Acabo de receber, por vários amigos, a notícia:
Um "blogue do não" usou nas suas páginas uma canção minha, para, em ultima análise, promover os seus pontos de vista em relação ao referendo de Domingo.
Para mim, não é um assunto novo. Muitas vezes,cançoes inteiras foram usadas em contextos ampliados—e muitas vezes amplificados. E muitas outras se apropriaram de frases minhas para dizer—e pensar—outras coisas. Goste ou não goste (e gosto várias vezes) acho que tudo isso faz parte de qualquer acto creativo. Se não o quisesse expor a esse risco, guardava-o na gaveta.
Só que há limites, claro.
Desde já, neste caso enganaram-se, não só na intenção, mas no próprio título da canção.
Em vez de "Espalhem a notícia" deviam ter posto (e postado) "Chamem a polícia"...
A minha canção é uma elegia à qualidade da vida, e tambem à alegria consciente de dar à luz um novo ser.
Nada que se pareça com humilhação, falsas promessas de apoio a gravidezes indesejadas, sugestões de trabalho comunitário para substituir penas de prisão, e outra pérolas que tais.
E sim, sim à vida que a canção exalta e reconhece.
Espalhem a notícia.
Um "blogue do não" usou nas suas páginas uma canção minha, para, em ultima análise, promover os seus pontos de vista em relação ao referendo de Domingo.
Para mim, não é um assunto novo. Muitas vezes,cançoes inteiras foram usadas em contextos ampliados—e muitas vezes amplificados. E muitas outras se apropriaram de frases minhas para dizer—e pensar—outras coisas. Goste ou não goste (e gosto várias vezes) acho que tudo isso faz parte de qualquer acto creativo. Se não o quisesse expor a esse risco, guardava-o na gaveta.
Só que há limites, claro.
Desde já, neste caso enganaram-se, não só na intenção, mas no próprio título da canção.
Em vez de "Espalhem a notícia" deviam ter posto (e postado) "Chamem a polícia"...
A minha canção é uma elegia à qualidade da vida, e tambem à alegria consciente de dar à luz um novo ser.
Nada que se pareça com humilhação, falsas promessas de apoio a gravidezes indesejadas, sugestões de trabalho comunitário para substituir penas de prisão, e outra pérolas que tais.
E sim, sim à vida que a canção exalta e reconhece.
Espalhem a notícia.
Sérgio Godinho
Espalhem a notícia.
3 comentários:
Então o Sérgio já te escreve cartitas e coloca textos no blog? Estás muito bem relacionado. Eu, se fosse ele, também estaria preocupada com o uso indevido de um texto meu por um blog do não, mas gostava de ver que blog é esse, ou é segredo?
É o bloguedonao.blogspot.com.
Efemeridade.
De: José dos reis Santos.
Efêmera sensação feliz...
Seus olhos, como estrela cadente,
Repentina, luzente,
Riscou meu céu na multidão.
Era um mar de pessoas...
E assim como no verde oceano,
Procuro entre conchas,
Algas, e rochas, cavalos marinho,
A minha estrela cadente;
doce ilusão...
Boa noite!
Este José dos reis Santos é poeta do Brasil e mora no estado do Paraná. Autor do livro Fogo água de poemas.
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