É o "preso por ter cão, preso por não ter"... Deve ser isto a que chamam pertencer ao primeiro mundo. E a decisão vai ensinar o espertinho a, na próxima, respeitar os contratos que assina. A minha única pergunta é: e se o tal Reeves fosse um homem sério?
"O inglês Reeves acaba de ser condenado a quinze meses de prisão. A inglesa Ryder andava farta da vida e contratou o Reeves para a ajudar. Pagou-lhe 11000 euros para ele arranjar um assassíno profissional que a matasse.
Ele embolsou o dinheiro mas, nada. Admirada por não estar morta, ela pediu-lhe satisfações. Reeves disse-lhe que não tinha arranjado o artista, mas ele próprio daria conta do recado, se o preço dobrasse. Ela pagou. Mas, outra vez, nada. Então, ela meteu-o em tribunal por quebra de contrato. Foi por isso que Reeves foi condenado, quinze meses! E levou com um ralhete da juíza por não ter cumprido o prometido."
in Correio da Manhã, 19 de Janeiro de 2006
Se fosse nos USA e ABUSA a pobre Ryder, até então desgostosa com a sua existência, teria recebido uma quantia choruda que lhe haveria de ter restituido a vontade de viver.
PS - que raio de mundo é este em que um gajo tem de pagar uma quantia considerável (e dobrá-la) para ter acesso à única coisa que é certa nesta vida: a morte? Sra. Ryder, ou a senhora é muito pouco expedita ou não sei o que se passa! Porque é que não se atirou de uma ponte em vez de lixar a vida ao pobre Reeves? Se havia dúvidas em relação à eficiência do método que eu sugeri, também podia por a cabeça na linha do comboio, ou estava com medo que os atrasos provocados fossem imputados aos seus descendentes?
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