O PSD marcou um congresso extraordinário para 17-18 de Março e, pelo que diz o DN, Marques Mendes já começou a temer pelo cargo.
Caso se concretizem a criação de eleições directas para líder, poderá haver um segundo congresso para eleger nova liderança. Neste momento, não sei se os cavaquistas não apoiariam um outro candidato... António Borges, Manuela Ferreira Leite?
Poderão me dizer que tais personagens não se deixariam desgastar num período de oposição tão grande. Afinal, faltam 3 anos e meio para o fim da legislatura.
Mas quem diz que a legislatura chega ao fim...
Cavaco!
2 comentários:
Acho que a sua leitura dos acontecimentos está totalmente desfasada da realidade. A liderança do PSD não está em causa, nem vai ser discutido nesse congresso extraordinário. Nem tão pouco acho que alguém no seu perfeito juízo acreditará que o Cavaco irá dissolver o governo com o cinismo e secura que o Diogo pretende implicar.
Sinceramente, acho que o congresso foi marcado exactamente com o intuito de não dar hipóteses aos Cavaquistas. Este é o momento mais complicado de fazer oposição a Marques Mendes, depois da vitória das autarquicas e das presidênciais. Mesmo que altere os estatutos para a eleição directa do líder, nada o obriga a fazer já essa eleição. Logo, só o será daqui a dois anos! E daqui a dois anos é muito perto das legislativas (a um ano) para ele perder a eleição (na altura, negociar-se-à acessos às listas de deputados). Marques Mendes irá presidir ao PSD até às eleições legislativas. Até porque acredito que Cavaco vai deixar (est)a legislatura chegar ao fim...
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