Estava a trabalhar (a rever um livro para publicação - espero - em breve) quando me deparei com esta pérola:
PCP (m-l) também concluiria: “o essencial da nossa concepção da literatura e da arte está já dito. Terminamos com as palavras do grande mestre do realismo socialista Andrei Jdanov: «Eu penso que cada escritor soviético pode dizer seja a que burguês obtuso for, seja a que filisteu for, seja a que escritor burguês for que lhe fale do carácter tendencioso da nossa literatura: “Sim, a nossa literatura soviética é tendenciosa, e isto orgulha-nos, porque a nossa tendência é que nos queremos libertar os trabalhadores e todos os homens do jugo da escravatura capitalista”».
Parte da citação é retirada de F. Pereira de Moura, A. Proença Varão, A. Borges Coelho, Avelino Rodrigues, Daniel Sampaio e Carlos Caldeira, Esclarecer o eleitor. Inquérito aos partidos políticos, Fernando Ribeiro de Mello/edições Afrodite, s.l., 1975.
Inquérito elaborado por Francisco Pereira de Moura, António Proença Varão, António Borges Coelho, Avelino Rodrigues, Daniel Sampaio e Carlos Caldeira e contando com a colaboração de Jorge Sampaio, Marcelo Rebelo de Sousa, Mário Sottomaior Cardia, Vilaverde Cabral e Fernando Ribeiro de Mello. (adiante F. Pereira Moura et al) em 1974-1975.
O livro em preparação é sobre a Assembleia Constituinte.
1 comentário:
Por coisas como estas é que a História Cultural em Portugal a partir dos anos 30 me aborrece... O neo-realismo e afins mutilou a imaginação dos nossos escritores.
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