois anos, realizou diversas acções nos locais simbólicos da resistência à Ditadura e desenvolveu uma série de contactos com os Órgãos de Soberania, Assembleia da República e Governo, a nível central e local, bem como com Ordens Profissionais (Arquitectos e Advogados).
Motivado pela exigência da salvaguarda, investigação e divulgação desta memória colectiva, este conjunto de iniciativas culminou com a entrega ao Presidente da Assembleia da República de uma Petição, actualmente em discussão na Assembleia da República, subscrita por mais de seis mil cidadãos, para que seja cumprido – em colaboração com o conjunto dos poderes públicos e a sociedade civil – o “Dever de Memória” do Estado português.
Porque sem memória não há Futuro.
Lisboa, à imagem do País, teve ao longo dos 48 anos de ditadura um longo percurso de momentos e locais que conduziram ao 25 de Abril.
No momento em que estão na ordem do dia as eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa, o Movimento Cívico Não Apaguem a Memoria! entende questionar as candidaturas às eleições intercalares de Lisboa sobre qual a posição que a Câmara Municipal de Lisboa deve assumir face a:
1. Criação de um Museu da Resistência e da Liberdade situado no centro histórico de Lisboa sendo para o efeito utilizadas as instalações da antiga cadeia do Aljube.
2. Criação, organização e manutenção de um Núcleo museológico localizado no edifício-sede da ex-PIDE/DGS, em Lisboa, que venha dignificar a memória do sofrimento causado a tantos portugueses que por lá passaram (aliás no seguimento dos compromissos assumidos pela anterior vereação)
3. Construção de um Memorial em homenagem aos presos políticos da Ditadura fascista do Estado Novo.
4. Toponímia urbana que permita assinalar os locais da memória da resistência à Ditadura e da celebração da Liberdade, enquanto património histórico da cidade.
5. Celebração de Protocolos e apoios a iniciativas de divulgação das questões da Resistência e da Liberdade na rede escolar e circuito cultural da cidade de Lisboa (programas temáticos em datas apropriadas).
6. Estimulo à investigação histórica neste domínio, disponibilizando recursos e meios, em colaboração com o Museu da Resistência.
7. Criação do Roteiro da Resistência e da Memória da Cidade de Lisboa.
O Movimento Cívico Não Apaguem a Memória!
Em 5 de Outubro de 2005, um conjunto de cidadãos reuniu-se junto à antiga Sede da PIDE/DGS, reafirmando o protesto público contra a conversão daquele edifício em condomínio fechado, sem que nele figurasse qualquer menção adequada à memória da resistência de tantas portuguesas e portugueses à Ditadura do Estado Novo que vigorou durante quase 50 anos.
Desta iniciativa cívica resultou a criação do Movimento “Não Apaguem a Memória! movimento plural e aberto que, ao longo de quase dois anos, realizou diversas acções nos locais simbólicos da resistência à Ditadura e desenvolveu uma série de contactos com os Órgãos de Soberania, Assembleia da República e Governo, a nível central e local, bem como com Ordens Profissionais (Arquitectos e Advogados).
Motivado pela exigência da salvaguarda, investigação e divulgação desta memória colectiva, este conjunto de iniciativas culminou com a entrega ao Presidente da Assembleia da República de uma Petição, actualmente em discussão na Assembleia da República, subscrita por mais de seis mil cidadãos, para que seja cumprido – em colaboração com o conjunto dos poderes públicos e a sociedade civil – o “Dever de Memória” do Estado português.
Porque sem memória não há Futuro.
Lisboa, à imagem do País, teve ao longo dos 48 anos de ditadura um longo percurso de momentos e locais que conduziram ao 25 de Abril.
No momento em que estão na ordem do dia as eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa, o Movimento Cívico Não Apaguem a Memoria! entende questionar as candidaturas às eleições intercalares de Lisboa sobre qual a posição que a Câmara Municipal de Lisboa deve assumir face a:
1. Criação de um Museu da Resistência e da Liberdade situado no centro histórico de Lisboa sendo para o efeito utilizadas as instalações da antiga cadeia do Aljube.
2. Criação, organização e manutenção de um Núcleo museológico localizado no edifício-sede da ex-PIDE/DGS, em Lisboa, que venha dignificar a memória do sofrimento causado a tantos portugueses que por lá passaram (aliás no seguimento dos compromissos assumidos pela anterior vereação)
3. Construção de um Memorial em homenagem aos presos políticos da Ditadura fascista do Estado Novo.
4. Toponímia urbana que permita assinalar os locais da memória da resistência à Ditadura e da celebração da Liberdade, enquanto património histórico da cidade.
5. Celebração de Protocolos e apoios a iniciativas de divulgação das questões da Resistência e da Liberdade na rede escolar e circuito cultural da cidade de Lisboa (programas temáticos em datas apropriadas).
6. Estimulo à investigação histórica neste domínio, disponibilizando recursos e meios, em colaboração com o Museu da Resistência.
7. Criação do Roteiro da Resistência e da Memória da Cidade de Lisboa.
O Movimento Cívico Não Apaguem a Memória!
Sem comentários:
Enviar um comentário